O trabalho do fisioterapeuta com crianças especiais é desafiador, pois é a oportunidade de o paciente descobrir posições e novas experiências e ao mesmo tempo provar de que é capaz
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Mas não é uma tarefa fácil, afinal o profissional fisioterapeuta terá que conquistar a confiança da criança, interagindo amistosamente com ela, que, dessa forma, passará a colaborar com o tratamento.
Nesse contexto, o fisioterapeuta tem como principal objetivo desenvolver habilidades, melhorando a independência funcional num contexto lúdico e educativo, recuperar as habilidades motoras perdidas dentro do limite do paciente, treinar novas formas de adaptação ao ambiente e as suas atividades dentro de sua capacidade e por fim orientá-lo e a família também sobre formas de higiene e adaptações. Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados são os exercícios de alongamentos, treinos posturais, brinquedos para estimular os movimentos, escadas e rampas para treino de marcha, bolas para treinar posturas, rotações de tronco, equilíbrio e propriocepção, espelho para trabalhar também a posturas, dentre muitos outros recursos. A Fisioterapia Neurológica tem por objetivo tratar com eficácia os distúrbios relacionados sempre com o objetivo de minimizar os efeitos da incapacidade, seja ela permanente ou não e readquirir a máxima independência funcional possível. Os resultados variam por muitas razões, como o grau do dano neurológico permanente, quais partes do sistema nervoso são afetadas, idade e capacidade anteriores do paciente, estado mental, motivação do paciente e condições associadas. Desde a infância, o corpo precisa estar em movimento e a mente precisa estar em ação. Para as crianças com problemas neurológicos, a fisioterapia vai ajudar nesse sentido, respeitando toda forma de ser da criança, possibilitando melhor expressão corporal. A compreensão de todos os aspectos envolvidos nos distúrbios neonatais e pediátricos pode auxiliar o fisioterapeuta a fornecer um tratamento de qualidade, respeitando sempre o princípio que cada criança é única e possui a sua particularidade. Por isso, o tratamento sempre deverá ser diferenciado mesmo que a doença for a mesma, pois cada um reage de uma maneira diferente. O tratamento de uma criança com disfunções neurológicas deve ser desenvolvido de acordo com suas necessidades e acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Durante as sessões, todo o esforço deve ser feito para que a criança dê passos além das próprias limitações. Os desafios propostos durante o programa de reabilitação devem estar igualmente compatíveis com as habilidades do paciente. Se a capacidade da criança satisfaz o desafio, as sessões de fisioterapia tornam-se mais estimulantes e produtivas. O acompanhamento da melhora da criança através da fisioterapia neurológica é fundamental, pois só é possível verificar a evolução do procedimento a partir das reações que ela demonstra. Esse acompanhamento será pelo resto da vida, pois a fisioterapia trata a deficiência, mas a origem do problema é neurológica. É importante numa sessão de fisioterapia verificar constantemente se o paciente melhorou em decorrência do procedimento terapêutico selecionado. O tratamento de uma criança neurológica não deve nunca tornar-se estático, mas continuar a desenvolver-se cada vez mais, de acordo com as necessidades do paciente. Durante as sessões, todo o esforço deve ser feito para que o paciente dê passos além das limitações aparentes de si próprio. Enfim, o tratamento de fisioterapia neurológica deve sempre estar disponível ao paciente enquanto ele continuar a melhorar sua qualidade de vida, e certamente até que ele seja capaz de “mover-se” livremente fora dos limites da sua casa. Conheça mais A Fisioterapia Neurológica é a área de atuação da fisioterapia que atua no tratamento de disfunções do sistema nervoso central e/ou do sistema nervoso periférico. A fisioterapia neurológica têm o objetivo de analisar os déficits neurológicos e determinar o tratamento adequado para cada paciente. O trabalho do fisioterapeuta com crianças especiais é desafiador, pois é a oportunidade de o paciente descobrir posições e novas experiências e ao mesmo tempo provar de que é capaz, que pode brincar e usufruir de sua vida mesmo com um déficit neurológico leve, moderado ou grave, afinal é um ser humano, também sente e necessita de viver. Mas não é uma tarefa fácil, afinal o profissional fisioterapeuta terá que conquistar a confiança da criança, interagindo amistosamente com ela, que, dessa forma, passará a colaborar com o tratamento. Nesse contexto, o fisioterapeuta tem como principal objetivo desenvolver habilidades, melhorando a independência funcional num contexto lúdico e educativo, recuperar as habilidades motoras perdidas dentro do limite do paciente, treinar novas formas de adaptação ao ambiente e as suas atividades dentro de sua capacidade e por fim orientá-lo e a família também sobre formas de higiene e adaptações. Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados são os exercícios de alongamentos, treinos posturais, brinquedos para estimular os movimentos, escadas e rampas para treino de marcha, bolas para treinar posturas, rotações de tronco, equilíbrio e propriocepção, espelho para trabalhar também a posturas, dentre muitos outros recursos. A Fisioterapia Neurológica tem por objetivo tratar com eficácia os distúrbios relacionados sempre com o objetivo de minimizar os efeitos da incapacidade, seja ela permanente ou não e readquirir a máxima independência funcional possível. Os resultados variam por muitas razões, como o grau do dano neurológico permanente, quais partes do sistema nervoso são afetadas, idade e capacidade anteriores do paciente, estado mental, motivação do paciente e condições associadas. Desde a infância, o corpo precisa estar em movimento e a mente precisa estar em ação. Para as crianças com problemas neurológicos, a fisioterapia vai ajudar nesse sentido, respeitando toda forma de ser da criança, possibilitando melhor expressão corporal. A compreensão de todos os aspectos envolvidos nos distúrbios neonatais e pediátricos pode auxiliar o fisioterapeuta a fornecer um tratamento de qualidade, respeitando sempre o princípio que cada criança é única e possui a sua particularidade. Por isso, o tratamento sempre deverá ser diferenciado mesmo que a doença for a mesma, pois cada um reage de uma maneira diferente. O tratamento de uma criança com disfunções neurológicas deve ser desenvolvido de acordo com suas necessidades e acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Durante as sessões, todo o esforço deve ser feito para que a criança dê passos além das próprias limitações. Os desafios propostos durante o programa de reabilitação devem estar igualmente compatíveis com as habilidades do paciente. Se a capacidade da criança satisfaz o desafio, as sessões de fisioterapia tornam-se mais estimulantes e produtivas. O acompanhamento da melhora da criança através da fisioterapia neurológica é fundamental, pois só é possível verificar a evolução do procedimento a partir das reações que ela demonstra. Esse acompanhamento será pelo resto da vida, pois a fisioterapia trata a deficiência, mas a origem do problema é neurológica. É importante numa sessão de fisioterapia verificar constantemente se o paciente melhorou em decorrência do procedimento terapêutico selecionado. O tratamento de uma criança neurológica não deve nunca tornar-se estático, mas continuar a desenvolver-se cada vez mais, de acordo com as necessidades do paciente. Durante as sessões, todo o esforço deve ser feito para que o paciente dê passos além das limitações aparentes de si próprio. Enfim, o tratamento de fisioterapia neurológica deve sempre estar disponível ao paciente enquanto ele continuar a melhorar sua qualidade de vida, e certamente até que ele seja capaz de “mover-se” livremente fora dos limites da sua casa. Conheça mais A Fisioterapia Neurológica é a área de atuação da fisioterapia que atua no tratamento de disfunções do sistema nervoso central e/ou do sistema nervoso periférico. A fisioterapia neurológica têm o objetivo de analisar os déficits neurológicos e determinar o tratamento adequado para cada paciente. |
Fonte: Uol
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
STARTUP LANÇA JOGOS ON LINE PARA TRATAMENTOS DE FISIOTERAPIA
A Fisiogames desenvolve jogos digitais para reabilitação de pacientes
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A Fisiogames, startup catarinense pioneira no desenvolvimento de jogos para saúde, acaba de lançar a Fisiogames Health Plataform (FHP). O produto teve seu pré-lançamento em março, durante rodada de negócios no GameConnection, em São Francisco (EUA), uma das mais importantes vitrines internacionais do setor de games.
A FHP é um sistema on line que permite ao profissional da saúde criar um programa de exercícios para seu paciente, selecionando aqueles que devem ser realizados a partir de uma lista com dezenas de opções. Em seguida, basta abrir o jogo e um personagem irá apresentar os exercícios de uma forma didática e divertida. A iniciativa coloca ao alcance de qualquer clínica uma tecnologia ainda restrita a grandes centros de reabilitação e traz mais qualidade aos tratamentos. Serve para agilizar, motivar, engajar e dar maior confiança aos pacientes. “A pessoa que está recebendo o tratamento vê como um jogo divertido, mas para o profissional é uma ferramenta séria com a qual ele agrega valor ao seu trabalho e complementa os tratamentos”, explica o diretor da Fisiogames, Daniel San Martin. A empresa foi fundada em 2009 e desde então o empreendedores Daniel San Martin e Kleber Magno vêm realizando pesquisas, ministrando treinamentos e participando de congressos para tornar esse tipo de tecnologia acessível ao público. Em fevereiro, a Fisiogames, por meio da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), capacitou mais de 60 profissionais do SUS para usarem jogos nos atendimento de fisioterapia e terapia ocupacional no estado. Em setembro, os diretores retornarão a São Francisco para participar do TechCrush Disrupt, quando farão novas rodadas de negócios e darão continuidade aos contatos feitos anteriormente. Segundo Kleber, o produto também é novidade por lá. A Fisiogames nasceu da visão inovadora da aplicação do entretenimento digital e mídias interativas ao bem-estar humano, combinando entretenimento, educação e saúde. A startup é uma das participantes do programa de capacitação Startup SC, desenvolvido pelo Sebrae em Santa Catarina, juntamente com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que visa ao desenvolvimento e fortalecimento das startups catarinenses. |
Fonte: Sebrae
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FISIOTERAPEUTA CRIA ROUPAS E ABRE LOJA VIRTUAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
PILATES PARA GESTANTES
Além de melhorar o condicionamento físico, o pilates para gestantes também previne sintomas desconfortáveis da gravidez. Conheça os benefícios!
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Uma gestação normal tem duração de 38 a 42 semanas, sendo o primeiro trimestre marcado pelas alterações emocionais, desidratação, alteração da temperatura corporal, câimbra muscular, assim como náuseas e vômito.
O segundo trimestre é tranquilo, pois a gestante apresenta maior disposição e começa a sentir os primeiros movimentos fetais — período extremamente indicado o trabalho dos músculos da região da cintura escapular.
A etapa final da gestação encontra-se caracterizada pelo desconforto, onde a constipação intestinal, inchaços nos membros superiores e inferiores, músculos abdominais em limite de extensibilidade e dores na região lombar estão presentes.
A prática da atividade física — com ênfase em exercícios de pilates — promove a diminuição das diversas dores de origem musculoesqueléticas, melhorando atributos como equilíbrio, peso corporal, assim como evitando a sobrecarga das articulações.
Postura da gestante no pilates
• Cabeça anteriorizada;
• Hiperlordose;
• Peso do corpo sustentado pelos calcanhares;
• Rotação interna nos úmeros;
• Rotação lateral dos fêmures;
• Hiperextensão dos joelhos;
• Músculos peitorais encurtados e fortes;
• Músculos dorsais alongados e fracos;
• Músculos abdominais estirados;
• Musculatura lombar e flexora do quadril curta e tensa.
Benefícios do pilates para gestantes
Respeitando as limitações de seu condicionamento físico e pensando na apresentação da mencionada postura, a prática do pilates é verdadeira aliada do período gestacional. Entre os benefícios proporcionados pela atividade estão:
• Melhora nas condições respiratórias;
• Melhora no condicionamento físico;
• Fortalecimento dos músculos de todo o corpo;
• Diminuição das tensões musculares;
• Aumento da circulação sanguínea;
• Mobilização da coluna vertebral (recuperando sua curvatura natural);
• Fortalecimento da parede abdominal;
• Melhora nas condições de descanso.
Exercícios de pilates para gestantes
Atividade com bola:
deitada de barriga para cima, a gestante deverá flexionar as pernas colocando uma bola entre os joelhos e fazer pressão com os membros inferiores.
Este exercício melhora as condições de circulação da região pélvica (preparando-a para um possível parto normal), além do auxílio na prevenção e alívio contra as dores lombares e na sacroilíaca (articulação que une a região da pelve à coluna).
Membro inferior elevado:
também realizado com a grávida deitada de barriga para cima, uma das pernas deve ser flexionada, elevando a outra em posição retilínea e deixando-a parada por 10 segundos. Repetir o movimento com a outra perna.
Entre os benefícios proporcionados com a prática desse exercício de pilates estão o fortalecimento da região anterior das coxas e o alongamento da superior, evitando o aparecimento de câimbras e varizes.
Elevação do tronco: de barriga para cima, flexionar as pernas, colocar a bola entre a região dos joelhos e utilizar uma estrutura que permita que os membros inferiores fiquem mais elevados que o restante do corpo. Levantar o tronco, retirando as costas e os glúteos do chão, apoiando-se somente com os ombros e pernas.
Este exercício mobiliza a região da coluna, acionando e fortalecendo a musculatura da parte posterior das coxas e dos glúteos, e auxiliando também na prevenção contra dores nas costas.
Flexão lateral: sentada com as pernas cruzadas e apoiando um dos braços no chão, movimente o lado oposto erguendo e direcionando-o para o lado do braço apoiado. Localizando-o acima da região da cabeça, force o braço semelhante a uma flexão lateral.
A prática dessa atividade proporciona o alongamento da região dos braços e troncos e melhora as condições de circulação sanguínea e da articulação dos ombros.
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Fonte: Portal da moda
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RESPIRAR PELA BOCA PODE PROVOCAR ALTERAÇÕES NO CRESCIMENTO DA FACE
Por causa da obstrução nasal, quem tem rinite costuma respirar pela boca.
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Quando o ar fica seco, o corpo começa a sentir as consequências, como ardência nos olhos, incômodo na garganta ou até mesmo sangramento no nariz. Além de beber muita água para amenizar os efeitos do tempo seco, uma das dicas mais importantes é usar um inalador com soro fisiológico e água potável.
Isso ajuda a hidratrar o nariz, que resseca e fica inflamado por causa da falta de umidade, o que pode ser ainda pior para quem tem algum problema respiratório, como rinite ou asma. Nesse caso, por causa da obstrução nasal, a pessoa costuma respirar pela boca e esse hábito, de acordo com os médicos, pode mudar até a fisionomia do rosto. Em crianças, ao longo do crescimento, podem ocorrer alterações nos seios da face, o que pode deixar, por exemplo, o dente de cima mais aparente e a mandíbula mais caída. Além disso, a criança pode começar a ter sonolência, olheiras, mal rendimento na escola, irritabilidade e mastigação rápida. Um dos piores vilões para quem tem rinite é o pó, que pode não ser visível aos olhos, mas é muito sentido pelo nariz. É o caso da engenheira ambiental Bruna Mendes. Por causa da rinite alérgica, ela começou a ter dificuldades para dormir e, mesmo limpando toda a casa todos os dias, parecia nunca haver solução. Para melhorar a faxina, uma empresa especializada foi até a casa da Bruna com um aspirador mais eficiente e, depois da limpeza e sem os temidos ácaros no quarto, a engenheira conseguiu respirar melhor. De acordo com o otorrinolaringologista Agrício Crespo, a pessoa que é alérgica a tudo, como a Bruna, quando entra em um lugar diferente, já começa a espirrar. No caso da criança alérgica, se os sintomas forem mais intensos antes dos 6 anos, há uma grande chance de ela se tornar uma adulta asmática, como alertou o médico. Por outro lado, se os sintomas da alergia forem mais agudos depois dos 6 anos, é mais provável que ela cresça com rinite do que asma. Outro problema que pode piorar com o ar seco é a bronquiolite, uma inflamação das vias aéreas que, ao contrário da asma, pode ser reversível. Mais comum em crianças até 2 anos, há dois tipos da bronquiolite: a aguda, que pode ser tratada com antibiótico, e a crônica, que não tem causa definida e pode não ter cura. No caso da bronquite, no entanto, os médicos explicaram que esse é o nome usado para qualquer inflamação dos brônquios. Ou seja, a bronquiolite e asma são tipos específicos de bronquite. No caso da rinite, porém, é muito comum que o paciente tenha asma também e, por isso, o tratamento desses dois problemas deve ser conjunto. Uma das dicas é afastar da casa poeira, ácaro, mofo, pelo de animal e até mesmo antiinflamatórios, que podem piorar os sintomas. Para quem usa muito descongestionante nasal, a pediatra Ana Escobar alerta que isso pode fazer mal, apesar do conforto imediato que o remédio dá. Isso porque há um efeito rebote, ou seja, o nariz pode desentupir por alguns instantes, mas volta a congestionar logo depois, o que não traz nenhum benefício e pode causar até mesmo dependência. Por isso, a dica principal é tratar o problema respiratório com outros medicamentos, não só para aliviar os sintomas, e tentar largar o descongestionante utilizando o soro fisiológico. Umidificador Existem os de água quente, chamados de vaporizadores; os de água fria, que podem ser o ultrassônico ou ionizador, esse último que ajuda também a eliminar bactérias. No uso dos dois tipos, é preciso ficar atento a dosagem da umidade do ambiente - o ideal é que ela esteja em 60%. De acordo com o gerente de produto, é importante ainda evitar que o aparelho fique muito perto das pessoas ou da parede, o que pode favorecer a proliferação de bactérias e fungos. Para evitar isso, é bom também não deixar o umidificador ligado o dia inteiro - no máximo, 6 horas. Outra dica é usar água potável para não danificar o aparelho. A água, inclusive, deve ser trocada uma vez por semana para não se contaminar e o produto deve ser limpo, pelo menos, uma vez ao mês. Além disso, o gerente de produto explicou que os umidificadores deve ser usados em ambientes de, no máximo, 15m² - maior que isso, devem ser usados dois aparelhos. Há ainda a opção de utilizar uma toalha molhada ou um balde com água para aumentar a umidade do ambiente, é que a toalha faz efeito mais rápido do que o balde e pode ser a melhor opção. |
Fonte: G1
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PARALISIA E ESPASTICIDADE MUSCULAR PÓS-AVC MELHORA COM ACUPUNTURA
Pesquisadores concluíram que a acupuntura combinada com fisioterapia é eficaz para o tratamento pós-acidente vascular cerebral
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Uma nova pesquisa conclui que a acupuntura é eficaz para o tratamento da espasticidade muscular e paralisia provenientes de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A pesquisa foi publicada no Journal of Acupuncture and Tuina Science. Para os pesquisadores, a acupuntura e a eletroacupuntura têm sido métodos cientificamente comprovados para tal finalidade.
Os pesquisadores descobriram que a acupuntura efetivamente reduz a hemiplegia espástica, paralisia de um lado do corpo com espasmos musculares e dos tendões, em pacientes que sofreram um AVC. Os pesquisadores concluíram que a acupuntura combinada com treinamento de reabilitação é eficaz para o tratamento de pós-AVC e suas complicações. Segundo o coordenador do curso de pós-graduação em acupuntura do IBMTC e presidente da Associação Brasileira de Acupuntura do Rio de Janeiro, Dr. Márcio De Luna, que é acupunturista há 29 anos, “esta pesquisa é consistente com outras pesquisas que demonstram os benefícios da acupuntura em pacientes que já tiveram um acidente vascular cerebral”. Um estudo recente concluiu que a acupuntura estimula a proliferação de neurônios novos, chamada de neurogênese. Os pesquisadores descobriram que eletroacupuntura “exerce também um efeito neuroprotetor” e que a acupuntura ativa sinais extracelulares através uma importante via de comunicação de proteínas envolvidas na proliferação celular (ERK). Os pesquisadores concluíram que a acupuntura “melhora significativamente os déficits neurológicos e o infarto cerebral” em casos de lesões causadas por derrames ou acidentes vasculares cerebrais. Outro estudo recente concluiu que “a evidência de estudos clínicos sugerem que a acupuntura no couro cabeludo (craniopuntura) pode produzir benefícios significativos para pacientes com HIC aguda (hemorragias intracerebrais).” Os pesquisadores observam que estudos confirmam que o couro cabeludo “tem efeitos rápidos e poderosos para remover paralisia de membros causada por infarto cerebral ou hemorragia cerebral”. Segundo explica Dr. Luna, os pontos de acupuntura inibem significativamente a cascata de substâncias químicas endógenas inflamatórias que são liberadas após um acidente vascular cerebral. No estudo, os investigadores notaram que a acupuntura melhora as funções de coordenação e de neuroplasticidade, que é a compensação funcional entre as áreas lesionadas em pacientes com HIC. |
Fonte: pautas.incorporativa.com.br
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PEELING, LIMPEZA, LUZ INTENSA PULSADA, CARBOXITERAPIA. QUAL O TRATAMENTO IDEAL PARA VOCÊ?
A contagem regressiva para o verão já começou para algumas pessoas. Porém as temperaturas agradáveis e os dias ensolarados não são fatores que contribuem para os cuidados com a pele do rosto.
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Como ainda restam cerca de quatro meses para a chegada dessa época do ano, ainda dá tempo de reservar uma atenção especial para deixar a pele radiante com procedimentos como peeling, limpeza de pele, luz intensa pulsada, carboxiterapía. Mas dentre tantos tratamentos, qual o ideal para você? Confira alguns dos tratamentos explicados pela fisioterapeuta dermato-funcional Renata Bassani, da clínica de estética Siluets, e tire suas dúvidas.
Limpeza de pele - Apesar de ser o tratamento mais comum e que pode ser feito em qualquer época do ano, a limpeza tem uma importância especial nos dias mais frios. Antes de iniciar qualquer tratamento facial para qualquer finalidade, como por exemplo, manchas ou rejuvenescimento é muito importante que ela seja feita. A pele limpa facilita penetração de cosméticos e ação dos equipamentos, além de deixar a pele com aquele aspecto saudável e bem cuidada. A limpeza pode ser realizada com intervalos de 30 a 90 dias, de acordo com a necessidade e tipos de cada pele. Peelings mecânicos (diamante ou cristal) – Esses procedimentos fazem uma esfoliação bem importante e retiram a camada de células mortas, o que é essencial para promover renovação celular. Esta ação devolve a elasticidade da pele, estimula produção de colágeno e elastina, previne envelhecimento, promove clareamento de manchas superficiais, diminui a oleosidade e a acne, além de facilitar a penetração de cosméticos. O peeling deve ser realizado a cada 30 dias, portanto, se o objetivo for tratamento de algo específico pode-se ajustar estes intervalos de 7 a 30 dias. É indicada também antes de qualquer outro tratamento, pois a pele limpa e sem acúmulo de células mortas facilita penetração de cosméticos. Tratamentos de hipercromias – O acúmulo anormal de melanina na pele é responsável pela hiperpigmentação (hipercromias). As principais hipercromias que observamos no consultório são a melanose solar e o melasma. A melanose solar é causada pela exposição cumulativa da pele ao sol. Já o melasma é uma hiperpigmentação simétrica caracterizada por manchas irregulares marrons acinzentadas acometendo principalmente o rosto das mulheres. Um dos fatores agravantes são os hormônios femininos, por isso, nos momentos em que a concentração deles aumenta, o melasma pode piorar, como acontece em mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional ou em gestantes. Por sua vez a exposição solar piora as manchas, mas mesmo com filtro solar, elas podem escurecer. O tratamento das hipercromias tem como objetivo realizar o clareamento através de ativos despigmentantes, que agem equilibrando a produção de melanina, já que seu desequilíbrio é o que ocasiona as manchas. Estes tratamentos são realizados semanalmente em consultório com aplicação de diversos produtos que contém ativos específicos e muito concentrados na sua formulação e diariamente em casa com produtos home care a serem utilizados de dia e a noite, para potencialização de tratamento. Geralmente são necessárias sessões semanais e após um mês de tratamento já é possível verificar os primeiros sinais de melhora nas manchas. Os ativos utilizados neste tratamento são: Cromabright, Ácido Trexamico, Ácido Salicílico, Ácido Kójico, Ácido Fítico, Ácido Mandélico e Retinol. Tratamentos de rejuvenescimento - Estes tratamentos são capazes de tratar flacidez, linhas, rugas e cicatrizes de acne. Para isso, dependendo de uma avaliação individual, poderá ser utilizada a Luz Intensa Pulsada, Carboxiterapia e dermocosméticos específicos a serem realizados no consultório e home care. Os tratamentos podem ser utilizadas juntos, proporcionando um resultado muito mais efetivo. A Luz Pulsada melhora a qualidade da pele e proporciona um aspecto mais suave e firme de forma duradoura, através da estimulação de produção e reorganização do colágeno já existente. Já a carboxiterapia é a infusão controlada de Dióxido de Carbono medicinal subcutâneo. O gás injetado no tecido melhora circulação, a oxigenação, regularidade dérmica e elasticidade do tecido. |
Fonte: Bem Paraná
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PREVINA LESÕES CAUSADAS PELA MÁ POSTURA
Problemas recorrentes da má postura, além de prejudicar o nosso cotidiano, também podem trazer consequências mais específicas à saúde
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Homens e mulheres precisam se adaptar às evoluções do mundo moderno e por isso corpo humano acaba sofrendo com as consequências de uma má qualidade de vida. A rotina agitada, o sedentarismo e a má postura são algumas das principais causas das dores nas costas, problema comum que já atinge 85% da população, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“A nossa disposição corporal sofre com a agitação do dia-a-dia, já que ficamos durante longos períodos sentados no carro, no trabalho e em viagens, o que favorece o encurtamento da musculatura anterior”, explica Maurício Corrêa, fisioterapeuta do Centro de Bem-Estar e Fisioterapia Levitas. De acordo com o profissional, os problemas recorrentes da má postura, além de prejudicar o nosso cotidiano, também podem trazer consequências mais específicas à saúde. “Precisamos ter mais atenção com o eixo central do esqueleto, pois as deficiências nessa região podem nos deixar vulneráveis a diversas lesões na coluna, principalmente as osteomioarticulares (que comprometem o osso) no dorso”, alerta. Segundo o fisioterapeuta, há diversas atividades que podem ajudar na correção da postura incorreta: “Existem exercícios específicos para desenvolver o equilíbrio muscular e a flexibilidade, como por exemplo o pilates e as aulas posturais. Geralmente as atividades são realizadas em grupo e o fisioterapeuta aplica técnicas derivadas do RPG, com o objetivo de encontrar desequilíbrios musculares e articulares, e depois prescrever treinos que atendam diretamente a área do corpo que está comprometida, respeitando a individualidade e necessidades posturais de cada pessoa”, explica. Para evitar e aliviar as dores recorrentes da má postura, o profissional aconselha reservar alguns minutos todos os dias para exercitar a musculatura. “Com dez minutos diários é possível adquirir uma nova qualidade de vida”, enfatiza Maurício, que dá dicas de exercícios que podem ser feitos em casa, após acordar, ou antes, de deitar. • Deite de barriga para cima com os membros estendidos. Coloque a palma das mãos voltada para cima e apoie toda a coluna lombar no chão. Fique na posição durante cinco respirações seguidas. • Respire profundamente e quando inspirar o ar aumente mais a curvatura lombar, movimentando apenas o quadril para cima, sem perder o apoio do colchão. Expire o ar e apoie toda a região da coluna lombar. Faça os movimentos de forma lenta e ampla, para adquirir mais forma e mobilidade articular. Repita o exercício por cinco minutos. A mesma sequência pode ser feita pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir. Vale destacar que após algumas respirações, é preciso observar o posicionamento da cabeça para que ela esteja alinhada com o corpo durante todo o exercício, desenvolvendo a consciência corporal. E para quem possui maior disponibilidade e tempo livre, o profissional recomenda investir em mais alguns exercícios de alongamento muscular, como ensina a seguir. • Deite e segure um lençol com as duas mãos. Passe o lençol pela planta do pé e puxe até sentir o alongamento da parte de trás das pernas e joelhos. Respire sempre profundamente durante a execução do exercício. • Segure uma das pernas e flexione. Abrace esta perna de modo que o joelho se aproxime do peitoral. A outra perna deve permanecer estendida. Reveze os exercícios entre as duas pernas. O fisioterapeuta ainda indica realizar semestralmente avaliações posturais, pois desta forma é possível diagnosticar com mais precisão o alinhamento dos segmentos corporais do indivíduo e, com orientação de um profissional, prescrever atividades que sejam adequadas para cada caso. |
Fonte: Exame
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QUAL O MELHOR JEITO DE DIRIGIR SEM TER DOR NA COLUNA?
Ficar longos períodos na direção pode sobrecarregar as vértebras e a musculatura da coluna, provocando dores.
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Veja algumas dicas de postura ao dirigir que podem evitar dores na lombar:
Assento
Mantenha o ângulo entre 100 e 110 graus, de maneira que a coluna permaneça totalmente apoiada e relaxada. Isso evita lesões dos músculos do pescoço e das articulações da coluna. Pés Apoie sempre os calcanhares no assoalho do veículo, o que previne a sobrecarga da coluna lombar. Encosto da cabeça Ajuste-o de acordo com a sua altura, posicionando o topo do encosto na linha dos olhos. a posição impede que a cabeça vá para a frente e para trás, protegendo o pescoço de lesões em caso de uma colisão traseira. Pernas e joelhos Alcance os pedais de tal forma que, mesmo pressionados, os joelhos continuem um pouco flexionados. Para não sobrecarregar a coluna lombar, mantenha-os no nível do quadril ou acima dele. Braços Deixe-os levemente flexionados ao segurar o volante. a posição certa é medida assim: estique os braços e veja se o volante está na altura dos punhos. Dessa maneira, a musculatura do pescoço é aliviada e, em caso de colisão frontal, não ocorrem lesões. |
Fonte: Editora Abril
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FISIOTERAPIA PARA JOELHO
A fisioterapia deve iniciar no 1º dia do pós operatório e o tratamento deverá ser progressivo e realizado diariamente até que o indivíduo tenha alta.
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A fisioterapia para o joelho submetido a uma reconstrução de seus ligamentos deve conter o uso de aparelhos, exercícios de alongamento, mobilização articular e de fortalecimento dos músculos da coxa anterior e posterior, principalmente, para garantir a estabilidade desta articulação e o retorno das atividades diárias o mais rápido possível.
Quando começar a fisioterapia no joelho A fisioterapia deve iniciar no 1º dia do pós operatório e o tratamento deverá ser progressivo e realizado diariamente até que o indivíduo tenha alta. As sessões podem durar de 30 minutos a 3 horas dependendo do tratamento escolhido pelo fisioterapeuta e dos recursos disponíveis. Tratamento fisioterapêutico para o joelho O tratamento fisioterapêutico para a reabilitação do joelho deve ser escolhido pelo próprio fisioterapeuta que irá tratar o indivíduo. Algumas técnicas que ele poderá utilizar são: Laser: para diminuir a dor e facilitar a cicatrização; Gelo: para diminuir o inchaço e anestesiar o local para a massagem transversa profunda; Mobilização articular manual: para lubrificar a articulação, conferir amplitude de movimento e soltar aderências; Mobilização da patela: para aumentar a flexão do joelho; Tração do joelho: para aumento do espaço intrarticular; Corrente russa: para melhorar o tônus muscular da coxa anterior e posterior; Exercícios com Thera-band: para ganho de força global com os músculos da coxa e da perna; Exercícios de propriocepção com os olhos abertos e fechados. Durante o tratamento fisioterapêutico para a recuperação dos ligamentos do joelho é normal que surjam algumas outras situações, tais como tendinite, dificuldade em dobrar e esticar a perna e fraqueza muscular, que também devem ser tratadas ao mesmo tempo. O fisioterapeuta deverá reavaliar o indivíduo continuamente para verificar os resultados e assim poder retirar ou acrescentar outras técnicas fisioterápicas, que cumpram melhor o objetivo pretendido. |
Fonte: Tua Saúde
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
O que é uma cadeia cinética?
O conceito de cadeia cinética originou em 1875, quando um engenheiro mecânico chamado Franz Reuleaux propôs que, se uma série de segmentos sobrepostos forem conectados via articulações pinos, estas articulações interligadas criariam um sistema que permitiria o movimento de uma articulação para afetar o movimento de outro conjunto dentro do link cinético. Dr. Arthur Steindler adaptou esta teoria em 1955, e incluiu uma análise do movimento humano. Steindler sugeriu que as extremidades deveriam ser vistas como uma série de segmentos rígidos, e que se sobrepõem a cadeia cinética definida como uma "combinação de várias articulações dispostas sucessivamente que constituem uma unidade de motor complexo". Os movimentos que ocorrem dentro destes segmentos apresentam-se como dois tipos primários abertos e fechados.
Movimento de cadeia aberta
Steindler definiu cadeia cinética aberta como uma combinação de articulações dispostas sucessivamente, no qual o segmento terminal pode mover-se livremente. Num movimento de cadeia aberta, o aspecto da extremidade distal, ou no fim da cadeia mais distante do corpo, move-se livremente e não está fixado a um objeto.
Movimento de cadeia fechada
Steindler definiu exercício cadeia cinética fechada como uma condição ou o ambiente no qual o segmento distal externo encontra resistência considerável e restringe o movimento. Num movimento de cadeia fechada, a extremidade distal da extremidade é fixada, salientando compressão articular e, consequentemente, estabilizando as articulações. Exercícios de cadeia fechada, são considerados como sendo mais funcional do que os exercícios de cadeia aberta.
Entender como o corpo e todos os seus segmentos trabalham em conjunto é essencial para o desenvolvimento de programas de exercícios eficazes. É por isso que essa é uma das área em que o Fisioterapeuta domina muito bem.
Movimento de cadeia aberta
Steindler definiu cadeia cinética aberta como uma combinação de articulações dispostas sucessivamente, no qual o segmento terminal pode mover-se livremente. Num movimento de cadeia aberta, o aspecto da extremidade distal, ou no fim da cadeia mais distante do corpo, move-se livremente e não está fixado a um objeto.
Movimento de cadeia fechada
Steindler definiu exercício cadeia cinética fechada como uma condição ou o ambiente no qual o segmento distal externo encontra resistência considerável e restringe o movimento. Num movimento de cadeia fechada, a extremidade distal da extremidade é fixada, salientando compressão articular e, consequentemente, estabilizando as articulações. Exercícios de cadeia fechada, são considerados como sendo mais funcional do que os exercícios de cadeia aberta.
Entender como o corpo e todos os seus segmentos trabalham em conjunto é essencial para o desenvolvimento de programas de exercícios eficazes. É por isso que essa é uma das área em que o Fisioterapeuta domina muito bem.
Pilates completa a reabilitação
Alinhamento, concentração e controle da respiração. Estes são alguns dos princípios aplicados pelo Pilates, prática cada vez mais associada à reabilitação, reeducação e combate a lesões.
O método, desenvolvido inicialmente para ganho de força muscular, ganhou popularidade no tratamento de diferentes disfunções. O Pilates tem sido muito utilizado pelos fisioterapeutas para tratar pacientes com problemas lombares e ortopédicos, dores crônicas e também desordens neurológicas.
Os exercícios são facilmente adaptados às condições do paciente, respeitando as características e habilidades individuais. Assim, o Pilates pode ser aplicado na reabilitação de diversos públicos.
Nas gestantes, por exemplo, ele ajuda neutralizar a postura e fortalecer o assoalho pélvico, facilitando o parto. Além disso, trabalha a respiração e diminui efeitos como a incontinência urinária. Nos idosos, o Pilates melhora a força e amobilidade, influencia na calcificação óssea e auxilia na manutenção da pressão arterial.
A reabilitação pós-cirurgia também é uma função importante do Pilates. A técnica trabalha a força e a mobilidade progressiva, sendo muito procurado pelos atletas, na recuperação de lesões. É um dos tratamentos mais eficientes para a lombalgia, segundo os médicos, além de diminuir alterações posturais como a escoliose e a lordose.
Seguindo corretamente os princípios do método e respeitando as condições individuais, são poucas as suas contraindicações. A atenção deve estar na busca de profissionais capacitados e especializados.
Mais uma dica: o Pilates não pode ser o único método utilizado no processo de reabilitação física. O fisioterapeuta vai analisar e indicar as técnicas mais adequadas para o caso de cada paciente.
Fonte: Artigo Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática – Anne Caroline da Silva e Giuliano Mannrich. Publicado em: Fisioterapia em Movimento, v.22, jul/set 2009
Pilates melhora a saúde dos diabéticos
Você sabia que existem 12 milhões de pessoas com diabetes no Brasil? E para um diabético, a alimentação regrada não é a única maneira de controlar a produção de glicose no corpo. Praticar exercícios é fundamental nesse processo, além de diminuir os efeitos da doença, ligados à flexibilidade.
O Pilates é bastante indicado aos portadores de diabetes, principalmente por seus princípios de equilíbrio corporal e mental. Ele ajuda a diminuir o estresse, que produz altos níveis de açúcar no sangue. A atividade trabalha as articulações e melhora a circulação arterial, problemas bastante comuns nos diabéticos. Assim, atua na prevençãode problemas cardíacos, intestinais e urinários.
Os exercícios de Pilates melhoram a utilização da glicose pelos músculos, pois trabalham o alongamento e a resistência, facilitando também a absorção de insulina. Os equipamentos com molas e o Pilates no solo são bastante úteis nesse processo.
A técnica também tem sido muito utilizada para prevenir os casos de predisposição ao diabetes, como em pessoas obesas ou com pressão alta. E além da questão funcional, ainda ajuda a manter a estabilidade emocional dos pacientes. Não há dúvidas de que o Pilates melhora muito a qualidade de vida do diabético!
BENEFÍCIOS ESPECÍFICOS DO PILATES NO DIABETES:
- Diminuição das taxas de açúcar no sangue
- Melhora a absorção de glicose
- Diminuição da hiperglicemia
- Controle de peso
- Melhora do equilíbrio postural
- Alongamento das falanges, punhos e ombros
- Aumenta resistência muscular
- Alívio de dores articulares
- Melhora a absorção de glicose
- Diminuição da hiperglicemia
- Controle de peso
- Melhora do equilíbrio postural
- Alongamento das falanges, punhos e ombros
- Aumenta resistência muscular
- Alívio de dores articulares
Antes de começar, fale com o seu médico e procure profissionais habilitados para indicar os melhores exercícios. A supervisão é fundamental.
Os exercícios e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
A doença pulmonar obstrutiva é uma inflamação crônica da via aérea que limita o fluxo de ar. Quem sofre disso apresenta maior risco para:
• Infarto do miocárdio;
• Angina;
• Osteoporose;
• Infecções respiratórias;
• Fraturas;
• Depressão;
• Diabetes;
• Distúrbios do sono;
• Anemia e glaucoma.
• Angina;
• Osteoporose;
• Infecções respiratórias;
• Fraturas;
• Depressão;
• Diabetes;
• Distúrbios do sono;
• Anemia e glaucoma.
A intolerância ao exercício é uma das principais queixas de pessoas com a doença. Normalmente, elas sentem fadiga nos membros inferiores durante o exercício, e essa disfunção reduz a capacidade do exercício.
Porém, um estudo da Revista Fisioterapia Brasil comprovou que realizando algum nível de atividade física regular, o paciente da doença pulmonar crônica tem menor risco de internações hospitalares e mortalidade. E essa melhora é ainda maior quando os níveis de obstrução são mais altos.
No estudo, foi feito um treinamento de 80% no teste de esteira três vezes por semana, com duração de 90 minutos, durante oito semanas. De acordo com os dados analisados, os níveis da doença (leve, moderado e grave) submetidos a um programa de reabilitação pulmonar, foram destinados a:
• Condicionamento cardiovascular;
• Diminuir a sensação subjetiva de dispnéia;
• Diminuir a dor nos membros inferiores;
• Reduzir os sintomas da doença;
• Aperfeiçoar o estado funcional de atividades da vida diária;
• Aumentar a participação e reduzir os cuidados de custos de saúde através da estabilização ou reversão das manifestações sistêmicas da doença.
• Diminuir a sensação subjetiva de dispnéia;
• Diminuir a dor nos membros inferiores;
• Reduzir os sintomas da doença;
• Aperfeiçoar o estado funcional de atividades da vida diária;
• Aumentar a participação e reduzir os cuidados de custos de saúde através da estabilização ou reversão das manifestações sistêmicas da doença.
A reabilitação pulmonar é uma evidência baseada em intervenções multidisciplinares e abrangentes para pessoas com doenças respiratórias crônicas que são sintomáticas e restringem as atividades diárias. Assim, o tratamento com exercício aumenta a tolerância ao exercício e melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Por Rafaela Porto
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit CREF 04836-G/SP
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
Coordenadora Técnica da Pilates StudioFit CREF 04836-G/SP
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
FISIOTERAPIA NO PARTO
A Fisioterapia atua no parto há muito tempo em alguns países, juntamente com o obstetra. Saiba mais:
Durante o trabalho de parto é feito toque vaginal para verificar a posição da sutura sagital do feto (deve entrar na pelve horizontal e sair vertical de frente para o chão). A musculatura do assoalho pélvico pode frear a evolução do parto, fazendo necessária a episiotomia, portanto é necessário trabalhar força e relaxamento dessa musculatura ao longo da gravidez. O parto pode ser realizado em diversas posições:
? decúbito dorsal (parto passivo); ? posições eretas (melhores por ser um parto ativo e contar com auxílio da gravidade, facilitando dilatação, além de alinhar o canal facilitando a descida fetal, melhora a respiração da mulher, permitindo uma boa perfusão do útero durante o parto, não gera queda de pressão arterial, facilita a prensa abdominal, melhora a contração uterina, diminui o tempo de parto e diminui lesão de períneo): -sentado com apoio; - genupeitoral; - de joelhos; - em pé; - de cócoras. A movimentação e deambulação melhora o aproveitamento da força das contrações e o relaxamento nos intervalos das contrações e deve ser orientado durante o trabalho de parto. Durante o parto deve-se: ? manter a pelve vertical; ? manter o movimento de pelve, sacro e cóccix livre; ? manter as coxas em flexão e discreta abdução; ? manter a distância entre esterno e umbigo; ? manter apoio ou suspensão da metade superior do corpo; ? realizar pressão na planta dos pés sempre que possível; ? assumir uma posição mais relaxada entre as contrações. As contrações uterinas são causadas por aumento de ocitocina, aumento de prostaglandinas, aumento de estrógeno, aumento de progesterona, noradrenalina (sistema nervoso parassimpático), reflexo de Ferguson e aumento da pressão intra-amniótica. A contração uterina pode ser dividida em: ? contração gravídica: a partir da 20ª semana (até 3/hora) sendo: - preliminar: indolor; - contração de descida: promove a descida da cabeça fetal; ? contração de trabalho de parto: leva à dilatação (5-20/hora), cada contração dura 30-60 segundos (o ideal é que haja 2-3/10minutos, com um mínimo de 30 segundos de contração com pressão de 60mmHg), o início do trabalho de parto se dá quando as contrações chegam a 3/10minutos com 1 minuto de duração por mais de 30 minutos; ? contração pós-parto: faz o útero contrair no puerpério, principalmente pela ocitocina durante amamentação; ? prensa abdominal é a contração de todo o abdômen com expiração forçada e aumenta o rendimento das contrações uterinas. O parto é dividido em períodos: ? período de dilatação: das primeiras contrações até dilatar aproximadamente 10cm, em geral dilata 1cm por hora na primípara, levando a 10 horas de período de dilatação, na multípara isso diminui para 6 a 8 horas, o final desse período é muito desagradável e causa o rompimento da bolsa; ? período expulsivo: até o nascimento, quando a cabeça do feto chega ao assoalho pélvico ela desencadeia o reflexo de “necessidade de fazer pressão” e é preciso prensa abdominal. O obstetra retarda a saída da cabeça do feto para diminuir a lesão do períneo, essa fase dura de 20 minutos a 2 horas, mas não deve ultrapassar 1 hora; ? fase de expulsão da placenta: até expulsão da placenta com 300-400ml de sangue, ocitocina na amamentação aumenta a contração uterina e facilita a expulsão, essa fase dura 20-30 minutos. A dor durante o trabalho de parto é normal e a maioria das mulheres descreve como sui generis: ? no período de dilatação, até 3-4cm de dilatação é descrita como “dilacerante”, depois é como cólica, cortante ou em pontada, inicia no baixo ventre e dorso e depois nos quadris e períneo; ? no período expulsivo a dilatação do canal vaginal gera dor no assoalho pélvico. Durante o parto deve-se ter vigilância quanto a: ? exame externo: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura, controle do esvaziamento da bexiga e do reto, ausculta do coração fetal, verificação da contração uterina; ? exame interno: dilatação do colo em cm, consciência e comprimento do colo, condições da bolsa fetal, posição da sutura sagital, posição da fontanela, nível da cabeça do feto. O parto pode ser encerrado cirurgicamente com: ? episiotomia mediana, médio-lateral ou lateral, quando há necessidade de um parto rápido; ? fórceps, que exige episiotomia médio-lateral e pode lesar a musculatura do esfíncter anal e o feto; ? extração a vácuo, que exige episiotomia médio-lateral e pode causar hematomas no feto; ? cesareana ou “parto abdominal”, que pode ser transversal “em biquíni” ou na linha alba. O fisioterapeuta pode dar curso preparatório para parto. Os cursos podem ser abertos (gestantes de toas as idades gestacionais, gera pressão no professor porque precisa dar conta de necessidades e expectativas muito diferentes), fechados (os participantes iniciam o curso simultaneamente e terminam junto, logo antes do parto, garante que as participantes se conheçam e gera dinamismo), cursos para casais (muito bom por intensificar o relacionamento entre a gestante e o parceiro e entre o pai e o filho) ou exclusivo para mulheres (para mulheres que irão criar o filho sozinhas). O curso pode ser dividido em 4 fases (começar e aquecer, readquirir, assimilar novamente e transferência e encerramento) e deve conter: ? informações sobre gravidez: - orientações sobre sintomas e possíveis tratamentos; - alimentação da gestante; - esportes; - vida sexual; - atividade física; - correção da postura, estabilidade e mobilidade; - treinamento funcional do assoalho pélvico; - mobilidade da pelve; - esforço respiratório; - mudanças esperadas no corpo; ? informações sobre o parto: - lidando com a dor; - comportamentos que facilitam o parto; - “empurrando” o feto durante o período expulsivo; - atividade do assoalho pélvico durante o parto; - ensaio geral; - equipamentos da sala de parto; - estudo das técnicas respiratórias, posições de parto e assistência por parte do parceiro; - uso de estimulantes; - higiene pessoal; - conteúdo da mala a ser levada para a maternidade; - sugere-se convidar uma parteira para tirar as dúvidas das gestantes; - troca de informações entre primíparas e mulheres que já deram à luz ajuda a diminuir o medo do parto; ? orientações sobre a involução e o puerpério: - mudanças esperadas no corpo; - preparo e orientação para aleitamento materno; - orientação sobre cuidados com o lactente; - leis de proteção à maternidade; - preparo para função materna/paterna; - é interessante realizar um curso de involução e puerpério após o parto, estreita os laços das participantes; ? troca de informações entre palestrantes e grávidas; ? OBS: orientações sobre complicações só deverão ser dadas em caso de necessidade específica, para não prejudicar a atitude positiva diante da gravidez e do parto. Parto pré-termo: Conhecido como “parto prematuro”, a nomenclatura correta é “parto pré-termo” e é o que acontece a partir da viabilidade fetal (20 semanas) até antes de o feto atingir sua maturidade cronológica (37 semanas). Pelas diferenças clínicas, o parto pré-termo é dividido em: 1. Parto pré-termo em geral: 20 a 37 semanas incompletas de gestação; 2. Parto pré-termo moderado: 32 a 36 semanas; 3. Parto muito pré-termo: 28 a 32 semanas; 4. Parto prematuro extremo: 20 a 28 semanas. O parto pré-termo é responsável por 70% da mortalidade perinatal e deve, portanto, ser evitado. A prevenção do parto pré-termo é difícil, pois sua fisiopatologia ainda é desconhecida. Com isso não existe uma propedêutica simples, prática e confiável para diagnosticar o risco de parto pré-termo. No entanto, são conhecidos fatores de risco para parto pré-termo, que podem ser evitados como prevenção desse tipo de parto. Qual é exatamente o papel de cada um desses fatores ainda não é bem compreendido. Os fatores de risco mais importantes são: ? Condições socioeconômicas e culturais desfavoráveis, comprometem uma boa evolução da gravidez e do desenvolvimento fetal, o que contribui para o parto pré-termo. ? Hábitos de vida como trabalho excessivo e cansativo, promiscuidade sexual, cuidados de higiene deficientes, tabagismo e alcoolismo. ? Antecedentes ginecológicos como alterações congênitas ou adquiridas no útero tem repercussão negativa no desenvolvimento da gravidez e do feto: hipoplasia, sinéquias, malformações, miomas, incompetência cervical, são causas de parto pré-termo. ? Antecedentes obstétricos, ou seja, quem já teve parto pré-termo corre o risco de ter novamente. ? Doenças maternas como síndrome hipertensiva de gravidez, diabetes, isoimunização Rh, cardiopatias e infecções são razões para induzir o parto pré-termo, para prevenir problemas para o feto e para a mãe. ? Intercorrências gestacionais, alterações relacionadas ao feto ou a seus anexos podem afetar o parto: gravidez múltipla, malformação fetal, crescimento intra-uterino restrito, rotura prematura das membranas amnióticas, polidrâmnio, oligoidrâmnio, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia. O principal fator decisivo na predição de parto pré-termo é a alteração na evolução da gravidez, principalmente nas contrações uterinas e no canal cervical: ? Modificações nas contrações uterinas: nem toda contração uterina fora de hora é indício de parto pré-termo, durante toda a gravidez o útero se contrai periodicamente, são as contrações “Braxton-Hicks”. As contrações se modificam, ficando mais frequêntes, mais fortes e mais duradouras, causando repercussões no canal cervical, o que é natural para qualquer parto. A identificação de quando essas alterações se iniciam é um bom preditivo de parto pré-termo, indicando a necessidade de medidas para previní-lo. ? Alterações no canal cervical: secundárias às alterações de contração uterina, as alterações do canal cervical (apagamento, início de dilatação dos orifícios interno e externo do colo, repercussões nas membranas amnióticas, formação de bolsa das águas, penetração do pólo fetal na pelve materna) são dados que permitem predizer e quantificar o risco de parto pré-termo. Essas alterações são detectadas com ultra-som endovaginal seriado ou o exame pélvico seriado, sendo que ambos devem ser realizados sempre pelo mesmo examinador e este deve ser experiente. Alterações em marcadores bioquímicos é o recurso mais confiável para prever o parto pré-termo. Os marcadores observados são: fibronectina fetal, citocinas, prolactina, estriol salivar, hormônios liberadores de corticotropinas e metabólitos de óxido nítrico. Medidas terapêuticas para prevenir o parto pré-termo: as principais medidas a serem tomadas são o controle ou eliminação dos fatores de risco e o emprego de fármacos para reduzir a atividade uterina (os tocolíticos), o que deve ser feito exclusivamente pelo médico ginecologista ou obstetra. Os principais fatores de risco que podem ser controlados são os antecedentes ginecológicos (mioma e incompetência cervical), intercorrências gestacionais (polidrâmnio é controlado com retirada parcial de líquido amniótico e uso de antiinflamatórios pra reduzir a produção de líquido amniótico) e infecções maternas (principalmente genitais e urinárias, que devem ser tratadas). A segunda etapa da abordagem terapêutica do parto pré-termo é a inibição do parto, ou seja, o profissional procura atrasar o máximo possível o parto. Nem sempre é possível (e bom) inibir o trabalho de parto. As medidas só se justificam se é possível comprovar o trabalho de parto, quando esse trabalho de parto é inferior a 34 semanas de gestação ou até a 36ª semana e quando não há contra indicações a essa inibição (sofrimento fetal, mal-formação fetal, óbito fetal, quadros hemorrágicos da mãe, risco de vida à mãe, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, rotura das membranas amnióticas prematura, infecções intra-uterinas). O risco do parto pré-termo é classificado em baixo risco (até 6 pontos, não se justificando inibição), iminente (6 a 10 pontos, justificando inibição) e trabalho de parto em evolução (acima de 10 pontos, contra-indicando inibição). Esses pontos são dados por diversos fatores avaliados na gestante (posição do colo, apagamento, dilatação, altura da apresentação, bolsa d'água e contrações uterinas). Após a inibição do parto, a próxima etapa é a condução do parto pré-termo. Nesse momento a maior decisão é o parto normal ou a cesárea. Para essa decisão são levados em conta: idade gestacional, peso estimado do feto, apresentação fetal, condições do canal cervical, padrão das contrações uterinas, integridade das membranas amnióticas, possibilidade de monitorização das condições do feto. A via do parto não são responsáveis isoladamente pelos resultados bons ou maus do parto. Em casos de idade gestacional muito baixa, peso fetal muito baixo, colo imaturo, rotura prematura das membranas e apresentações anomais se dá preferência ao parto transabdominal (cesárea). |
Fonte: “Fisioterapia em ginecologia”, Ulla Hensher, Editora Santos, 2007; “Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia”, Elza Baracho, Editora Guanabara Koogan, 4ª edição, 2007.
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
Dor Ciática
O que é isso?
Dor ciática é a dor persistente sentida ao longo do nervo ciático. Este nervo é executado a partir da parte inferior das costas, descendo pelas nádegas e perna. É o maior nervo do corpo. A dor ocorre quando este nervo é comprimido ou lesionado. É mais comumente resultado de inflamação, alargamento ósseo devido a artrite ou um disco deslocado (hérnia) na parte inferior da coluna.
Sintomas
A dor ciática causa começa na parte inferior das costas e se espalha pelas nádegas, pernas, panturrilha e, por vezes, chega ao pé. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelo movimento. A dor ciática também pode causar formigamento, dormência ou fraqueza muscular na perna afetada.
Diagnóstico
Para procurar por problemas em sua coluna vertebral e nervos relacionados, o seu fisioterapeuta pode pedir-lhe para executar uma série de testes que irá verificar a sua força muscular, reflexos e flexibilidade.
Teste de elevação da perna reta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico ou encurtamentos musculares
Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o joelho em extensão e verifica a reação do paciente.
Tensão sobre o nervo ciático se dá entre 35° e 70° graus. A partir de 70° o estresse será maior na coluna lombar.
É necessário prestar muita atenção no momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou encurtamento de isquiostibiais. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural., leve desconforto sugere encurtamento muscular.
Sinais e sintomas: o paciente geralmente esboça uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua face.
Teste De Lasègue
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Segue o mesmo raciocínio do teste de elevação da perna reta, agindo sobre o nervo ciático (L5,S1,S2)
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico.
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.
Sinais e sintomas: Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e "prende" o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.
Elevação Da Perna Oposta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Objetivo: avaliar presença de hernia discal ou pinçamento de nervo ciático Descrição do teste: nesse teste o terapeuta eleva o membro inferior assintomático.
Caso o paciente manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que o paciente seja portador de uma hérnia de disco.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do nervo ciático.
Sinal da Corda de Arco ou Bowstring-Sign
Posição do paciente: decúbito dorsal. Objetivo: verifica irritação ciática.
Descrição do teste: O teste começa, com o terapeuta elevando o membro inferior com o joelho em extensão próximo a 70° e logo após realiza uma flexão passiva do joelho em torno de 20°, o terapeuta apalpa o nervo ciático na fossa poplítea.
Caso haja uma manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste será positivo.
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e permitir a flexão passiva do membro inferior.
Após a elevação do membro, o nervo ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discai na região lombar ou se o nervo estiver "preso" na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente manifestará a dor.
Duração esperado
Ciática geralmente desaparece por si só após um período de descanso e atividades limitadas. A maioria das pessoas com dor ciática se sentem melhores dentro de 6 semanas. A dor que dura mais de 6 a 12 semanas deve levar a uma visita de acompanhamento com seu médico. Se os sintomas forem graves ou prolongados, pode ser encaminhados para um médico que se especializa no tratamento de dor nas costas.
Prevenção
Uma vez que a dor ciática passe, existem exercícios, alongamentos e outras medidas que podem impedi-la de voltar. O fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado de prevenção. Aqui estão alguns passos que você pode tomar, entretanto:
Pratique uma boa postura.
Quando ficar em pé, procure ficar alinhado, com os ouvidos na linha dos ombros.
Alinhe também os ombros com seus quadris e seus glúteos.
Faça flexões abdominais. Estes exercícios fortalecem os músculos abdominais que ajudam a apoiar sua região lombar.
Caminhadas e natação ajudam a fortalecer a região lombar.
Quando tiver que levantar objetos faça com segurança. Levante sempre de uma posição de cócoras, usando seus quadris e pernas para fazer o trabalho pesado. Nunca se curvar e levantar com as costas retas.
Evite ficar sentado ou em pé por longos períodos. Se você trabalha sentado, faça pausas regulares para ficar em pé e andar.
Use a postura adequada para dormir. Tire a pressão de suas costas dormindo de lado e colocando um travesseiro sob os joelhos.
Sente-se numa cadeira e incline-se em direção ao chão, segure por 30 segundos e solte. Repita 6 a 8 vezes. Isso ajuda a alongar a lombar.
Evite usar saltos altos. Sapatos com saltos que são mais de 1 polegada de altura deslocam seu peso para a frente, jogando o corpo para fora do alinhamento.
Tratamento
A dor ciática normalmente pode ser tratada com sucesso por um breve período de descanso e limitando as atividades diárias. Evite o repouso absoluto prolongado que pode realmente fazer a dor piorar. Comece exercícios suaves para melhorar a mobilidade e fortalecer as costas assim que puder. A fisioterapia convencional, osteopatia e acupuntura são ótimas alternativas para acabar com as dores.
Alguns tratamentos realizados pela Fisioterapia:
Terapia Manual
Utiliza os recursos manuais para interferir na estrutura e função do organismo. A técnica ajuda a reconhecer a patologia e busca a recuperação da lesão encontrada.
Mobilização neural
Atua na raiz e no trajeto nervoso, liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e desta forma elimina a dor localizada.
Eletroterapia
Utiliza equipamentos especializados, sendo que os mais usados são o de ‘ondas curtas’, ou seja, placas que aquecem os tecidos.
Hidroterapia
São exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida e coberta, no qual se utiliza inúmeras técnicas de reabilitação, juntamente com os efeitos da pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e os efeitos do calor, que vão resultar em diminuição da dor no nervo ciático.
Pilates
Uma atividade física que trabalha todo o corpo, utilizando exercícios para fortalecer os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações, sendo que os movimentos são feitos devagar e com muito controle para evitar estresse.
Mesa de tração
O paciente realiza os movimentos de tração, compressão e relaxamento da coluna, com a definição de uma carga mínima e outra máxima. Tais movimentos promovem uma abertura entre uma vértebra e outra. Assim, o nervo que passa pela coluna não fica comprimido.
FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=504133692997462&set=a.156411584436343.40069.125861970824638&type=1&theater
Dor ciática é a dor persistente sentida ao longo do nervo ciático. Este nervo é executado a partir da parte inferior das costas, descendo pelas nádegas e perna. É o maior nervo do corpo. A dor ocorre quando este nervo é comprimido ou lesionado. É mais comumente resultado de inflamação, alargamento ósseo devido a artrite ou um disco deslocado (hérnia) na parte inferior da coluna.
Sintomas
A dor ciática causa começa na parte inferior das costas e se espalha pelas nádegas, pernas, panturrilha e, por vezes, chega ao pé. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelo movimento. A dor ciática também pode causar formigamento, dormência ou fraqueza muscular na perna afetada.
Diagnóstico
Para procurar por problemas em sua coluna vertebral e nervos relacionados, o seu fisioterapeuta pode pedir-lhe para executar uma série de testes que irá verificar a sua força muscular, reflexos e flexibilidade.
Teste de elevação da perna reta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico ou encurtamentos musculares
Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o joelho em extensão e verifica a reação do paciente.
Tensão sobre o nervo ciático se dá entre 35° e 70° graus. A partir de 70° o estresse será maior na coluna lombar.
É necessário prestar muita atenção no momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou encurtamento de isquiostibiais. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural., leve desconforto sugere encurtamento muscular.
Sinais e sintomas: o paciente geralmente esboça uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua face.
Teste De Lasègue
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Segue o mesmo raciocínio do teste de elevação da perna reta, agindo sobre o nervo ciático (L5,S1,S2)
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico.
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.
Sinais e sintomas: Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e "prende" o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.
Elevação Da Perna Oposta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Objetivo: avaliar presença de hernia discal ou pinçamento de nervo ciático Descrição do teste: nesse teste o terapeuta eleva o membro inferior assintomático.
Caso o paciente manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que o paciente seja portador de uma hérnia de disco.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do nervo ciático.
Sinal da Corda de Arco ou Bowstring-Sign
Posição do paciente: decúbito dorsal. Objetivo: verifica irritação ciática.
Descrição do teste: O teste começa, com o terapeuta elevando o membro inferior com o joelho em extensão próximo a 70° e logo após realiza uma flexão passiva do joelho em torno de 20°, o terapeuta apalpa o nervo ciático na fossa poplítea.
Caso haja uma manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste será positivo.
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e permitir a flexão passiva do membro inferior.
Após a elevação do membro, o nervo ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discai na região lombar ou se o nervo estiver "preso" na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente manifestará a dor.
Duração esperado
Ciática geralmente desaparece por si só após um período de descanso e atividades limitadas. A maioria das pessoas com dor ciática se sentem melhores dentro de 6 semanas. A dor que dura mais de 6 a 12 semanas deve levar a uma visita de acompanhamento com seu médico. Se os sintomas forem graves ou prolongados, pode ser encaminhados para um médico que se especializa no tratamento de dor nas costas.
Prevenção
Uma vez que a dor ciática passe, existem exercícios, alongamentos e outras medidas que podem impedi-la de voltar. O fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado de prevenção. Aqui estão alguns passos que você pode tomar, entretanto:
Pratique uma boa postura.
Quando ficar em pé, procure ficar alinhado, com os ouvidos na linha dos ombros.
Alinhe também os ombros com seus quadris e seus glúteos.
Faça flexões abdominais. Estes exercícios fortalecem os músculos abdominais que ajudam a apoiar sua região lombar.
Caminhadas e natação ajudam a fortalecer a região lombar.
Quando tiver que levantar objetos faça com segurança. Levante sempre de uma posição de cócoras, usando seus quadris e pernas para fazer o trabalho pesado. Nunca se curvar e levantar com as costas retas.
Evite ficar sentado ou em pé por longos períodos. Se você trabalha sentado, faça pausas regulares para ficar em pé e andar.
Use a postura adequada para dormir. Tire a pressão de suas costas dormindo de lado e colocando um travesseiro sob os joelhos.
Sente-se numa cadeira e incline-se em direção ao chão, segure por 30 segundos e solte. Repita 6 a 8 vezes. Isso ajuda a alongar a lombar.
Evite usar saltos altos. Sapatos com saltos que são mais de 1 polegada de altura deslocam seu peso para a frente, jogando o corpo para fora do alinhamento.
Tratamento
A dor ciática normalmente pode ser tratada com sucesso por um breve período de descanso e limitando as atividades diárias. Evite o repouso absoluto prolongado que pode realmente fazer a dor piorar. Comece exercícios suaves para melhorar a mobilidade e fortalecer as costas assim que puder. A fisioterapia convencional, osteopatia e acupuntura são ótimas alternativas para acabar com as dores.
Alguns tratamentos realizados pela Fisioterapia:
Terapia Manual
Utiliza os recursos manuais para interferir na estrutura e função do organismo. A técnica ajuda a reconhecer a patologia e busca a recuperação da lesão encontrada.
Mobilização neural
Atua na raiz e no trajeto nervoso, liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e desta forma elimina a dor localizada.
Eletroterapia
Utiliza equipamentos especializados, sendo que os mais usados são o de ‘ondas curtas’, ou seja, placas que aquecem os tecidos.
Hidroterapia
São exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida e coberta, no qual se utiliza inúmeras técnicas de reabilitação, juntamente com os efeitos da pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e os efeitos do calor, que vão resultar em diminuição da dor no nervo ciático.
Pilates
Uma atividade física que trabalha todo o corpo, utilizando exercícios para fortalecer os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações, sendo que os movimentos são feitos devagar e com muito controle para evitar estresse.
Mesa de tração
O paciente realiza os movimentos de tração, compressão e relaxamento da coluna, com a definição de uma carga mínima e outra máxima. Tais movimentos promovem uma abertura entre uma vértebra e outra. Assim, o nervo que passa pela coluna não fica comprimido.
FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=504133692997462&set=a.156411584436343.40069.125861970824638&type=1&theater
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