terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sentir dor nas costas é normal?

Para você sentir dor nas costas é normal? Dor na coluna que dura mais de três ou seis meses é um sinal de alerta. Se você costuma sentir dores todos os dias, por longo períodos, está na hora de procurar um especialista para tratar o problema. A seguir, saiba quais são os maus hábitos do dia a dia responsáveis pela maioria dos casos de dores nas costas:


  • 1
    Salto alto
    É um dos vilões de uma coluna saudável. Ele altera o eixo corporal, levando a uma compensação na coluna, pés e dedos. A longo prazo, além de dores em diferentes regiões da coluna, a mulher pode apresentar joanetes, formações doloridas nos pés que também podem alterar a forma de caminhar.  O salto do dia a dia não deve ultrapassar a altura de cinco centímetros. Para festas ou momentos de lazer recomenda-se evitar o chamado salto agulha, mais propícios a causar dores nas costas e até quedas. Prefira sapatos com plataforma na parte da frente ou modelos anabela. Eles são mais estáveis e confortáveis por que distribuem melhor a força ao longo do pé.
  • 2
    Mau uso do computador
    Ppassar horas sentada em frente ao computador mau posicionado é uma verdadeira bomba para a coluna. A posição sentada é a pior de todas para a coluna. Para evitar dores nas costas, é preciso ajustar a tela do computador, cadeira e altura da mesa individualmente. O uso de notebooks é ainda mais prejudicial para a coluna, quando comparado ao desktop: Se você passa o dia todo trabalhando com um computador portátil é preciso colocá-lo em um suporte específico, mantendo a tela do notebook sempre na altura dos olhos. Fazer pausas para alongar a coluna também é uma boa alternativa para evitar incômodos. 
  • 3
    Usar a bolsa sempre no mesmo ombro
    O mau hábito de carregar a bolsa com excesso de peso sempre do mesmo lado leva ao desnivelamento dos ombros e uma inclinação da coluna para o lado oposto, afetando também a musculatura do pescoço. Como consequência, surgem dores e disfunções em diferentes pontos da coluna. A longo prazo, podem ocorrer processos degenerativos mais sérios e até hérnias de disco. Para resolver o problema, recomenda-se levar apenas o necessário, diminuindo o peso, além de trocar a bolsa de ombro várias vezes ao dia, acostumando o lado oposto. O uso de mochilas pode ser um recurso, já que distribuem melhor o peso entre os ombros. Para que não tragam mais danos, seu conteúdo não deve ultrapassar 10% do peso corporal. 
  • 4
    Afazeres domésticos
    A maioria das pessoas que sente dor nas costas durante os afazeres domésticos é sedentária e sem condicionamento físico adequado. A prática regular de exercícios físicos evita o problema, desenvolvendo músculos que protegem a coluna e outras regiões do corpo.  A dica para não sentir dores durante a limpeza da casa: Pessoas altas devem optar por rodos e vassouras com cabos mais longos, abaixar sempre flexionando os joelhos e evitar carregar peso, como baldes cheios de água ou vasos com terra e planta. Para passar roupa, a tábua deve ficar na altura da osso da bacia. Também é preciso usar um apoio (pode ser um tablado de madeira ou um livro grosso) para descansar as pernas alternadamente. 
  • 5
    Má alimentação
    Uma alimentação desequilibrada, pobre em nutrientes, pode agravar o quadro de dor.O mineral magnésio é um relaxante muscular natural e sua carência pode provocar fadiga dos músculos, entre eles, aqueles que protegem a coluna. A substância pode ser encontrada em vegetais folhosos verde escuros, amêndoas e arroz integral. O excesso de açúcar refinado, frituras e alimentos industrializados pode levar a um quadro de inflamação, desequilibrando o organismo, e piorando o grau de dores diversas. Este processo pode ser atenuado com o consumo de sardinha, salmão e linhaça, que são ótimas fontes de ômega-3. Estudos recentes sugerem que pacientes com carência de vitamina D são mais propensos a dores. Neste caso, 15 minutos diários de sol são suficientes para evitar o problema.  

    Fonte: http://gnt.globo.com/bem-estar/noticias/Cinco-atitudes-do-dia-a-dia-que-provocam-dores-nas-costas.shtml
  • segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

    Dor na coluna

    Dor na coluna: veja como identificar o problema através dos sintomas

    Conviver com dores nas costas sem tratamento pode prejudicar diferentes órgãos e funções motoras. Em geral, as dores na coluna tem relação com alterações nos discos intervertebrais, músculos, ligamentos e nervos, que podem ter início em diversas regiões do corpo. Incômodos nas pernas, nos braços e até aquela dor de cabeça persistente podem estar ligadas a problemas de coluna.

    Saber identificar o tipo de dor nas costas pode ajudar muito no diagnóstico e tratamento do problema. As dores nas costas tendem a seguir um padrão de acordo com o tipo. Dores musculares costumam dar sensação de peso, tensão e cansaço, que piora no final do dia. Já uma dor de origem neural provoca queimação, choque, fisgada e formigamento na região. A dor óssea pode ocorrer por uma ampla variedade de doenças, como a osteoporose, e pode prejudicar muito a qualidade de vida do paciente. Neste caso, ela provoca sensação de aperto, peso e fisgada, piorando com o esforço físico. Na foto, veja como identificar a dor na coluna através de sintomas que, nem sempre, começam na região das costas:



    domingo, 20 de janeiro de 2013

    Método STS (Strength Training Strategies)

      

    O ACSM – American College of Sports Medicine (Colégio Americano de Medicina Esportiva), há muito tempo demonstra que a saúde está diretamente relacionada à capacidade aeróbia, à flexibilidade e à força dos indivíduos. 
    Desta forma, qualquer modalidade de exercício físico que seja capaz de melhorar ou recuperar estes parâmetros, são úteis ao ser humano e pode se considerado terapêutico. É sobre este pilar que é executada a modalidade de exercício comumente chamada de: 



    O termo musculação, que na realidade é traduzido como “ação muscular” é confundido muitas vezes somente como exercícios físicos com pesos. Isto induz a se pensar que a musculação é exclusivamente realizada para fisiculturismo ou hipertrofia. 

           Mas, qualquer técnica de “ação muscular” que oferece resistência suficiente ao movimento, para a recuperação físico-funcional, manutenção ou aprimoramento atlético, pode ser entendida como musculação. 

           Termos comuns citados pelo ACSM são Strength Training (Treinamento de Força) e Resistive Training (Treinamento de Resistência), cujo segundo é na realidade é uma modalidade de treinamento de força.

    Vários são os estudos que demonstram os benefícios dos “exercícios resistidos” no aprimoramento da composiçao corporal e no equilíbrio das relações hormonais/metabólicas humanas. 

            O Método STS (Strength Training Strategies) é uma técnica de treinamento de força, e seus fundamentos podem ser utilizados nos diversos campos de atuação das ciências que norteiam o movimento humano. 

           Sendo assim, podemos destacar destas ciências a Fisioterapia e a Educação Física como potenciais usuárias do método, pelo próprio fim que destina suas atuações profissionais.


     A partir da década de 90, houve um aumento significativo de produções científicas que comprovassem os benefícios dos exercícios resistidos (glicolíticos) sobre as populações especiais, onde se enquadram os idosos, diabéticos, hipertensos e obesos. Já que a referência de exercício para esta população seria a aplicação de exercícios aeróbios (oxidativos), poucas eram as metodologias que direcionavam seus focos para o exercício resistido, ou musculação propriamente dita. 

            Aproveitando estes referenciais científicos, foi moldado o Método STS (Strength Training Strategies) de Musculação Terapêutica. Onde o STS é a abreviação da aplicação de “estratégias para a aplicação de treinamentos e tratamentos de força”, já que o termo “Strength Training” era, e ainda o é, encontrado em grande número de artigos científicos relativos ao exercício resistido. 

            O que este Método possui como fundamento e estratégia, é a aplicação de 05 (cinco) pilares neurofisiológicos, que foram discutidos ao longo de 10 anos (de 1989 a 1999) pela equipe de profissionais do Centro Brasileiro de Fisioterapia (CEBRAF), para que atingisse o formato atual. Os fundamentos são:

    Execução de movimentos funcionais; 
    . Controle contínuo da freqüência cardíaca; 
    . Comando verbal; 
    . Estímulo óculo-motor; 
    . Estímulo pelo toque.

    O Método STS pode ser aplicado de forma completa ou parcial. Exemplo de execução completa, é a atuação do profissional de educação física em aplicação de sessão de Personal Training, ou de um fisioterapeuta na aplicação da Cinesioterapia Contra-resistida. 

            O mesmo profissional da fisioterapia pode aplicar padrões de movimento sem caracterizar uma sessão com todos os fundamentos. Assim como um profissional de educação física pode aplicar muitos fundamentos do STS, em sua atividade profissional.

            O que caracteriza principalmente o método é que o mesmo se vale da monitorização contínua da freqüência cardíaca enquanto o paciente/aluno realiza os padrões funcionais de exercício, não permitindo que a mesma fique abaixo ou acima da faixa de treinamento, ou tratamento


    Pode ser aplicada em qualquer tipo de indivíduo, desde atletas até pessoas comprometidas clinicamente, como diabéticos, cardiopatas, obesos, Idosos e até em funcionários de empresas.

    Os exercícios desta metodologia possuem caráter funcional de movimento, isto é, estes movimentos são próprios para a atividade do corpo humano, e ideais para a manutenção da força e flexibilidade normais.

    Em atletas, possui o diferencial de permitir a melhora da performance por potencializar a qualidade da seleção das fibras musculares para o ato desportivo. Para tanto, estes exercícios são realizados em equipamentos especiais ou utilizando pesos livres, ou seja, halteres e caneleiras.

    Para a prescrição de carga, leva-se em consideração a capacidade cardíaca de cada indivíduo, e a evolução dos exercícios são totalmente baseadas na freqüência cardíaca, personalizando o treinamento, diminuindo a margem de erros e acelerando o ganho de força e flexibilidade.

    Desta forma, a monitorização contínua da freqüência cardíaca, e a execução de movimentos funcionais, caracterizam o método, em relação ao treinamento personalizado.

    QUAL O OBJETIVO?

    Permitir que o nível de condicionamento físico dos indivíduos submetidos a esta modalidade de treinamento, melhorem a sua Qualidade de Vida através:
    • Da diminuição de seu percentual de gordura (emagrecimento),
    • Do ganho de força muscular,
    • Da melhora da flexibilidade,
    • Da diminuição da dependência de medicamentos,
    • E em caso de empresas, permita que os funcionários e colaboradores permaneçam em níveis físicos de normalidade, e conseqüentemente evite lesões osteomusculares relacionadas às atividades desempenhadas. 
    Para indivíduos que possuem perfil de atletas, ou são submetidos a treinamento físico específico, esta metodologia:
    • Favorece o aumento do seu desempenho, por permitir que o movimento específico
    do seu treinamento seja potencializado, induzindo ao aumento da performance.

    COMO REALIZAR?

    Avaliações:
    1. Realiza-se uma avaliação funcional para determinação do nível de condicionamento físico/funcional, através da realização de Padrões com carga em peso livre.
    2. Para ser submetido ao treinamento funcional, o atleta deve ter a sua capacidade cardiorrespiratória avaliada, em um teste ergoespirométrico, para parâmetros futuros de desempenho e melhora.
    3. Para indivíduos não atletas, pode ser aplicada equação de predição deste teste.

    Prescrições:
    1. Uma vez percebendo que o nível de condicionamento físico/funcional encontra-se abaixo do normal, determina-se a qual o volume de carga (peso) que se poderá suportar dentro da sessão, para melhorar a coordenação, o equilíbrio, força e flexibilidade.
    2. A sessão de Musculação Terapêutica pelo Método STS pode funcionar como uma aula de exercícios de grupo, quando aplicada nas empresas, academias ou em reabilitação cardiopulmonar. E sessões de Personal Training, ou Fisioterapia, quando o tratamento for individualizado. De qualquer forma, os praticantes utilizam somente pesos livres (halteres) e caneleiras de baixa carga, onde a mesma é determinada por parâmetros de sua freqüência cardíaca.

    Técnica de Alexander...



    "A maioria das pessoas cai em um hábito mecânico de pensamento tão facilmente como elas caem em um hábito mecânico corporal que é a conseqüência imediata" F. M. Alexander 

    Problemas como rouquidão, bronquite e dor nas costas podem ser agravados pelos maus hábitos corporais. Sendo assim, a proposta dessa técnica australiana é fazer um bom uso do corpo para ter saúde.

    O australiano Frederick Matthias Alexander era um ator bem- -sucedido no final do século XIX. Conhecido por seu exímio talento como declamador das obras de Shakespeare, Alexander viu sua carreira ruir quando uma rouquidão crônica praticamente lhe roubou toda a voz. Desacreditado por seus médicos — que não conseguiam descobrir o porquê de o problema se manifestar quase sempre durante suas declamações —, ele passou a observar minuciosamente seu corpo. Por fim, concluiu que sua postura e seus pensamentos estavam influenciando negativamente o desempenho de sua voz e seu processo de respiração. Nascia, assim, a Técnica de Alexander, abordagem que visa reconhecer, entender e impedir a repetição de atitudes que afetam a coordenação neuromuscular. “Trata-se de um processo educacional no qual aprendemos a evitar aqueles hábitos que, sem nos darmos conta, criam tensões, enrijecimentos e dores. Eles afetam não só os movimentos, mas também o modo de pensar, sentir e agir”, resume Ana Thomas, professora e membro da Associação Brasileira da Técnica Alexander (ABTA).
    Um dos carros-chefes da Técnica de Alexander é o procedimento batizado de Controle Primário. Ele busca harmonizar a relação da cabeça com o pescoço e as costas, provocando menos tensão na musculatura. Seus benefícios, entretanto, são extensos e vão muito além do aprimoramento do aporte vocal.















    Um estudo feito em parceria pelas universidades inglesas de Southampton e Bristol, por exemplo, elegeu a Técnica de Alexander como a melhor alternativa para reduzir dores nas costas. A pesquisa dividiu 579 voluntários que sofriam com o problema em quatro grupos, de acordo com o tipo de tratamento: atendimento normal, massagem, massagem com aulas de Técnica de Alexander e apenas aulas específicas de Técnica de Alexander.


    A surpresa foi que os pacientes submetidos à prática australiana apresentaram uma média de 3 dias de dores, contra 21 dias das demais abordagens. “São infinitas as possibilidades de alcance da técnica, sendo o controle da tendinite e da bronquite asmática algumas dessas possibilidades. Entretanto, esses benefícios são simplesmente efeitos de um trabalho sobre nossos próprios hábitos. É como um novo ‘uso de si mesmo’”, esclarece Ana, fazendo uso e destacando a frase que dá nome a um dos livros de Alexander publicados no Brasil.
    Em 2008, um estudo publicado pelo British Medical Journal mostrou que a Técnica de Alexander é benéfica para o tratamento de dor crônica nas costas, mas, de acordo com  Lopes, ela também pode auxiliar no tratamento de dificuldades respiratórias, hérnia de disco, má postura, lesões por esforços repetitivos (LER), síndromes de fadiga crônica, problemas nas articulações, estresse e dificuldades de aprendizagem ou no desempenho de atividades cotidianas e profissionais.“Observam-se também  mudanças nos estados mentais e emocionais, proporcionando menor agitação e ansiedade”, conclui.
    Outro importante diferencial da técnica é uma avaliação personalizada do aluno. São justamente as necessidades vivenciadas em seu dia a dia que pautarão as atividades desenvolvidas em cada sessão. “Trazemos o cotidiano para a aula. Por ser um trabalho voltado para a vida real e prática, trabalhamos as necessidades de um músico com seu instrumento, de alguém que trabalha muitas horas digitando diante do computador, do esportista, do ator, da dona de casa, entre outros exemplos”, completa a terapeuta.
    A rigidez muscular e a má postura prejudicam o funcionamento geral do corpo, provocando desde dor nas costas a perda de produtividade profissional. A Técnica de Alexander promove a harmonia dos movimentos para melhorar a qualidade de vida.
    Como funcionam as sessões?
    As aulas de Técnica de Alexander geralmente são individuais e duram aproximadamente 45 minutos. Elas envolvem uma avaliação musculoesquelética do aluno quando parado e em movimento. Presta-se, ainda, uma atenção especial na liberação indesejada da cabeça, no pescoço e na tensão muscular ao longo da coluna vertebral. Para completar, a abordagem não visa movimentos mecânicos e repetitivos: o professor guia o aluno com toques sutis e orientações verbais para que ele vivencie uma nova experiência de se mover, respirar, ouvir e sentir. “O corpo não é sustentado por uma postura, mas por um conjunto de estruturas corporais e mentais. Com a T.A., o que chamamos de postura é efeito de um corpo harmonioso, coordenado e ativo. Brinco que ela condena à liberdade”, decreta a professora Ana Thomas.


    5 RAZÕES PARA CONHECER O MÉTODO

    1. Um dos focos da abordagem é a tensão muscular, que interfere negativamente nos reflexos, na coordenação motora, e pode acarretar em perda de produtividade no ambiente profissional.
    2. As aulas estimulam o alinhamento correto da coluna, dos ombros e também da cabeça. O objetivo buscado é evitar ou diminuir as dores nas costas, nos ombros, assim como torcicolos.
    3. A T.A. melhora a qualidade da expressão vocal. “Para nos expressarmos por meio da fala e do canto, usamos inúmeros movimentos corpóreos. Quanto mais organizado e livre eles estiverem, tanto melhor serão suas respostas”, explica Ana.
    4. A técnica proporciona a consciência de que cada pessoa é responsável pelas condições de funcionamento de seu corpo, sendo igualmente apta a corrigir hábitos prejudiciais à saúde.
    5. A T.A. também melhora a respiração de forma significante.



    sábado, 19 de janeiro de 2013

    Articulação temporomandibular e cintura escapular


    A articulalção temporomandibular (ATM) é a articulação da madíbula com o crânio e deve trabalhar de forma simétrica. Relacionada com as articulações da coluna cervical e cintura escapular, a ATM trasforma-se em um perceptível pêndulo, conseqüentemente sua distonia provocará distúrbios posturas diretos na coluna cervical e na cintura escapular, promovendo assim, alterações posturais que podem acometer a coluna lombar e os membros inferiores.
    A ATM é uma articulação sinovial, ou seja, apresenta um espaço entre os ossos, preeenchido por um líquido lubrificante especial, o líquido sinovial, também chamado de sinóvia. Nesta articulação existe também um disco, conhecido como disco articular, e sua principal função é amortecer o excesso de carga.
    As articulações temporomandibulares com freqüência apresentam alterações em seu funcionamento biomecânico, gerando a condição conhecida como disfunção temporomandibular. A ATM, que articula o crânio e a mandíbula pode ser tanto da parte muscular, ligamentar e nervosa mastigatória, quanto cervical. Estas articulações funcionam em conjunto.
    Os sinais e sintomas desta disfunção são:
    * Dores de cabeça ou pescoço;
    * Ruídos articulares (estalos);
    * Zumbidos no ouvido ;
    * Limitação de abertura bucal (oclusão);
    * Desgaste nos dentes (bruxismo);
    * Dificuldades na mastigação.

    Normalmente as dores nos ombros e na cervical decorrente da ATM estão associadas à musculatura postural da cabeça que é acessória da mastigação, como por exemplo o trapézio (que sai do crânio para os ombros e coluna), o esternocleidomastoieo (do crânio para a clavícula e o esterno) e os músculos supra e infra-hioideos que participam da abertura da boca e estão direta ou indiretamente ligados à chamada cintura escapular, que é a “cintura” dos ombros.

    Há um músculo em especial, que quando afetado, reflete diretamente no omoplata/escápula (aquele osso da “asa” da parte posterior do ombro) que é o músculo omohioideo que vai do omoplata até o osso hióide que está conectado com a mandíbula.

    Entretanto determinar quando um problema na ATM é o responsável por dor na cervical e nos ombros não é algo muito simples de se fazer…

    Uma radiografia e/ou uma ressonância cervical podem ser necessárias para checar se não há um problema na própria cervical antes de se pensar em atribuir a culpa à ATM. Nestas situações, um fisioterapeuta e um médico com experiências em cervicopatias (doenças da região cervical) podem ser grandes aliados na detecção do problema. A dificuldade maior é quando se encontra algo também nas ATM´s… E aí, a dúvida que aparece é definir se são dois problemas em paralelo ou se um tem relação com o outro. Nesse ponto, estudos combinados de eletromiografia e posturologia podem lançar algumas luzes sobre o caso em questão.

    Em particular, o que tenho percebido é que na maior parte das vezes o paciente já possui um problema na cervical que se agrava com uma alteração da musculatura acessória da ATM (músculos do pescoço e ombros). Nesses casos, ao tratar a ATM, ocorre uma melhora da queixa ligada à cintura escapular mas que fica limitada ao tanto que a lesão cervical permitir que melhore.

    Os casos envolvendo postura, dor cervical, nos ombros e ATM costumam ser bem complexos e exigem bastante de todos os profissionais envolvidos, entretanto há uma coisa que facilita o tratamento: um diagnóstico precoce!

    Fique esperto!

    quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

    BOA POSTURA NA GESTAÇÃO E NA AMAMENTAÇÃO!


    A gravidez provoca grandes mudanças na vida da mulher, nos ossos, nas articulações e nos músculos, além de todas as outras alterações sistêmicas.
    Sabe-se que ocorrem, também, mudanças no centro da gravidade, à medida que a barriga cresce, ele é deslocado para frente, o que implica grande mudança na imagem corporal.
    O peso extra na frente do corpo sobrecarrega a coluna lombar, aumentando as curvaturas normais que existem na coluna, o que implica falta de comodidade para sentar, andar, dirigir e até mesmo dormir.


    BOA NOTÍCIA: Mudança de hábito e as adaptações da rotina diária favorecem o bom convívio com tais inconvenientes e permitem que a gestação seja um período marcado por momentos de conforto e prazer...

    CUIDADOS BÁSICOS
    Uma gestante deve evitar levantar e carregar peso!
    Evite usar salto alto!

    Prefira pedir auxilio para outra pessoa. No entanto, objetos leves podem ser carregados desde que os traga muito próximos ao tronco.
    Flexione as pernas, segure-os com as duas mãos e concentre o peso do corpo nos joelhos.
    As roupas devem ser adequadas à estação.
    Dar preferência para vestidos, pois são mais confortáveis e fáceis de vesti-los, não limitam os movimentos e mantêm a postura favorável à ação dos músculos perineais e permitem uma melhor ventilação.

    Orientações Posturais Básicas
    n  Levantar da cama: antes de levantar-se, mexer as mãos e pés com movimentos circulares para lubrificar estas articulações, preparando-as para o movimento.
    n  Virar-se de lado e apoiar o tronco sobre o cotovelo, levando as pernas para fora da cama.
    n  Evitar levantar flexionando o tronco para frente, pois esta posição promove um afastamento dos músculos reto abdominais, prejudicando assim a função de sustentação dos órgãos abdominais e sua ação durante o período expulsivo.


    Melhor posição deitada
    POSTURA x AMAMENTAÇÃO

    ATENÇÃO!!
    A amamentação na posição e tempo adequados, somados ao não uso de chupeta e mamadeira possibilitam, não só o desenvolvimento da posição correta da língua durante a deglutição, mas também da respiração nasal com a boca sempre fechada, que mais tarde se refletirá em boa capacidade de concentração na escola, comportamento tranqüilo, menor chance de infecções respiratórias (bronquites, asma) e um melhor funcionamento do aparelho digestivo livre de doenças alérgicas e infecciosas.

    Amamentando
    n  Sente numa poltrona confortável de preferência com braços e utilize uma pequena banqueta para apoio dos pés. 
    n  Utilize um travesseiro para apoiar seu braço e o bebê de tal maneira que este fique na altura do seio.
    n  O corpo do bebê deverá estar de encontro ao seu.

    Sentada:         


    Deitada:

                                       Amamentando GÊMEOS!




    PREVINA AS DORES!

    Mantenha a postura correta!














    Alongue-se!
















    Faça exercícios!













    Meia: evita edemas (inchaços)


















    Cinta: evita as dores nas costas


















    Almofada da gestante




















    Almofada de amamentação











    LEMBRE-SE:
    Amamentar deve ser um prazer para mãe e filho!