sexta-feira, 31 de maio de 2013

ENVELHECIMENTO DA COLUNA

Posturas inadequadas, doenças crônicas e lesões acabam “envelhecendo” vértebras e discos antes da hora. Respeitar os limites, mudar hábitos e buscar tratamento correto podem reajustar a coluna.

Segundo Felipe Trindade, quiropraxista do Instituto Viva Quiropraxia (SP), “é possível que uma pessoa de 20 anos tenha uma coluna de 30, ou um idoso de 60 anos tenha uma equivalente à de um adulto de 45. O processo degenerativo é natural, mas também é suscetível ao estilo de vida levado durante os anos”. Embora seja no início da fase adulta que os efeitos da negligência comecem a aparecer, obviamente, processos degenerativos acontecem de forma mais acentuada em idades avançadas.

Desgaste precoce
O ortopedista Marcelo Risso Neto, do Núcleo Especializado em Coluna (SP) explica que “o envelhecimento precoce é afetado por questões de natureza genética, que podem ser influenciadas por fatores adquiridos, como excesso de peso, tabagismo, atividades de impacto e também má postura”. Se você trabalha sentado e não adota uma postura adequada, sobrecarrega sua coluna durante a jornada, todos os dias. “É claro que ela vai se ressentir desses maus-tratos constantes. E ainda mais grave é o fato de que, uma vez instalado o processo degenerativo, não há volta”, destaca Marco Antonio Ambrósio, ortopedista do Hospital Samaritano (SP).A coluna deve ser mantida, em uma posição neutra, sem a constante sobrecarga em determinados segmentos. Se isso não acontece, há degenerações de discos e vértebras, levando ao envelhecimento precoce.
Os sinais do envelhecimento

A dor é o principal sintoma. Pessoas com a coluna mais envelhecida podem sentir uma rigidez nela pela manhã (mas que logo passa) ou como se houvesse areia dentro da articulação; há limitação nos movimentos, sensação de formigamento nas pernas (caso seja a coluna lombar mais afetada) e nos braços (se for cervical). Fora isso, cansaços, dificuldades em se manter alinhado, dores na região do pescoço, do meio das costas e na altura da cintura... De acordo com Lacombe, se for levado em consideração que as raízes nervosas que inervam membros e órgãos saem da medula pelos orifícios formados entre as vértebras, uma alteração na coluna poderá impactar outras áreas do corpo, trazendo sintomas diversos. Entre eles, menor força física, dores de cabeça confundidas com enxaquecas, zumbidos no ouvido, dificuldades intestinais, alterações no sono e cansaço visual.

Ajustando o prumo

Fisioterapia, quiropraxia e pilates podem ajudar a impedir o avanço desregulado na idade da coluna. “Essas áreas ajudam na reabilitação muscular da região. O pilates e a fisioterapia trabalham bem em conjunto com a quiropraxia. Inicialmente, a fisioterapia e a quiropraxia vão ter mais resultado. Após o período de crise e estabilização do caso, é indicado o pilates”, sugere Trindade. As terapias que trabalham com a reeducação postural são uma boa alternativa. Assim como a técnica RPG (Reeducação Postural Global), e a ginástica holística, que pode ser uma aposta. Os especialistas confirmam que a prática de exercícios físicos ajudam a realinhar a postura e evitar impactos nos lugares afetados. Assim, sendo possível readequar o corpo em seus músculos e articulações.



FONTE: https://www.facebook.com/fisioterapiacom?fref=ts

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