quinta-feira, 27 de junho de 2013

FISIOTERAPIA PARA O LABIRINTO

Especialista aponta eficácia de método de reabilitação baseado em exercícios personalizados
Mais de 300 quadros clínicos distintos, com mais de 2 mil causas possíveis, tornam o diagnóstico das doenças do labirinto um desafio para qualquer especialista na área da otorrinolaringologia. Apesar do grau de dificuldade no diagnóstico, doenças como a “labirintite”, que podem se manifestar de maneiras diversas, com sintomas inusitados, são consideradas benignas na maioria das vezes.

Hoje, busca-se primeiro detectar com maior exatidão as causas dos problemas no labirinto, explica a otorrinolaringologista, com subespecialidade no campo chamado otoneurologia, Heiko Yokoy. A partir daí, o especialista consegue fechar um diagnóstico em 90% dos casos. Ela chama a atenção para o que entende ser uma revolução, alcançada com o trabalho dos últimos 15 anos, em termos de labirinto: a reabilitação vestibular, uma fisioterapia direcionada para o labirinto, com “enorme sucesso terapêutico”.

Trata-se de exercícios específicos, feitos sob orientação do médico. Essa reabilitação é “altamente personalizada”, com exercícios variados e diferentes indicações. Há pacientes que fazem a reabilitação no consultório. Contudo, a maior parte, segundo a especialista, faz os exercícios em casa, durante um período de tempo. A única coisa que precisa é “ter vontade de melhorar e disciplina”. A resposta num paciente de média idade e crianças costuma surgir logo – “ com 30 dias o paciente já esta 70% melhor”.

É um método que avalia como, “superinteressante” porque “não tem efeito colateral, é eficaz e não traz transtorno para o paciente” que, muitas vezes, já tem outros problemas de saúde. “Depois que surgiu a reabilitação vestibular, o sucesso terapêutico aumentou muito.” Sabe-se, segundo ela, que 90% dos pacientes tem uma resposta boa ao método e “a grande maioria dos casos fica completamente assintomática”.
FISIOTERAPIA

A literatura e a prática diária demonstram que a eficácia da fisioterapia é dependente de um conjunto de procedimentos e rotinas diagnósticas. O fisioterapeuta deve buscar a identificação e os aspectos quali-quantitativos do distúrbio cinético-funcional dos órgãos e sistemas do equilíbrio acometidos (Quadro 01).Ao sistematizar uma rotina diagnóstica adequada, o profissional encontra-se em condições de prescrever e administrar um tratamento apropriado. O paciente pode ser portador de distúrbio vestibular primário que permanece ativo ou pode simplesmente estar com seqüelas resultantes de uma pobre compensação do SNC após um evento labiríntico prévio. Esta distinção é crucial ao se considerar o uso da Reabilitação Vestibular.

REABILITAÇÃO NAS DESORDENS VESTIBULARES

A introdução dos exercícios como modalidade terapêutica foi idealizada na década de quarenta por Cawthorne [1944] e Cooksey [1946]. Entretanto, mais recentemente, os fisioterapeutas vêm tornando-se mais interessados na Reabilitação Vestibular (RV).

Dados recentes da literatura, baseados em estudos controlados, demostraram a eficácia da RV, no qual classificaram dois grandes grupos de problemas vestibulares periféricos que se beneficiaram do programa: vestibulopatias de origem biomecânica => Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) e aquelas originadas por lesão funcional ou hipofunção vestibular uni ou bilateral.

A VPPB é a presença de um ou mais canais semicirculares excitados inadequadamente, sendo a causa mais comum de vertigem. As manifestações clínicas incluem a ocorrência de sintomas objetivos, tais como as reações tônicas posturais (músculos) e o nistagmo, e através de queixa subjetiva, a vertigem. Os sintomas são disparados por mudança de posição da cabeça. É mais comum na mulher que no homem, e pouco freqüente em crianças. Ocorre, espontaneamente, em 50% de todos os pacientes que foram vítimas de traumas cranianos, labirintites ou hipofluxo da artéria vestibular anterior (esta artéria supre os canais superior e lateral do utrículo e a artéria vestibular posterior supre o sáculo e seu canal posterior). A remissão espontânea é comum, mas as recorrências podem ocorrer.

Fisiopatologicamente, a VPPB possui dois mecanismos para explicar seus sinais e sintomas. Um mecanismo seria a cupulolitíase (nistagmo de posicionamento com duração superior a um minuto), onde haveria uma degeneração dos otólitos (debris) utriculares que depositariam-se, na maioria dos casos, à ampola do ducto semicircular posterior, tornando a crista ampular (sensor de movimento rotatório) sensível a movimentos lineares. A outra etiologia seria a ductolitíase (nistagmo de posicionamento com duração inferior a um minuto), resultante de debris otolíticos que entrariam pelo braço longo do canal semicircular posterior, movendo-se pelo seu interior sob ação da gravidade. O nistagmo é do tipo rotatório/vertical, fatigável, com tempo de latência de 01 a 10 segundos, aproximadamente.

Na maioria dos casos de VPPB, o acometimento é unilateral. No entanto, aproximadamente 8% dos pacientes apresentaram a VPPB bilateral em canais semicirculares posteriores, caracterizado por nistagmo de posicionamento vertical para cima e rotatório anti-horário em decúbito lateral direito e nistagmo de posicionamento vertical para cima e rotatório em decúbito lateral esquerdo, à manobra de Dix-Hallpike com Sistema de Videonistagmoscopia infravermelha. Na maioria dos casos, a hipótese diagnóstica é compatível com ductolitíase. Apenas 2%-4% apresentam cupulolitíase. Em todos indica-se a terapia otoneurológica integrada (tratamento etiológico, RV, orientação nutricional, modificação de hábitos e medicação antivertiginosa). A manobra de reposicionamento canalítica de Epley pode ser aplicada inicialmente nos casos de ductolitíase. Assim como, a manobra liberatória de Sémont nos casos de cupulolitíase. Alguns casos de baixa intensidade pode ser indicado exercícios de Brandt-Daroff (Fig 01). Os pacientes apresentam melhora importante dos sinais e sintomas (nistagmo e vertigem). Os resultados são equivalentes aos encontrados nos casos unilaterais. Tais manobras foram, também, modificadas pela fisioterapeuta norte-americana Susan Herdman,PT,PhD [2007].
Vários fatores devem ser levados em consideração na escolha do tratamento apropriado em VPPB. Alguns itens incluem a detecção precisa do canal afetado, os fatores de morbidez e a habilidade do paciente em aderir às exigências do tratamento. A escolha do tratamento é baseada na identificação precisa do canal envolvido e a resultante direção do nistagmo.

Na Lesão Vestibular Unilateral Periférica, o olhar fixo, à prova da poltrona rotatória, apresentará nistagmo do lado afetado e de curta duração, comparado ao lado são. O objetivo da FL é diminuir a resposta maior do lado contra-lateral, através de uma série de exercícios combinados com rotações da cabeça e movimento dos olhos, associados com reeducação da marcha e equilíbrio.

Na Hipofunção Vestibular Bilateral Periférica, é comum observar a presença de oscilopsia (sensação que o ambiente se move nos planos horizontal ou vertical), instabilidade postural e alteração da marcha. Um estudo observacional prospectivo não-controlado em 22 pacientes demonstrou melhora dos sintomas em 11 (50%) pacientes submetidos à RV, com melhora estatisticamente significativa na marcha dos pacientes submetidos a exercícios vestibulares padronizados.


FISIOTERAPIA: (adaptado de Susan Herdman,PhD,PT - 2007).
- História / Anamnese: (adaptado de Susan Herdman,PhD,PT - 2007).
- Sintomas subjetivos: (alta confiabilidade v= 0.97)
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE:
CritérioScore
 Sem incapacidade(sint. Pobres)
0
 Sem incapacidade (sint. Algo preocupante)1
 Incapacidade média (faz tarefas comuns)2
 Incapacidade moderada (não faz tarefas comuns)3
 Incapacidade severa recente (licença médica)4
 Incapacidade severa confirmada5
(Fonte: SHEPARD, NT; TELIAN, AS; SMITH-WHEELOCK, M. Habituation and Balance Retraining: A Retrospective Review. Neurol. Clin 8: 459, 1990).
- História funcional (nível de atividade prévia e atual).
- Expectativas do(a) paciente.







EXAME CLÍNICO:
a) Testando (Ref. Oculomotor e Ref. Vestíbulo-ocular / RVO)
Sala iluminada: movs. Extra-ocular, diplopia, inclinação, perseguir, sacádicos, nistagmo espontâneo ou por olhar fixo.
RVO= c/ movimentos lentos e rápidos da cabeça.
(c/ cartão) acuidade visual com cabeça parada e durante oscilação suave da cabeça.
Com lentes de Frenzel: Nistagmo espontâneo e por olhar fixo; C/ agitação da cabeça; Induzido por pressão do tragus; Induzido por hiperventilação (psic?); Nistagmo posicional.
b) Sensibilidade:
Propriocepção, tato fino, vibração, cinestesia, dor, testes quantitativos (limiar de vibração, diapasão).
Visão: acuidade e campo.
c) Coordenação (provas cerebelares): quadrantes superior e inferior.
Prova dos braços estendidos, Diadococinesia; calcanhar-tíbia; fixação postural.
d) Amplitude de movimento= passivo e ativo.
e) Força muscular = preensão, tronco, extremidades.
f) Desvio postural
g) Teste movimento e posição (Dix-Hallpike, Brandt-Daroff, outros)
h) Equilíbrio sentado
i) Equilíbrio estático (olhos abertos e fechados)
Romberg, Romberg Sensibilizado (Barré), 01 perna (Fournier), plataforma.
j) Equilíbrio com sistemas sensoriais alternados (Shumway e Horak) => olhos abertos e fechados "cobrir a visão com abóboda" + espuma no chão - sob os pés.
k) Equilíbrio dinâmico (movimentos auto-iniciados):
- Teste de Duncan: teste da distância que pode ser alcançada inclinando (de pé e com fita métrica).
- Teste de Gabell e Simons: Funcional para idosos com risco de quedas.
- Teste de Unterberger-Fukuda: andando no mesmo lugar (1º- olhos abertos, 2º- olhos fechados). N= deslocamento até 50 cm; girar até 30º.
l) Marcha = normal, acelerado, lento, Marcha em estrela (Babinsky-Weil).
m) Avaliação funcional da marcha: percurso com obstáculo; atividades com dupla-tarefa (marcha no mesmo lugar + degrau + bola).
n) Questionário DHI (Jacobson et al, 1990).
Quadro 01- Fisioterapia: Roteiro Cinético-Funcional. Fonte: HERDMAN, SJ. Vestibular Rehabilitation. Third Edition. Pa: FA Davis Co; Contemporary Perspectives in Rehabilitation. Philadelphia, 2007. Herdman, SJ. Vestibular Rehabilitation.3ª Edition. Pa: FA Davis Co; Phyladelphia, 2007.

REABILITAÇÃO NAS DESORDENS VESTIBULARES
A introdução dos exercícios como modalidade terapêutica foi idealizada na década de quarenta por Cawthorne [1944] e Cooksey [1946]. Entretanto, mais recentemente, os fisioterapeutas vêm tornando-se mais interessados na Reabilitação Vestibular (RV).
Dados recentes da literatura, baseados em estudos controlados, demostraram a eficácia da RV, no qual classificaram dois grandes grupos de problemas vestibulares periféricos que se beneficiaram do programa: vestibulopatias de origem biomecânica => Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) e aquelas originadas por lesão funcional ou hipofunção vestibular uni ou bilateral.
A VPPB é a presença de um ou mais canais semicirculares excitados inadequadamente, sendo a causa mais comum de vertigem. As manifestações clínicas incluem a ocorrência de sintomas objetivos, tais como as reações tônicas posturais (músculos) e o nistagmo, e através de queixa subjetiva, a vertigem. Os sintomas são disparados por mudança de posição da cabeça. É mais comum na mulher que no homem, e pouco freqüente em crianças. Ocorre, espontaneamente, em 50% de todos os pacientes que foram vítimas de traumas cranianos, labirintites ou hipofluxo da artéria vestibular anterior (esta artéria supre os canais superior e lateral do utrículo e a artéria vestibular posterior supre o sáculo e seu canal posterior). A remissão espontânea é comum, mas as recorrências podem ocorrer.
Fisiopatologicamente, a VPPB possui dois mecanismos para explicar seus sinais e sintomas. Um mecanismo seria a cupulolitíase (nistagmo de posicionamento com duração superior a um minuto), onde haveria uma degeneração dos otólitos (debris) utriculares que depositariam-se, na maioria dos casos, à ampola do ducto semicircular posterior, tornando a crista ampular (sensor de movimento rotatório) sensível a movimentos lineares. A outra etiologia seria a ductolitíase (nistagmo de posicionamento com duração inferior a um minuto), resultante de debris otolíticos que entrariam pelo braço longo do canal semicircular posterior, movendo-se pelo seu interior sob ação da gravidade. O nistagmo é do tipo rotatório/vertical, fatigável, com tempo de latência de 01 a 10 segundos, aproximadamente.
Na maioria dos casos de VPPB, o acometimento é unilateral. No entanto, aproximadamente 8% dos pacientes apresentaram a VPPB bilateral em canais semicirculares posteriores, caracterizado por nistagmo de posicionamento vertical para cima e rotatório anti-horário em decúbito lateral direito e nistagmo de posicionamento vertical para cima e rotatório em decúbito lateral esquerdo, à manobra de Dix-Hallpike com Sistema de Videonistagmoscopia infravermelha. Na maioria dos casos, a hipótese diagnóstica é compatível com ductolitíase. Apenas 2%-4% apresentam cupulolitíase. Em todos indica-se a terapia otoneurológica integrada (tratamento etiológico, RV, orientação nutricional, modificação de hábitos e medicação antivertiginosa). A manobra de reposicionamento canalítica de Epley pode ser aplicada inicialmente nos casos de ductolitíase. Assim como, a manobra liberatória de Sémont nos casos de cupulolitíase. Alguns casos de baixa intensidade pode ser indicado exercícios de Brandt-Daroff (Fig 01). Os pacientes apresentam melhora importante dos sinais e sintomas (nistagmo e vertigem). Os resultados são equivalentes aos encontrados nos casos unilaterais. Tais manobras foram, também, modificadas pela fisioterapeuta norte-americana Susan Herdman,PT,PhD [2007].




fig.01-Exercícios de Bandt-Daroff. fonte: HERDMAN, SJ.Vestibular Rehabilitation. Third Edition. Third Edition. Pa: FA Davis Co; Contemporary Perspectives in Rehabilitation. Philadelphia, 2007.

Vários fatores devem ser levados em consideração na escolha do tratamento apropriado em VPPB. Alguns itens incluem a detecção precisa do canal afetado, os fatores de morbidez e a habilidade do paciente em aderir às exigências do tratamento. A escolha do tratamento é baseada na identificação precisa do canal envolvido e a resultante direção do nistagmo.
Na Lesão Vestibular Unilateral Periférica, o olhar fixo, à prova da poltrona rotatória, apresentará nistagmo do lado afetado e de curta duração, comparado ao lado são. O objetivo da FL é diminuir a resposta maior do lado contra-lateral, através de uma série de exercícios combinados com rotações da cabeça e movimento dos olhos, associados com reeducação da marcha e equilíbrio.
Na Hipofunção Vestibular Bilateral Periférica, é comum observar a presença de oscilopsia (sensação que o ambiente se move nos planos horizontal ou vertical), instabilidade postural e alteração da marcha. Um estudo observacional prospectivo não-controlado em 22 pacientes demonstrou melhora dos sintomas em 11 (50%) pacientes submetidos à RV, com melhora estatisticamente significativa na marcha dos pacientes submetidos a exercícios vestibulares padronizados.

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO VESTIBULAR:

Na Crise
- Eletroestimulação Cervical (semelhante ao aparelho TENS) => Corrente alternada, bifásica, freqüência (80 Hz), largura do pulso (100 - 150 cseg) e intensidade confortável para o paciente.
Os eletrodos são colocados na região paravertebral cervical (C2-C4) do lado não-afetado e na região do trapézio (fibras superiores) contralateral. Utilizam-se duas sessões diárias de 40 minutos. O objetivo é promover uma estimulação de fibras tipo A (grossas) (proprioceptivas) com influência do reflexo cérvico-espinhal, para propiciar uma ativação ascendente até ao nível dos núcleos vestibulares (tronco encefálico), simulando as informações que deveriam vir do labirinto acometido.

- Estimulações Plantares e na Região Cervical (Somatosensorial)
São baseadas em experiências cinesiológicas. As estimulações plantares (quadrante inferior) são realizadas através de técnicas proprioceptivas consagradas na Fisioterapia (equilíbrio com almofada sob os pés, por exemplo). Na região cervical, convém a aplicação das técnicas tradicionais que oferecem respostas interessantes para esta etapa do tratamento.

Fase Crônica
- Exercícios de Adaptação (RVO) => O especialista deve selecionar os exercícios mais indicados, de acordo com a necessidade do paciente. São exercícios posturais, com movimentos de cabeça, pescoço, olhos e podendo associá-los com a marcha.

Os resultados obtidos com as diversas técnicas de reabilitação são extremamente favoráveis, sendo recomendado o seu emprego rotineiro na terapêutica das vestibulopatias crônicas. Os exercícios supervisionados e personalizados, podem oferecer influências positivas para a estabilização dos sintomas e para redução da incapacidade inicial severa, além de apresentarem excelentes respostas nos casos mais recentes, quando comparados aos exercícios sem supervisão direta do fisioterapeuta.
 

Fonte: O Popular

terça-feira, 25 de junho de 2013

Corrida X Lesões - Previna-se!

Concomitante a pratica da corrida há um aumento dos riscos de lesões, sendo a principal as lesões músculoesqueléticas.  


Para se minimizar o risco de lesões e ter uma atividade saudável siga as nossas orientações:
  • Utilize os equipamentos apropriados, dê uma atenção especial a escolha do seu tênis;
  • Siga a risca o programa de treinamento realizado por profissionais competentes, que respeitem o limite do organismo de se recuperar após um treino ou competição;
  • Não mude subitamente a carga de treinamento, a intensidade dos treinos devem aumentar de forma gradativa, esperando a adaptação do sistema músculo-esquelético;
  • Aqueça-se antes dos treinos e competições, prepare os músculos para a atividade;
  • O alongamento também é importante desde que realizados de forma sistemática e com freqüência. Alongar somente antes das provas não há nenhum benefício;
  • Alimente-se e hidrate-se de forma correta, antes, durante e depois dos treinos;
  • Procure realizar o gesto motor de forma correta, converse com o seu treinador para lhe orientar a forma certa de correr;
  • Ao sinal de alguma dor, investigue sua origem logo no começo, o tratamento é mais rápido e menor a chance de a lesão se agravar.

Para que serve o aparelho de Ultrassom?

Autores: George Sabino e Diogo Carvalho Felício

Para entender melhor o funcionamento do ultrassom (US), precisamos conhecer um pouco mais sobre este recurso. O US terapêutico é um aparelho que produz uma onda mecânica (Figura 1), tal qual o som,  que produz uma vibração de alta frequência que: 1) movimenta os fluidos e estimula células; e 2) eleva a temperatura em tecidos profundos. Aquecendo uma estrutura profunda, como um ligamento, por exemplo, o US irá acelerar o metabolismo local, bem como reduzir a rigidez do tecido para que ele ganhe mobilidade. Entretanto, o US irá resolver o problema?
 
Figura 1: Demonstração das ondas (vibrações) produzidas pelo US. (Fonte: fisiorangel.blogspot.com)

Clinicamente, os principais usos terapêuticos do ultrassom incluem: cicatrização de feridas, alivio de dor, redução de edema e consolidação óssea (Figura 2). Porém, o US é um simples recurso físico, sua capacidade de, isoladamente, resolver um problema é limitada. Assim, o US deverá ser associado a outras estratégias de intervenções na Fisioterapia. Em 1995, a Associação de Fisioterapia Americana orientava que: “a aplicação de um recurso, na ausência de outros procedimentos terapêuticos ou intervenções educacionais, não deve ser considerada Fisioterapia”.

Figura 2: Aplicação do US sobre o punho de um paciente. (Fonte: fisioterapiahumberto.blogspot.com)

Para concluir podemos dizer que o ultrassom terapêutico tem um grande potencial terapêutico e, por tanto, tem sido aplicado a uma grande variedade de condições*. No entanto, vale ressaltar a importância de uma avaliação individualizada e associação com outras técnicas fisioterapêuticas para potencializar seus resultados. Na dúvida consulte e questione seu fisioterapeuta!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Devo alongar antes da atividade física?

ALONGAMENTO: devo alongar antes da atividade?


O alongamento antes de qualquer atividade física faz parte do aquecimento geral preparatório para iniciar uma atividade. Um dos objetivos é aumentar a amplitude de movimento e reduzir a resistência ao movimento, permitindo assim, a movimentação livre das articulações. Dessa forma, a seleção do alongamento deve ser relacionado com o tipo de atividade, por exemplo: se você vai jogar uma partida de futebol vale a pena aquecer e alongar com exercícios balísticos, ou seja, alongamentos que simulam os movimentos que você irá fazer no campo. Em relação às evidências científicas, atualmente ainda não há consenso nos estudos. Alguns trabalhos demonstram redução das lesões musculares com alongamento antes da prática esportiva, entretanto, outros estudos demonstram que alongar tem efeito prejudicial para a performance no salto vertical e corrida. Apesar desta divergência, de maneira geral a recomendação é alongar de 4 a 5 vezes durante 60 segundos os grandes grupos musculares que serão mais exigidos durante a atividade e depois, realizar um aquecimento com corridas e saltos leves que simulem os gestos da prática esportiva.

 Bom treino!

Referência bibliográfica:
To stretch or not to stretch: the role of stretching in injury prevention and performance. M P McHugh and C H Cosgrave. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports. 2009

Grupo protesta em Brasília contra sanção do Ato Médico


Profissionais de saúde ocuparam duas faixas do Eixo Monumental.
Projeto aprovado no Senado lista atividades exclusivas de médicos.


Com cartazes, o grupo, formado por psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos e dentistas gritava “Dilma, se não vetar, a saúde vai parar”. “Que a Dilma vete o projeto como um todo”, disse o psicólogo Abraham Feitosa. “[A sanção do projeto] Impactaria na liberdade de exercer a nossa profissão. Nós não precisamos de aval, somos credenciados, sindicalizados e também estudamos cinco anos para estar aqui.”

A manifestação foi organizada por meio de redes sociais. Por volta de 19h, o grupo fez um apitaço na altura do Congresso Nacional. De lá, seguiu para o Palácio do Planalto. A PM informou que 700 homens acompanham o protesto - o número de policiais foi reforçado como prevenção, após os atos realizados na Esplanada dos Ministérios na última semana.
[A sanção do projeto] Impactaria na liberdade de exercer a nossa profissão. Nós não precisamos de aval, somos credenciados, sindicalizados e também estudamos cinco anos para estar aqui"
Abraham Feitosa, psicólogo
Pelo texto aprovado, serão privativos dos formados em medicina atividades como diagnóstico de doenças, prescrição de medicamentos, cirurgias, internações, altas hospitalares, entre outros.
Com a aprovação pelos senadores, o projeto será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se sancionada pela presidente, que poderá fazer vetos, a lei entrará 60 dias após a publicação no "Diário Oficial da União".
Pelo texto , devem ser atividades exclusivas dos médicos qualquer tipo de procedimento invasivo, seja para fazer diagnóstico, terapia ou com fim estético, assim como a intubação traquial. Também fica privativa aos médicos a indicação de internação e nos serviços de atenção à saúde.
Já atividades como aplicação de injeções, coleta de sangue e curativos ficam autorizadas a outros profissionais de saúde, como enfermeiros, bem como atendimento em casos de pessoa sob risco de morte iminente.
O texto diz que serão "resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia".Pelo projeto, avaliações de caráter psicológico e nutricional, por exemplo, poderão ser realizadas pelos respectivos profissinais dessas áreas.
A nova lei também reserva aos médicos a direção e chefia de serviços médicos, exceto em funções administrativas. Pelo projeto, o ensino de disciplinas especificamente médicas em cursos de graduação ou pós-graduação é privativo de médicos, assim como a coordenação dos cursos de medicina.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PRESIDENTE DILMA, VETE O ATO MÉDICO!

Vamos votar PRESIDENTE DILMA, VETE O ATO MÉDICO!

http://peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N20540



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sentar-se corretamente ajuda a evitar o acúmulo de gordura e celulite





A postura errada contribui para a má circulação, o que eleva a chance da celulite
30/4/2011
Para combater a celulite e a gordura localizada não basta aderir às diversas técnicas de terapia, como drenagem e equipamentos que exterminam as gorduras indesejáveis. Segundo profissionais da área da fisioterapia, existem exercícios que ajudam a circulação sanguínea e podem promover o não aparecimento das celulites.

Você está curiosa para saber quais são os exercícios? Acalme-se, antes é preciso saber que a má postura dificulta a circulação sanguínea dos vasos linfáticos em áreas que ficam comprimidas pelos desvios posturais. Por isso, ficar muito tempo sentado, de maneira errada, pode ser um fator favorável ao acúmulo de gordura.

Outro ponto é relacionado à fraqueza muscular. Normalmente é necessário um fortalecimento muscular em academia, a fim de proporcionar um resultado mais expressivo. Mas, é claro, não basta seguir os exercícios à risca, é preciso associá-los a uma dieta.

O fisioterapeuta Vidigal Afonso Gasparini repassa algumas orientações. De acordo com ele, a postura correta é, ao sentar, apoiar o peso nos ísquios, dois ossinhos do quadril, localizados abaixo do corpo quando sentamos eretos. A outra dica é quando precisamos ficar de pé para usar o computador. Procure permanecer com o aparelho sobre uma mesa. A tela deve estar posicionada em uma altura que não seja necessária uma grande inclinação do pescoço, as mãos sempre apoiadas e a coluna ereta.

Caso fique na frente do computador para trabalhar, os pés devem estar apoiados no chão, a coluna reta, a lombar apoiada na cadeira e o ângulo do quadril entre 90 e 110º. Nunca vire o pescoço muito para cima ou para baixo, por isso o monitor deve ficar alinhado. Além disso, os antebraços devem estar apoiados na mesa e o mouse e os punhos na mesma direção que os braços.

Na hora de dormir é aconselhável utilizar um travesseiro que deixe o pescoço alinhado com o resto da coluna. Caso durma de lado, o ombro deve ser projetado um pouco para frente, para não ser amassado. As pernas devem estar alinhadas com o quadril, da mesma forma que na postura de pé, para isso use um travesseiro para manter o afastamento entre elas.

Quem gosta da posição barriga para cima precisa de um travesseiro tanto no pescoço quanto nas pernas, pois a coluna sempre deve estar alinhada.

FONTE: http://www.fisioterapiaatual.com.br/default.asp?Pag=6&Destino=NoticiasTemplate&CodigoNoticiaPortal=3035&Noticia=Sentar-se%20corretamente%20ajuda%20a%20evitar%20o%20acumulo%20de%20gordura%20e%20celulite

Dicionário de termos técnicos

Dicionário de termos técnicos

A_________________________________________


Abdução: Movimento de abertura ou afastamento de um membro, ou de um segmento do corpo, em relação ao seu eixo.    

Ablepsia: cegueira.

Abrasão: esfoladura, arranhão.

Abscesso: coleção de pus externa ou internamente.

Absorção: penetração de liquido pela pele ou mucosa.

Abstinência: contenção, ato de evitar.

Abordagens Craniossacrais e Miofasciais: Métodos de trabalho corporal que agem tanto de maneira reflexa como mecânica com a rede fascial do corpo.

Abordagens Energéticas: Métodos de trabalho corporal que funcionam com respostas sutis do corpo.

Abordagens Estruturais e de Integração Postural: Métodos de trabalho corporal, derivados da biomecânica do alinhamento postural e da importância das estruturas do tecido conectivo.

Abordagens Integradas: Métodos combinados de várias formas de massagem e estilos de trabalho corporal.

Abordagens Miofasciais: Estilos de trabalho corporal que afetam os tecidos conectivos, muitas vezes chamados de massagem de tecido profundo, manipulação de tecido mole ou liberação miofascial.

Abordagens Neuromusculares: Métodos de trabalho corporal que influenciam as respostas reflexas do sistema nervoso e sua conexão com a função muscular.

Abordagens Orientais: Métodos de trabalho corporal que se desenvolveram a partir de antigas técnicas chinesas.

Abreviação: Forma encurtada de palavras ou frases.

Abuso: Exploração, uso impróprio, maus:tratos, molestação, negligência.     

Acetilcolina: neurotransmissor mais abundante nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.   

Ácido acético: líquido claro, viscoso, solúvel em água. Quando resfriado abaixo de 16,7ºC sofre solidificação formando cristais brilhantes, incolores e transparentes com aspecto de gelo.

Acinésia: impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.

Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial.

Acne: doença inflamatória das glândulas sebáceas.

Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo

Acupressão: Métodos usados para tonificar ou sedar pontos de acupuntura sem o uso de agulhas.

Adaptação: Resposta a uma estimulação sensorial em que a sinalização do nervo é reduzida ou cessa.

Adenosa: tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.

Adiposo: gordura.

Adução: mover para o centro ou para a linha mediana.

Aeróbia: descreve um processo bioquímico que necessita ou que ocorre na presença de oxigênio gasoso (02).

Afagia: impossibilidade de deglutir.

Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.

Afebril: sem febre, apirético.

Afluxo: vinda para determinado lugar.

Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz.

Agrafia: não consegue escrever.

Algia: dor em geral.

Algidez: resfriamento das extremidades.

Álgido: frio.

Agudo: Termo que descreve uma condição em que os sinais e sintomas se desenvolvem rapidamente, duram um período curto de tempo, e depois desaparecem.

Alongamento Longitudinal: Um alongamento aplicado ao longo da direção da fibra dos músculos e dos tecidos conectivos.

Alongamento Transversal: Alongamento que puxa e torce o tecido conectivo contra a direção de sua fibra.

Alongamento: Tensão mecânica aplicada para alongar a unidade miofascial (músculos e fáscias); os dois tipos são o alongamento longitudinal e o transversal.

Alopecia: é a queda total ou parcial dos cabelos.

Aloplastia: (prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.

Alucinação: percepção de um objeto, que na realidade não existe.

Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos.

Ambliopia: diminuição da acuidade visual.

Amenorréia: falta de menstruação.

Amplitude de Movimento Ativo: Movimento de uma articulação pelo cliente sem qualquer tipo de assistência por parte do terapeuta de massagem.

Analgesia: abolição da sensibilidade á dor.

Anasarca: edema generalizado.

Ancilose: imobilidade de uma articulação.

Anemia: é a diminuição dos números de hemácias.

Anaeróbias: descreve um processo bioquímico que não necessita da presença de oxigênio gasoso (02).       

Anfiantrose: articulação que se movimenta muito pouco,ex.falange.

Aniridia: ausência ou falha da íris.

Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas.

Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes.

Anoretal: região referente ao anus e reto.

Anorexia: falta de apetite, inapetência.

Anosmia: diminuição ou perda completa do olfato.

Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos.

Anquitose: diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação

Anterior: a parte da frente.

Anuperineal: região referente ao anus e períneo

Anúria: ausência da eliminação urinaria ou Débito urinário inferior a 50ml por 24 horas .

Ânus: orifício de saída retal.

Apalestesia: perda do sentido das vibrações

Apático: sem vontade ou interesse para efetuar esforço físico ou mental.

Apelo: sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas.Desprovido de de prepúcio, circuncidado.        

Aponeuroses: fibra que substitui um tendão no músculo e serve para aderir o músculo ao osso.

Atipias citológicas: desvio da morfologia normal das células.

Avascular: relativo ao que não possui tecido de vascularização.


B_________________________________________


Bactéria: Células primitivas que não têm núcleo. As bactérias causam doença, secretando substâncias tóxicas que provocam dano nos tecidos humanos, tornando:se parasitas dentro das células humanas ou formando colônias no corpo que rompem a função normal.

Bainha Fascial: Uma folha fina de tecido conectivo usada para separação, estabilidade e pontos de ligação muscular.

Balanite: inflamação da glande ou da cabeça do pênis.

Balanopostite: inflamação da glande e do prepúcio.

Bandagem: enfaixe.

Banco de Dados: Todas as informações disponíveis que contribuem para a interação terapêutica. 

Barreira de Conforto: O primeiro ponto de resistência pouco antes de o cliente perceber qualquer desconforto na barreira fisiológica ou patológica

Barreiras Anatômicas: Estruturas anatômicas determinadas pela forma e encaixe dos ossos na articulação.

Barreiras Fisiológicas: O resultado dos limites na amplitude de movimentos impostos por nervo protetor e funções sensitivas para dar apoio a desempenho ótimo.

Barreira Patológica: Uma adaptação da barreira fisiológica que permite a função protetora para limitar, em vez de contribuir para o funcionamento ótimo.

Batida: Uma forma de tapotagem forte, envolvendo o uso do punho.

Bem:estar: O equilíbrio eficiente de corpo, mente e espírito, tudo funcionando de uma maneira harmoniosa para proporcionar qualidade de vida.

Benigno: que não ameaça a saúde nem á vida.Não maligno, como certos tumores, inócuo.

Benigno: Um termo que descreve o tipo de tumor que permanece localizado dentro do tecido no qual surgiu e não passa por mudanças malignas. Em geral, os tumores benignos crescem muito devagar.

Bilioso: referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile.

Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais.

Biópsia: extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico.A peça extirpada dessa maneira.

Blefarite: inflamação das pálpebras.

Blenofitalmia: secreção mucosa nos olhos.

Blenorréia: secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.

Blenúria: presença de muco na urina.

Bócio: hiperplasia da glândula tireóide.

Borra de café: aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue.

Bradicardia: diminuição dos batimentos cardíacos.

Bradipnéia: movimento respiratório abaixo do normal.

Braquialgia: dor no braço.

Bucal: oral, referente à boca.

Bursite: inflamação da bolsa sinovial.


C_________________________________________




Cadeira de Massagem: Uma cadeira especialmente desenhada que permite que o cliente fique sentado e/ou deitado, de forma confortável durante a massagem.

Cacofonia: voz anormal e desagradável

Cãibra: contração muscular, espasmódica e dolorosa.

Calafrio: contrações involuntárias da musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes.

Caquexia: desnutrição adiantada, emagrecimento severo.

Cefaléia: dor de cabeça.

Choque: síndrome que se manifesta com pele fria, queda de temperatura, cianose e morte.

Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio.

Cianótico: com cianose.

Ciclo ovulatório: ciclo mensal de desenvolvimento do folículo; ovulação e formação do corpo lúteo no ovário.

Ciclo de Dor:Espasmo:Dor: Contração constante de músculos que causa isquemia e estimula os receptores de dor nos músculos. A dor, por sua vez, inicia mais espasmos.

Ciência: O processo intelectual de compreensão através de observação, medição, acumulação de dados e análise das descobertas.

Cinesiologia Aplicada: Métodos de avaliação e trabalho corporal que usa um tipo especializado de teste muscular e várias formas de massagem e trabalho corporal para procedimentos corretivos.

Circulação Arterial: Movimento de sangue oxigenado sob pressão do coração para o corpo através das artérias.

Cirrose: fibrose com destruição do tecido.

Cistite: inflamação da bexiga.

Cistocéle: hérnia de bexiga.

Cistostomia: abertura de comunicação da bexiga com o exterior.

Citoplasma: fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente no interior das células e que circunda o núcleo celular.

Claudicação: fraqueza momentânea de um membro.

Clister: introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino.

Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante.

Coagulação: espessamento de um líquido formando coágulo.

Colecistectomia: remoção da vesícula biliar.

Colecistite: inflamação da vesícula biliar.

Cólica: dor espasmódica.

Colostomia: abertura artificial para saída de fezes a nível do cólon.

Colpoperineorrafia: operação reparadora em torno da vagina e períneo.

Colúria: presença de bilirrubina ou bílis na urina.

Coma: estado de inconsciência

Comedões: lesões causadas por bloqueio sebáceo no folículo pilos

Congênito: doença herdada no nascimento.

Congestão: acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo.

Constipação: retenção de fezes ou evacuações insuficientes.

Contaminação: presença de micróbios vivos.

Contratura: rigidez muscular.

Contraceptivo oral: método hormonal utilizado para evitar a concepção ou gravidez

Convalescença: caminha para o restabelecimento.

Convulsão: contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada.

Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos.

Cordialgia: dor no coração.

Costal: relativo as costelas.

Cromossomas: estrutura localizada no núcleo das células, composta de uma fita de DNA muito longa, associado à proteína, e que carrega toda a informação genética das características hereditárias de um organismo.

Curativo compressivo: curativos nas feridas que sangram.

Curativo frouxo: curativo em feridas que supuram.

Curativo seco: feito apenas com gaze.

Curativo úmido: quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos.

Cutâneo: referente à pele.

Cútis: derma.


D_________________________________________




Difusão: fenômeno de transporte de matéria em que um soluto é transportado devido aos movimentos das moléculas de um fluido.

DNA: polímero desoxirribonucleotídeo, material genético primário de todas as células.


E_________________________________________


 

Ectoderme: camada exterior de um embrião em desenvolvimento.

Eczema: dermatite pápulo:vesicular que ocorre como reação a agentes endógenos e exógenos, caracterizada na fase aguda por eritema, edema associado com um exsudato seroso entre as células da epiderme e um infiltrado inflamatório na derme, exsudação e vesiculação, e encrostamento e escamação.

Eletrólitos: condutor iônico, líquido, sólido ou pastoso, que ao ser dissolvido na água, forma uma solução que pode conduzir eletricidade.

Eritema: rubor cutâneo que ocorre em placas de tamanho e forma variáveis, provocado por congestão excessiva dos capilares

Eritrócitos: glóbulo vermelho, formado na medula óssea, que consiste em célula sem núcleo, de cor avermelhada, composta de proteína denominada hemoglobina, responsável pelo transporte do oxigênio que irá nutrir as células do organismo.

Escleroproteínas: nome genérico das proteínas de consistência dura, insolúveis na água, com alto peso molecular. Suas funções principais são estrutura e suporte.

Estrogênios: hormônios sexuais femininos produzidos pelos ovários, pelos testículos, pelas glândulas supra:renais, pela placenta e por outros tecidos produtores de esteróides. Responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e utilizados no tratamento da menopausa ou na preparação de produtos anticoncepcionais.


F_________________________________________




Fagocitose: englobamento de partículas sólidas pela célula, através da membrana celular: a partícula é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma.

Fase lútea: estágio do ciclo menstrual em que o endométrio se torna mais espesso e mais vascularizado

Fibrilas: pequenas fibras rearranjadas.

Flogose: enrubescimento e calor decorrentes de inflamação

Fosfatos: sais inorgânicos do ácido fosfórico


G_________________________________________




Gene: uma das unidades biológicas da herança, localizadas nos cromossomos; transmite a mensagem hereditária.

Glicosaminoglicanas: são glicídios de alto peso molecular formados pela polarização de uma unidade constituída por ácido urônico e hesoxamina. Doenças relacionadas são chamadas de mucopolissacaridoses. São poliânions (muitos grupos negativos) podendo ligar:se a muitos cátions (sódio, geralmente). São muito hidrófilas.

Glicoproteínas estruturais: são proteínas associadas a glicídios. Fibronectina é uma proteína de aderência para colágeno e glicosaminoglicanas.


H_________________________________________




Homeostase: processo sangüíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio dinâmico constante pelo organismo.

Hemoglobina: pigmento encontrado nas hemácias do sangue dos vertebrados, em alguns invertebrados e nos músculos dos mamíferos e das aves.

Hemoglobinúria: perda de hemoglobina através da urina.

Hemorragia: derramamento de sangue para fora do vaso sangüíneo.

Heparinoterapia: tratamento através da heparina, que é um fármaco (glicosaminoglicano sulfatado) do grupo dos anticoagulantes, usado no tratamento da trombose e outras doenças com coagulação sanguinea excessiva.

Hiperestesia: aumento da sensibilidade em determinado local.

Hiperplasia: multiplicação anormal ou aumento no número de células normais, levando a um aumento do tamanho do órgão correspondente.

Hipertrofia muscular: aumento do trofismo muscular

Hipoestesia: redução da sensibilidade em determinado local.

Hipotrofia muscular: redução do trofismo muscular.

Hipoventilação: redução das trocas gasosas pulmonares.

Hipóxia: redução dos níveis de oxigênio celular.


I_________________________________________




Inibidores mitóticos: inibem processos de duplicação celular. Devido ao seu modo de ação específico, os inibidores mitóticos devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia.

Isquemia: deficiência na irrigação de sangue em um órgão ou tecido devido à constrição ou obstrução de seus vasos sanguíneos.


J_________________________________________


L_________________________________________




Leucopenia: redução do número de glóbulos brancos do sangue (leucócitos).

Linfangiectasia: dilatação patológica dos vasos linfáticos.

Linfangite: processo infeccioso comprometendo um ou mais vasos linfáticos.

Lipídios: substância orgânica que é composta de ácidos graxos, insolúvel em água, formando uma reserva calórica para o organismo ou fornecendo elementos para produção de compostos complexos como hormônios.

Membrana celular: componente que delimita todas as células vivas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular e o meio exterior (ou meio extracelular). A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias, que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior.


M_________________________________________


Menarca: início da função menstrual.

Menopausa: momento, na vida da mulher, em que seus períodos menstruais terminam. É considerada menopausa, a não:ocorrência de períodos menstruais por 12 meses consecutivos. Não são identificadas causas biológicas ou psicológicas para esse fato. É o final da fertilidade. A menopausa natural ocorre quando os ovários, naturalmente, começam a diminuir a produção de estrogênio e progesterona. A menopausa induzida ocorre quando os ovários são cirurgicamente removidos ou quando prejudicados pela radiação ou medicamentos

Mesoderma: tecido que forma folheto embrionário que se localiza entre a ectoderme e endoderme.

Mucopolissacarídeos: são polímeros de condensação que geralmente contêm centenas de moléculas de monossacarídeos interligadas por pontes oxídicas.

Mucosite: inflamação da mucosa, resultando em inflamação e eventual formação de pequenas ulcerações. É comum que se associe a uma infecção oportunista pela candida albicans (“sapinho”).


N_________________________________________




Necrose: processo patológico causado pela ação degradativa progressiva de enzimas, geralmente associado com trauma celular severo. É caracterizada por inchaço mitocondrial, floculação nuclear, lise celular descontrolada e por fim, morte celular.

Neoplasia: crescimento celular descontrolado que sucede a ausência de demanda fisiológica.

Neuropatia: afecções que atingem os nervos do sistema nervoso central ou periférico.

Nuliparidade: refere:se à mulher que nunca pariu.


O_________________________________________




Odontoblastos: célula responsável pela síntese ou produção da dentina, a camada situada na parte de baixo do esmalte, sua principal função é a dentinogênese.

Osteoblastos: células de revestimento responsáveis pelos constituintes da matriz, como o colágeno e a camada básica de proteoglicanos e glicoproteínas e se originam do tecido mesenquimal

Orquiectomia: remoção cirúrgica dos testículos.


P_________________________________________




Papiloma: tumor benigno epitelial circunscrito que se projeta da superfície circundante; mais precisamente, uma neoplasia benigna epitelial que consiste em projeções arborescentes de estroma fibrovascular recobertas por células neoplásicas.

Papilomatoses: hiperplasia da derme papilar com alongamento e/ou alargamento das papilas dérmicas e alongamento das cristas epiteliais interpapilares para baixo.

Parestesia: alteração na sensibilidade de determinado local.

Peristaltismo: contrações segmentares da musculatura lisa, que configura a atividade motora de vísceras, como intestino e ureteres.

Pinocitose: processo de endocitose em que a célula engloba uma substância em estado líquido por transporte ativo através da membrana celular. É um sistema de alimentação celular complementar à fagocitose.

Plasma sanguíneo: hemocomponente rico em fatores de coagulação.

Plaquetopenia: redução do número de plaquetas. As plaquetas fazem parte do mecanismo de reparo dos vasos sangüíneos, evitando sangramentos.

Plexo braquial: conjunto de nervos que partem da medula espinhal. Suas raízes, que saem dos forames intervertebrais, são cinco: C5, C6, C7, C8 e T1.

Pneumotórax: acumulação de ar ou gás no espaço pleural, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou um processo patológico, ou ser introduzido deliberadamente.

Progesterona: hormônio responsável pela manutenção da gravidez pela sua ação inibidora sobre o controle das contrações e da tonicidade do músculo uterino. Secretado pelo corpo lúteo, córtex adrenal e placenta. Além disso, fisiologicamente transforma a mucosa uterina, facilitando a fixação e o desenvolvimento do ovo fecundado. Age como agente anovulatório, quando administrado nos dias de 5:25 do ciclo menstrual.

Prolactina: hormônio lactogênico da hipófise, essencial na indução de lactação em mamíferos parturiente e é sinergista do estrógeno. O hormônio também efetua a liberação da progesterona das células lúteas, que torna a mucosa uterina adequada para receber o ovo, caso ocorra à fertilização.

Proteínas: grande molécula composta de uma ou mais cadeias de aminoácidos dispostas em uma ordem específica, determinada pela seqüência base dos nucleotídeos no código de DNA da proteína. As proteínas são necessárias para a estrutura, função e regulação das células, dos tecidos e dos órgãos do corpo.

Prurido: sensação de coceira intensa que produz a necessidade de friccionar ou coçar a pele para obter alívio.


Q_________________________________________




Queratose: alteração de pele, caracterizada por crescimento excessivo do epitélio cornificado.


R_________________________________________




Radiações: emissão e propagação de energia através da matéria ou do espaço, por meio de perturbações eletromagnéticas que apresentam duplo comportamento: como onda e como partículas: neste caso as partículas são conhecidas como fótons.


S_________________________________________




Sulfatos: sais inorgânicos do ácido sulfúrico


T_________________________________________




Teleangiectasias: dilatação permanente de vasos sanguíneos preexistentes (capilares, arteríolas, vênulas), criando pequenas lesões vermelhas focais, usualmente na pele ou membranas mucosas.