quarta-feira, 31 de julho de 2013

Dor Ciática

O que é isso?
Dor ciática é a dor persistente sentida ao longo do nervo ciático. Este nervo é executado a partir da parte inferior das costas, descendo pelas nádegas e perna. É o maior nervo do corpo. A dor ocorre quando este nervo é comprimido ou lesionado. É mais comumente resultado de inflamação, alargamento ósseo devido a artrite ou um disco deslocado (hérnia) na parte inferior da coluna.

Sintomas
A dor ciática causa começa na parte inferior das costas e se espalha pelas nádegas, pernas, panturrilha e, por vezes, chega ao pé. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite, e é agravada pelo movimento. A dor ciática também pode causar formigamento, dormência ou fraqueza muscular na perna afetada.

Diagnóstico
Para procurar por problemas em sua coluna vertebral e nervos relacionados, o seu fisioterapeuta pode pedir-lhe para executar uma série de testes que irá verificar a sua força muscular, reflexos e flexibilidade.

Teste de elevação da perna reta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico ou encurtamentos musculares
Descrição do teste: o terapeuta eleva passivamente o membro inferior com o joelho em extensão e verifica a reação do paciente.
Tensão sobre o nervo ciático se dá entre 35° e 70° graus. A partir de 70° o estresse será maior na coluna lombar.
É necessário prestar muita atenção no momento do teste, para que o terapeuta saiba diferenciar uma dor ciática ou encurtamento de isquiostibiais. Se a dor for do tipo queimação, choque, ardência, fisgada, ela poderá ser de origem neural., leve desconforto sugere encurtamento muscular.
Sinais e sintomas: o paciente geralmente esboça uma reação dolorosa característica e isso será visível na observação de sua face.

Teste De Lasègue
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal.
Segue o mesmo raciocínio do teste de elevação da perna reta, agindo sobre o nervo ciático (L5,S1,S2)
Objetivos: compressão nervosa da região lombar, compressão de nervo ciatico.
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente.
Sinais e sintomas: Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e "prende" o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre.

Elevação Da Perna Oposta
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. Objetivo: avaliar presença de hernia discal ou pinçamento de nervo ciático Descrição do teste: nesse teste o terapeuta eleva o membro inferior assintomático.
Caso o paciente manifeste dor no membro que está sobre a maca é um indicativo de que o paciente seja portador de uma hérnia de disco.
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste confirmará ou não a dor que poderá estar situada ou na coluna lombar ou no trajeto do nervo ciático.

Sinal da Corda de Arco ou Bowstring-Sign
Posição do paciente: decúbito dorsal. Objetivo: verifica irritação ciática.
Descrição do teste: O teste começa, com o terapeuta elevando o membro inferior com o joelho em extensão próximo a 70° e logo após realiza uma flexão passiva do joelho em torno de 20°, o terapeuta apalpa o nervo ciático na fossa poplítea.
Caso haja uma manifestação dolorosa do paciente ao simples toque do nervo distendido, o teste será positivo.
Sinais e sintomas: o paciente, no momento do teste, deverá estar relaxado e permitir a flexão passiva do membro inferior.
Após a elevação do membro, o nervo ciático ficará tenso e caso haja a presença de hérnia discai na região lombar ou se o nervo estiver "preso" na sua passagem pelo músculo piriforme, o paciente manifestará a dor.

Duração esperado
Ciática geralmente desaparece por si só após um período de descanso e atividades limitadas. A maioria das pessoas com dor ciática se sentem melhores dentro de 6 semanas. A dor que dura mais de 6 a 12 semanas deve levar a uma visita de acompanhamento com seu médico. Se os sintomas forem graves ou prolongados, pode ser encaminhados para um médico que se especializa no tratamento de dor nas costas.

Prevenção
Uma vez que a dor ciática passe, existem exercícios, alongamentos e outras medidas que podem impedi-la de voltar. O fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado de prevenção. Aqui estão alguns passos que você pode tomar, entretanto:

Pratique uma boa postura.
Quando ficar em pé, procure ficar alinhado, com os ouvidos na linha dos ombros.
Alinhe também os ombros com seus quadris e seus glúteos.
Faça flexões abdominais. Estes exercícios fortalecem os músculos abdominais que ajudam a apoiar sua região lombar.
Caminhadas e natação ajudam a fortalecer a região lombar.
Quando tiver que levantar objetos faça com segurança. Levante sempre de uma posição de cócoras, usando seus quadris e pernas para fazer o trabalho pesado. Nunca se curvar e levantar com as costas retas.
Evite ficar sentado ou em pé por longos períodos. Se você trabalha sentado, faça pausas regulares para ficar em pé e andar.
Use a postura adequada para dormir. Tire a pressão de suas costas dormindo de lado e colocando um travesseiro sob os joelhos.
Sente-se numa cadeira e incline-se em direção ao chão, segure por 30 segundos e solte. Repita 6 a 8 vezes. Isso ajuda a alongar a lombar.
Evite usar saltos altos. Sapatos com saltos que são mais de 1 polegada de altura deslocam seu peso para a frente, jogando o corpo para fora do alinhamento.

Tratamento

A dor ciática normalmente pode ser tratada com sucesso por um breve período de descanso e limitando as atividades diárias. Evite o repouso absoluto prolongado que pode realmente fazer a dor piorar. Comece exercícios suaves para melhorar a mobilidade e fortalecer as costas assim que puder. A fisioterapia convencional, osteopatia e acupuntura são ótimas alternativas para acabar com as dores.

Alguns tratamentos realizados pela Fisioterapia:

Terapia Manual
Utiliza os recursos manuais para interferir na estrutura e função do organismo. A técnica ajuda a reconhecer a patologia e busca a recuperação da lesão encontrada.

Mobilização neural
Atua na raiz e no trajeto nervoso, liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência), e desta forma elimina a dor localizada.

Eletroterapia
Utiliza equipamentos especializados, sendo que os mais usados são o de ‘ondas curtas’, ou seja, placas que aquecem os tecidos.

Hidroterapia
São exercícios terapêuticos realizados em piscina aquecida e coberta, no qual se utiliza inúmeras técnicas de reabilitação, juntamente com os efeitos da pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e os efeitos do calor, que vão resultar em diminuição da dor no nervo ciático.

Pilates
Uma atividade física que trabalha todo o corpo, utilizando exercícios para fortalecer os músculos fracos, alongando os que estão encurtados e aumentando a mobilidade das articulações, sendo que os movimentos são feitos devagar e com muito controle para evitar estresse.

Mesa de tração
O paciente realiza os movimentos de tração, compressão e relaxamento da coluna, com a definição de uma carga mínima e outra máxima. Tais movimentos promovem uma abertura entre uma vértebra e outra. Assim, o nervo que passa pela coluna não fica comprimido.


FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=504133692997462&set=a.156411584436343.40069.125861970824638&type=1&theater

73% DOS ERROS COMETIDOS EM HOSPITAIS SÃO EVITÁVEIS

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados.
É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014.

As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais.

No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália).

Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.

Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema.

"É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.

Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais.

"A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma.

A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor.

Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro."

No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição."

Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização.

"Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender."

O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura.

"Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube
 que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio."

Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção.

Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente.

Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador. 


Fonte: Folha

JOELHO DE CORREDOR: SAIBA O QUE É A CONDROMALÁCIA PATELAR E COMO EVITÁ-LA

Na passada de corrida ideal o pé vai bem para trás do corpo, graças a amplitude de quadril, mas aterrissa próximo ao tronco e não muito adiante
A condromalácia patelar é uma das lesões típicas de corredor. Ela é um dos componentes da síndrome femoropatelar, patologia também chamada de “joelho de corredor”.

Na condromalácia patelar há uma lesão na cartilagem anterior do joelho (patela), que pode ir de um amolecimento até uma perda completa de parte da cartilagem. Alto impacto, desequilíbrio muscular e desalinhamentos que geram sobrecarga no joelho são alguns dos fatores causadores dessa lesão. O diagnóstico e tratamento desses fatores permite o prosseguimento da prática esportiva com grande redução dos sintomas, ou seja, sem dores.

O impacto do corpo com o solo na corrida é de aproximadamente 3 vezes o peso do corpo. Esse impacto é absorvido pelo movimento das articulações e depende da contração muscular. Quando há pouca contração muscular para absorver o impacto as articulações recebem um choque grande, sendo o joelho o alvo mais afetado, o que com o tempo vai gerando desgaste na cartilagem.

 Desalinhamentos no joelho aumentam a pressão entre a patela e o fêmur (osso da coxa), além de colocarem o membro inferior em uma posição que desfavorece uma boa contração muscular. O principal desalinhamento relacionado à condromalácia é o valgo do joelho (joelho “caindo” para dentro quando o pé está apoiado no chão). Ele acontece na maior parte das vezes devido a uma fraqueza da musculatura lateral do quadril, que deveria sustentar a coxa. Graus acentuados de pronação do tornozelo também podem causar esse tipo de desalinhamento.

Além do valgo, uma flexão exagerada do joelho na fase de apoio, causada por falha na contração do músculo anterior da coxa, gera maior compressão da patela sobre o fêmur. Alta compressão nessa região acontece também em agachamentos muito profundos, que devem ser evitados. No agachamento os joelhos nunca devem ultrapassar a ponta dos pés.

A sobrecarga no joelho pode ter origem também no posicionamento do corpo no momento da aterrissagem do pé no chão. Quanto mais longe o pé aterrissar do tronco, maior é a carga sobre o joelho. Uma passada de corrida ideal é aquela em que o pé vai bem para trás, graças a amplitude de quadril, e quando volta pra frente aterrissa próximo ao tronco e não muito para frente.

Cada caso é único e as causas da condromalácia devem ser diagnosticadas e tratadas individualmente. Porém, de uma forma geral, vale a pena investir na musculatura do quadril e coxa, no treino de absorção de impacto e no padrão adequado de corrida para prevenir e cuidar dessa lesão.
Fonte: Globo

PRONADA, SUPINADA OU NORMAL?

Qual é a sua pisada? Tipo de pisada vem de características anatômicas como os pés, joelhos e a flexibilidade nas articulações. Saiba mais.
Você está na casa dos 20 anos e já sente dores no joelho ou na coluna? Percebeu que o seu tênis fica desgastado mais de um lado do que do outro? Sente que poderia correr mais leve e rápido? Então, precisa procurar um especialista. Sem saber, você pode estar pisando de forma errada.

Tipos de pisada
O modo como se pisa é determinado a partir das características anatômicas de cada indivíduo, como, por exemplo, os tipos de pé, joelhos e flexibilidade nas articulações. Cada pessoa pisa de uma maneira, mas costuma-se generalizar em três tipos:

- Pronada - quando a parte de fora do calcanhar toca no chão, o pé inicia uma rotação excessiva para dentro.

- Supinada - o pé toca o solo com a face externa do calcanhar e se mantém na banda externa do pé.

- Neutra - começa com a parte externa do calcanhar e o pé rotaciona ligeiramente para dentro.

Complicado? Nem tanto se você for bem orientado por um especialista. É importante que o atleta reconheça o seu tipo de pisada para usar o modelo certo de tênis e, assim, evitar vícios posturais, lesões nos tornozelos, joelhos e na coluna.

De acordo com a doutora Ana Paula Simões, especialista em medicina de pé e tornozelo e assistente do Grupo de Traumatologia do Esporte da Santa Casa de São Paulo, as lesões podem ser agudas ou crônicas.

Tudo está relacionado ao apoio excessivo num ponto do pé, que deveria ser melhor distribuído. Os problemas agudos vão desde lesões superficiais, como calos e bolhas, até as lesões ósseas, como fratura por estresse. Os crônicos são as tendinites, canelites e deformidades ósseas, como joanete e dedos em garra.

As empresas fabricantes de tênis abusam da tecnologia para melhorar a absorção do impacto e evitar entorses. Os tênis neutros não interferem no desempenho ou prejudicam o atleta, mas se for comprado um para a correção e a pisada não for aquela que o tênis diz corrigir, pode piorar a lesão.

- Quando nosso pé atinge o solo, durante a corrida, aplica-se uma força de, aproximadamente, oito vezes o nosso peso corporal. Nosso corpo absorve o choque de cada passo. A resultante desta força é distribuída de uma forma correta quando estamos com um tênis adequado. A compra de um bom tênis não deve ser encarada como um gasto, mas sim como um investimento, pois todo gasto feito para a nossa saúde é bem-vindo - afirma o ortopedista Marcelo Portugal.

- É aconselhável que os praticantes do esporte escolham o calçado mais confortável possível. Se tiverem algum erro de pisada, detectado após a consulta, trato a lesão e corrijo a pisada com palmilhas personalizadas, deixando marcas e modelos a critério de cada um - concluiu Ana Paula.

Como descobrir?
A melhor maneira de descobrir como se pisa é procurar um especialista em tornozelo e pé. Faz-se o teste com fisioterapeuta especializado em baropodometria.

Caso não tenha acesso a esses especialistas, um teste caseiro pode ajudar: molhe a sola do pé e caminhe sobre uma folha de jornal. Depois compare o desenho feito na folha com a arte acima para saber se sua pisada é normal, pronada ou supinada.
Agora, é só comprar o tênis certo para os seus pés.
Fonte: Globo

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Diástase após gravidez


Quando você apalpa a parede externa do seu abdôme sente como se um pequeno buraco separasse os dois lados da musculatura da sua barriga? Então está na hora de procurar um médico. O que você tem é chamado diástase, uma separação entre certos músculos abdominais que, se não for tratada, pode provocar dores nas costas e nas pernas. Esse problema acomete cerca de 30% das mulheres no pós-parto. Nós conversamos com a ginecologista e obstetra Cristina Noronha, que nos explicou o que exatamente é essa doença, quais suas causas e seus tratamentos.

Feminino: O que é a diástase? Quais são as causas da doença?
Cristina: Diástase é o afastamento dos músculos retos do abdome. Estes músculos são aqueles que fazem os “gominhos” do abdome “malhado”, são em número de dois e paralelos, laterais um ao outro. Quando há um aumento da pressão intra abdominal com o afastamento destes músculos (gestações múltiplas, obesidade, desnutrição, etc) ocorre a diástase.

F: Existe algum fator de risco?
C:Mulheres que não fazem exercícios físicos e, assim, não têm o abdômen trabalhado, desenvolvem mais chances de apresentar o problema. Contribuem também hormônios que, na gestação, provocam relaxamento muscular. Os fatores que predispõem uma mulher grávida para uma diástase do reto abdominal são usualmente: gestações múltiplas, obesidade, um bebé grande e excesso de líquido amniótico. Os sintomas mais comuns são dores na zona lombar, nádegas, coxas e uma protuberância no meio do abdómen quando se senta ou está de pé.

F:Como é feito o diagnóstico?
C:O diagnóstico é feito com o exame físico. Você pede para a paciente deitada se levantar sem o auxílio das mãos (como se fosse fazer abdominal) e percebe-se uma elevação na região central do abdome. Para saber a extensão do problema e ter mais clareza no diagnóstico deve-se fazer um ultrassom e buscar a avaliação de um fisioterapeuta. Se o afastamento for menor que quatro centímetros, exercícios físicos para a região abdominal podem reverter a situação em até três meses. Se for maior, é necessária uma cirurgia para unir os lados.

F: Existe algo que a mulher possa fazer sozinha para identificar o problema?
C:Na maioria das vezes o diagnóstico é feito pela própria paciente, ela só não sabe o nome do problema. Ela se queixa justamente de um abaulamento na região central da barriga ao se levantar, ao tossir ou fazer algum esforço.

F: O que pode ser feito para evitá-la?
C: Não dá para prevenir a diástase, mas manter o espaçamento estre as gestações em pelo menos dois anos, fazer exercícios físicos que fortaleçam a região, como pilates, acompanhados de um profissional e manter uma boa alimentação pode reduzir as chances.

F: Existe cura ou tratamento para a doença? Em que consiste o tratamento?
C: Sim. A depender do tamanho do afastamento, o tratamento mais indicado é o exercício físico, que deve ser acompanhado por um fisioterapeuta. Mas o tratamento definitivo é cirúrgico. A cirurgia consiste num corte transversal no abdome inferior (como se fosse uma cesareana) com descolamneto do tecido até o nível do umbigo ou acima se for necessário. Faz-se uma aproximação dos músculos sendo eles fixados pela aponeurose (uma pele grossa que recobre a musculatura abdominal como se fosse uma cinta). Esta cirurgia também é estética pois diminui o volume do abdome e define a cintura da paciente. O tempo de recuperação após o parto é diferente para cada mulher. Isso pode depender do corpo que você tinha antes de engravidar e pode levar apenas alguns meses ou até mais de um ano para que a recuperação completa ocorra.


FONTE: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=499322046811960&set=a.156411584436343.40069.125861970824638&type=1&relevant_count=1&ref=nf

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dores nas costas desaparecem com tratamentos feitos dentro da água

Incômodo na cervical é causado por diversos fatores e pode irradiar para os braços. Água relaxa e ajuda a alongar, gerando conforto maior na região


Por 

Fisioterapia na UTI reduz tempo de internação dos pacientes

Por Daniel Xavier


Estudos apontam que as sessões de fisioterapia quando realizadas de forma integral reduzem em até 40% o tempo de internação de um paciente em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A atuação do profissional, muitas vezes desconhecida, é uma das etapas mais importantes da recuperação.
O profissional fisioterapeuta tem uma visão geral do paciente, pois atua de maneira complexa no amplo gerenciamento do funcionamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória, que cuida da respiração do paciente. É fundamental que as vias aéreas estejam sem secreção e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. Isso é verificado pelo profissional fisioterapeuta.
O fisioterapeuta possui o objetivo de trabalhar a manutenção dos músculos, tanto esqueléticos como respiratórios com técnicas de treinamento muscular, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais e imobilidade que podem provocar outras complicações, como úlceras de pressão, que é uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Isso pode ocorrer com um paciente que ficam muito tempo acamado.
O profissional utiliza técnicas, recursos e exercícios terapêuticos em diferentes fases do tratamento e de acordo com as condições clínicas e necessidades do paciente, para alcançar uma melhor efetividade do tratamento. A reabilitação pode auxiliar no desenvolvimento de um sentimento de independência, estabelecer responsabilidade de auto-ajuda e melhorar a auto-estima do paciente. A fisioterapia tem o papel de potencializar o caminho da humanização e projetar uma nova sociabilidade futura.
O trabalho intensivo dos fisioterapeutas diminui o risco de complicações e infecções hospitalares, causando também uma redução do sofrimento dos pacientes e, consequentemente, permite a liberação mais rápida e segura das vagas dos leitos das UTIs.

Enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas apoiam mudança

Outros profissionais de saúde consideravam o texto anterior restritivo e uma ameaça às suas atividades


Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
Entidades de outras classes de profissionais da saúde comemoraram os vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff a alguns artigos da lei do ato médico. O principal ponto vetado dizia que a formulação de diagnósticos e a respectiva prescrição terapêutica seriam atividades privativas dos médicos.
O principal argumento da presidente para vetar este item da lei foi que, da forma como estava redigido, ele impediria a continuidade de programas do Sistema Único de Saúde, que funcionam com atuação integrada dos profissionais de saúde.
"O SUS prevê protocolos em que enfermeiros fazem diagnóstico de hanseníase, malária, doenças sexualmente transmissíveis, problemas da saúde da criança e da mulher. No interior, quem faz diagnóstico de malária não é o médico nem o enfermeiro, é o agente de saúde da cidade, que foi treinado para isso", diz Amaury Ângelo Gonzaga, conselheiro do Conselho Federal de Enfermagem.
Para Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, o principal ponto vetado é o que falava dos diagnósticos. "Os psicólogos são capazes de identificar os sintomas e sinais de uma depressão para fazer o diagnóstico e, consequentemente, fazer a indicação terapêutica e o encaminhamento para o médico quando for necessário. Da forma como a lei estava, essa atividade estaria comprometida e poderíamos ser processados por exercício ilegal da Medicina", diz.
Reginaldo Bonatti, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo, diz que "com esses vetos, a presidente Dilma cumpriu com os princípios fundamentais do SUS, mantendo a autonomia dos profissionais".
Como exemplo de atividade do fisioterapeuta que poderia ficar comprometida estava o diagnóstico e tratamento de problemas de coluna. "A maioria dos problemas de coluna é resolvida no consultório do fisioterapeuta, sem precisar sobrecarregar o serviço de saúde para agendar uma consulta", diz Bonatti.
Rui César Cordeiro, que é médico e vice-presidente da Associação Brasileira de Acupuntura, também elogia os vetos, especialmente no trecho em que havia dúvidas sobre a aplicação da acupuntura - a lei previa que qualquer procedimento com invasão de pele, mesmo sendo em tecido subcutâneo, seria atividade privativa dos médicos. Esse trecho foi vetado, sendo mantido apenas o que falava da invasão dos orifícios naturais, atingindo órgãos. "A abrangência da acupuntura é muito maior do que na clínica médica. Ela tem indicações na odontologia, na fisioterapia, na psicologia. Seria um crime limitar essa atividade aos médicos", afirma.

Dilma sanciona Ato Médico com vetos

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A lei que regulamenta o exercício da medicina, o chamado Ato Médico, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, com vetos. O texto aprovado, que estabelece atividades privativas dos médicos e as que poderão ser executadas por outros profissionais de saúde, está publicado na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União.
O Artigo 4º, considerado o mais polêmico e que motivou protestos de diversas categorias da saúde, como fisioterapeutas, enfermeiros e psicólogos, teve nove pontos vetados, inclusive o Inciso 1º, que atribuía exclusivamente aos médicos a formulação de diagnóstico de doenças. A classe médica considera que esse ponto era a essência da lei. Já para as demais categorias o trecho representava um retrocesso à saúde. 
Pela lei, ficou estabelecido que caberá apenas às pessoas formadas em medicina a indicação e intervenção cirúrgicas, além da prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios; a indicação e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias. Também será de exclusividade médica a sedação profunda, os bloqueios anestésicos e a anestesia geral.
Já entre as atividades que podem ser compartilhadas com profissões da área da saúde não médicas estão o atendimento a pessoas sob risco de morte iminente; a realização de exames citopatológicos e emissão de seus laudos; a coleta de material biológico para análises laboratoriais e os procedimentos feitos através de orifícios naturais, desde que não comprometa a estrutura celular.
Ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a regulamentação da atividade, mas defendeu a manutenção do "espírito de equipes multiprofissionais, com outros conhecimentos e competências, que são o conjunto das profissões de saúde". 
Edição: Marcos Chagas

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pilates contra a depressão!

A depressão ou transtorno depressivo, se caracteriza por uma alteração psíquica e orgânica geral, com alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Falta de vitalidade que poderá estar acompanhada de sentimento de tristeza, angústia, sensação de vazio, redução na capacidade de sentir prazer, falta de confiança em si próprio, sentimentos de culpa generalizados, pessimismo e nos casos mais graves pode haver tendência ao suicídio.

Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, assim como o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode se tornar prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.

Entretanto, a depressão é diferente de um comportamento “triste” ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.

Tanto o sexo masculino quanto o feminino de qualquer faixa etária pode ser atingido, porém é mais comum em mulheres – 1 em cada 4 mulheres e 1 em cada 10 homens.

Em crianças e idosos a doença também é frequente e tem características particulares. No caso dos idosos, a rejeição, sentimento de inutilidade e a desmotivação podem ser fatores que desencadeiam o problema. Já em relação às crianças e adolescentes, a separação dos pais, problemas na escola, rejeição e principalmente bullying podem influenciar.

As causas da depressão são múltiplas e controversas. Acredita-se que questões constitucionais da pessoa, fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como o estresse, o estilo de vida, acontecimentos vitais (crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, etc.), podem iniciar a doença.

O exercício físico ajuda a prevenir e a combater a depressão. Uma opção muito eficaz é o PILATES, que vem sendo indicado por muitos médicos. É um método mais tranquilo que conecta a mente e o corpo, melhora a saúde em geral, reduz a ansiedade, diminui o stress, além de otimizar a concentração, a respiração e o relaxamento. Após 3 ou 4 semanas de treino, a pessoa sentirá sua auto-estima e auto-confiança mais elevada, pois sentir-se-á mais feliz, com melhores resultados médicos e até algumas alterações estéticas.

Fonte: www.flexuspilates.com.br

Seios grandes e má postura


Muitas mulheres sentem dores nas costas, mas não descobrem o porquê. Algumas já foram a médicos, mas os exames não constataram nenhuma alteração e nenhum problema com relação à musculatura ou à coluna vertebral. Independente da causa, seios grandes podem resultar em uma postura inadequada, tudo para suportar o seu peso.

O volume extra pode, sim, causar dores nas costas, embora muitos achem que se trata de um mito. A característica tanto pode ser genética quanto ocasionada pela gravidez, por exemplo.
Em casos extremos, é sugerida uma cirurgia para a diminuição das mamas. Mas, para que isso aconteça, é preciso passar por um acompanhamento minucioso com um médico especialista, para avaliar se isso é realmente necessário.
Embora exista essa saída, o melhor é fazer um acompanhamento específico, pois nem sempre a mesma solução é aplicada a todas as mulheres.

Siga algumas dicas para se manter confortável em sua rotina diária:

• Use sutiãs grandes e fortes;
• Escolha roupas que possam suportar o peso sem que você tente compensar adotando posturas erradas;
• Verifique se há alças anatômicas no estilo nadador, ideal para incentivar uma boa postura.

É preciso buscar a ajuda de um profissional antes que problemas de coluna mais graves se instalem. Além disso, a prática de atividades físicas, como o Pilates, também pode ajudar, pois trabalha muito a postura do praticante, aliviando dores e tensões. A proposta do Pilates está pautada em atingir a plena saúde física, mental e espiritual através do exercício consciente. Ele usa do peso do próprio corpo e cargas moderadas para atingir o equilíbrio, o fortalecimento e o alongamento de toda a musculatura, sem sobrepeso nas articulações e sem exaustão. Tudo na medida certa para promover o desenvolvimento total das capacidades físicas.


Fonte: Revista Pilates.

A importância da hidratação durante a atividade física

Água e sódio




Durante a atividade física, seu corpo perde muito líquido através do suor, afinal a forma que ele encontra para manter a temperatura a 37 graus é evaporar água através da pele. Por isso, durante um exercício intenso, como pedalar, nadar ou jogar vôlei, noventa por cento da água que você gasta é eliminada através do suor. Além disso, a água também interfere em outros mecanismos muito importantes, como transportar oxigênio para os músculos através dos glóbulos vermelhos do sangue, eliminar o dióxido de carbono pela respiração e regular a pressão arterial para o bom funcionamento do coração e da circulação. O suor é composto por água (em 99 por cento), alguns nutrientes, principalmente sódio e cloro, e, em quantidades muito pequenas, potássio, magnésio, cálcio, ferro, cobre e zinco. Qual é a melhor forma de repor esses nutrientes em poucos minutos?

Como hidratar-se

A nutricionista Marcia Onzari garante que a água pura ?não é a bebida ideal quando se necessita repor líquido com rapidez e por completo? e enfatiza que o ingrediente essencial que deve estar presente numa bebida de reidratação é o sódio. Além disso, acrescentar açúcar à bebida melhora o sabor e ajuda o organismo a assimilar a água e o sódio com mais rapidez. Outro conselho da especialista é consumir os líquidos frios ou gelados, porque assim a absorção da água acontece mais rapidamente. Também é preciso descartar os refrigerantes, as bebidas que contêm cafeína ou álcool (por causa do efeito diurético) e os sucos de frutas ácidas (laranja, limão, etc.) Uma forma prática de ficar bem hidratada nos dias de atividade física é tomar água fresca, em pequenos goles, antes e durante os treinos. E também consumir bebidas esportivas, como as isotônicas, que são preparadas com os ingredientes ideais para hidratar o seu organismo em poucos minutos.

Fonte: Discovery Mulher

Vitaminas e Minerais – Suas funções e os melhores alimentos em que são encontrados

As vitaminas, adquiridas principalmente através da alimentação, são componentes orgânicos indispensáveis para certas funções do organismo humano.
Várias delas têm o seu papel relacionado com a manutenção do metabolismo. Dentro das muitas vitaminas existentes pode-se usar como exemplo a vitamina D, que é produzida na pele através da exposição ao sol; vitaminas K, biotina, folacina e vitamina B12 que são produzidas por microorganismos no trato intestinal; vitamina A e niacina são produzidas no nosso organismo, desde que seus substratos estejam presentes.

As vitaminas são distribuídas em dois grandes grupos que determinam a sua estabilidade, ocorrência nos alimentos, distribuição nos líquidos corporais e capacidade das suas reservas nos tecidos corporais. Elas podem ser lipossolúveis ou hidrossolúveis.

Já os minerais são divididos segundo a quantidade que o corpo humano necessita. Podendo ser chamados de macrominerais quando tem a sua necessidade de 100mg/dia. E microminerais quando tem a sua necessidade abaixo de 100mg/dia.

Os minerais desempenham várias funções: regulação da atividade das enzimas, manutenção do equilíbrio de Ph, manutenção da pressão osmótica, atuação no transporte de componentes essenciais através das membranas celulares, conservação da irritabilidade muscular e nervosa e constituinte estrutural de certos tecidos, como nos ossos.

Veja algumas delas:
Vitaminas Lipossolúveis:
- vitamina A – encontrada no leite, queijos, nata, fígado, rins, bacalhau e óleo de fígado de peixe; todos exceto o leite desnatado enriquecido com vitamina A são ricos em gorduras saturadas e colesterol. As fontes vegetais de beta-caroteno são pobres em gorduras e colesterol, e sua conversão em vitamina a é regulada pelo organismo. Quanto mais colorida for a fruta ou verdura maior quantidade de beta-caroteno, como: cenoura, abóbora, batata-doce, melão, damasco, brócolis, espinafre, e a maioria das folhas verdes;



-vitamina D – encontra-se em queijos, manteiga, margarina, nata leites enriquecidos, peixes, ostras e cereais enriquecidos. Quando a pele é exposta à radiação solar o organismo pode sintetizar a vitamina;

- vitamina E – obtém-se a partir do gérmen de trigo, milho, nozes, sementes, oliva, espinafre, aspargo e outras folhas, óleos vegetais (de milho, girassol, soja e semente de algodão) e derivados;

  - vitamina K – encontra-se no repolho, couve-flor, espinafre e outras folhas verdes, cereais, soja e outras verduras. As bactérias presentes no intestino também produzem vitamina K.
Vitaminas Hidrossolúveis:
- vitamina B1 (tiamina) – encontra-se em pães enriquecidos, cereais, massas, grãos integrais (especialmente o gérmen de trigo), carnes magras (de porco, principalmente), peixes, feijão desidratado, ervilha e soja;

- vitamina B3 (niacina) – presente nos laticínios, aves, peixes, carnes magras, nozes e ovos. Legumes, pães enriquecidos e cereais também fornecem alguma quantidade de niacina;

- vitamina B12 – é encontrada em ovos, carnes, aves, moluscos, além do leite e seus derivados;

- ácido pantotênico e a biotina – presentes em ovos, peixes, laticínios, cereais com grãos integrais, legumes, leveduras, brócolis e outras verduras da família do repolho, batatas, carnes magras e outros alimentos;
- vitamina C (ácido ascórbico) – encontra-se nas frutas cítricas, morango, tomate, brócolis, nabo e outros vegetais frescos, batatas e melão.

Como cada vitamina tem função especifica, a carência de uma determinada vitamina desenvolve uma doença carencial.
- a vitamina A auxilia na formação e manutenção dos dentes, tecido esquelético e partes moles, membranas mucosas e pele. Pode ser conhecida por retinol, uma vez que produz os pigmentos necessários ao funcionamento da retina. Pode ser necessária para a reprodução e lactação. O beta-caroteno, com propriedades antioxidantes é um de seus precursores;
- a vitamina B1 é essencial ao funcionamento do coração, neurônios e ajuda a converter carboidratos em energia;
-a vitamina B2 é importante para o crescimento do corpo e produção de hemácias além de atuar conjuntamente a outras vitaminas;
- a vitamina B6 participada produção de hemácias, na manutenção do funcionamento cerebral normal e ajuda o sistema imunológico a produzir anticorpos. Conhecida por piridoxina é necessária para utilizar as proteínas ingeridas;
- a vitamina B12 participa na produção de hemácias e manutenção do sistema nervoso central;
- o ácido pantotênico é fundamental para o metabolismo dos alimentos e da síntese de hormônios e colesterol, já a biotina, como as outras vitaminas B, é importante no metabolismo de proteínas e carboidratos, e na síntese de hormônios e colesterol;
- o folato é necessário para a produção de DNA, responsável pela hereditariedade, crescimento e funcionamento celular, e atua com a vitamina B12 na produção de hemácias;
- a vitamina C mantém dentes e gengiva saudáveis, participa da cicatrização, e ajuda na absorção de ferro e na manutenção do tecido conjuntivo;
- a vitamina D é produzida pelo organismo após a exposição à luz solar, promove a absorção de cálcio, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, ajuda a manter os níveis sangüíneos de cálcio e fósforo (minerais);
- a vitamina E é um antioxidante, também é importante para a produção de hemácias e utilização da vitamina K.
- a vitamina K é fundamental para a coagulação e alguns estudos indicam que também ajuda na manutenção dos ossos em idosos.

Fonte: Portais da Moda

Você realmente conhece a função do Musculo?

Todos os movimentos, do piscar de olhos à corrida dependem do funcionamento muscular esquelético. A atividade física somente pode ser conseguida por meio da força muscular.
Como qualquer outra parte do corpo se não levarmos a sério a funcionalidade dessas cartilagens e tecidos musculares é possível se deparar com lesões ou inflamações de variados níveis.
Conheça um pouco mais sobre os músculos do seu corpo!
Qual a função dos músculos?
Os músculos têm grande participação quando se trata de movimento, pois eles se “comunicam” com os ossos para executar uma ação, contraindo ou relaxando através de estímulos do sistema nervoso central.
Quais os principais músculos do corpo?
Existem mais de 600 músculos espalhados pelo corpo humano, desses podemos citar 03 tipos:
Músculo esquelético: 
É estriado, movimenta os ossos e é de controle voluntário. Existem em maior quantidade e está presente nos bíceps, peitoral, etc;
Músculo cardíaco: 
Tem estrias, bombeia o sangue por todo o corpo e é involuntário, está presente no coração;
Músculo liso: 
É involuntário. Como o próprio nome diz é liso, está presente na parede dos vasos sanguíneos e trato digestivo;
O músculo esquelético dispõe de fibras, distribuídas no mesmo agrupamento muscular podendo chegar a mais de 1 milhão de fibras musculares em cada agrupamento, por exemplo no músculo gastrocnemio.
A fibra e a célula muscular não são visíveis a olho nu e cada fibra muscular é fixada ao osso através do tendão com um nervo motor simples formando uma unidade motora, que quando estimulada por um impulso nervoso do cérebro ou da medula espinhal, provoca uma contração muscular.
Existem 03 tipos de fibras musculares:
1 – Fibras musculares Tipo I (Lenta) 
Fibras vermelhas de contração lenta resistente à fadiga: são os músculos posturais (pescoço e costas), tem suprimento de sangue e carrega oxigênio para o tecido muscular. Os maratonistas tem mais fibras desse tipo.
2a – Fibras musculares Tipo IIa (Rápida)
Fibras brancas de contração rápida fatigável: age rapidamente, tem poucos vasos sanguíneos e muitas células que são altamente hidratadas. O velocista de 100 metros tem mais desse tipo de fibra.
2b- Fibras musculares Tipo IIb (Rápida)
Fibras vermelhas de contração rápida resistente à fadiga: semelhante à anterior, porém age mais rapidamente. Ativadas quando a intensidade do exercício aumenta muito, e as fibras do Tipo IIa não conseguem manter a intensidade sozinhas. É o caso dos músculos das pernas.
3 – Fibras musculares Tipo IIc
É uma fibra rara de 1 a 3% do músculo provavelmente participa da reinervação do músculo.
O que vai determinar se o indivíduo tem mais fibras Tipo I ou Tipo II (a e b) é a herança genética e o treinamento específico para cada modalidade esportiva de uma maneira geral. Terão mais fibras Tipo I, praticamente as modalidades de intensidade leve a moderada e de longa duração, e Tipo II (a e b) atividades de alta intensidade e curta duração. Porém sempre existirão todos os tipos de fibras em um mesmo agrupamento muscular de qualquer indivíduo, variando apenas a proporção de cada tipo.

Qual a classificação dos músculos?
Os músculos podem se classificar quanto ao movimento muscular e quanto a ação muscular.
Movimento Muscular:
- Agonistas – motores primários;
- Antagonistas – oponentes;
- Sinergistas – auxiliares;
Ação Muscular:
- Concêntrica – há encurtamento do músculo;
- Estática – músculo atua, mas sem alteral o ângulo articular;
- Excêntrica – músculo se alonga;

O músculo perde elasticidade?
Sim. Eles perdem a elasticidade com o passar do tempo. É o caso, por exemplo, das rugas.
Como dito anteriormente os músculos tem algumas fibras, através delas é que eles têm a capacidade de estender, alongar e contrair para realizar um movimento. Essa é a elasticidade que permite que eles aumentem de tamanho e voltem ao inicial.

E a fadiga muscular?
A fadiga muscular se dá quando o músculo não é mais capaz de suportar um nível de força muito alto.
Cada parte do nosso organismo tem uma determinada função e se por algum motivo algo estiver agindo ao contrário, a saúde está em risco! Estudos comprovam que o excesso de cálcio causa a fadiga, por que ele vaza para dentro das células musculares e prejudica as fibras.
Pode ser causada tanto pela depleção de energéticos, falta de suprimentos energético adequado aquela atividade ou pelo acúmulo do H+ do ácido lático, diminuindo o PH celular, consequentemente diminuindo os processos celulares que produzem energia e contração muscular.
Fadiga significa cansaço, e é gerada por um esforço repetitivo de exercícios que exige mais do que se pode agüentar.
Para evitar, não faça movimentos bruscos e não tente ir além da sua flexibilidade.

Como posso relaxar meus músculos e por que?
É muito simples. O relaxamento deve ser contínuo, fazendo exercícios básicos e práticos, como levantar os braços inspirando e expirando o ar, abrir e fechar as mãos, alongar o pescoço, massagear os ombros, etc.
É importe o relaxamento muscular porque há extremos, ou o corpo fica na mesma posição por muito tempo ou tenso, e nessas situações exageradas que aumentam a contração muscular o que causa ainda mais dor. O ideal é diminuir esse nível de tensão e alongar os músculos, uma boa espichada fará bem para a sua saúde!
A produção de força pode ser maximizada se o músculo for alongado 20% antes da ação, assim a quantidade de energia armazenada e ligações musculares são ideais.
Tenha sempre cuidado com o alongamento, pois o exercício exagerado e muito doloroso pode se traduzir em lesão muscular, diminuindo o desempenho. O ideal é praticar seguindo a orientação de um médico desportista.

Tendinite é um problema muscular?
Sim. A tendinite é uma inflamação no tendão. Os sintomas são inchaço, dor e aumento da temperatura no local. Não confunda tendinite ou artrite, a artrite é uma inflamação mais séria que afeta toda a articulação.

O que é Hipertrofia muscular?
A Hispertrofia muscular pode ser de 2 tipos:
Transitória: Aumento do volume do músculo que ocorre durante uma sessão simples de exercício, acúmulo de líquido intracelular.
Crônica: Aumento do tamanho do músculo com treinamento de força de longa duração, existem alterações estruturais reais nos músculos.

O que é dor muscular aguda?
A pessoa sente a dor muscular aguda durante e após o exercício. Pode ser resultado do acúmulo de metabolitos com o H+ (ácido) e edema tecidual.
A dor muscular de início retardado e a lesão aparece 1 ou 2 dias após a sessão de exercícios e pode ser de grau leve ou grave dependendo dos movimentos.
Sempre é importante o auxílio de um médico desportista para prática de esportes tanto na prevenção de lesões quanto no acompanhamento, orientação e tratamento multidisciplinar.

Aumentar a massa muscular diminui o risco de obesidade?
Sim. Quanto mais massa muscular uma pessoa adquire com treinamento, maior será o gasto calórico para mantê-la e consequentemente menor o risco de obesidade dentro de parâmetros de ingestão alimentar balanceados.

Quais os tipos de tratamentos musculares?
Os tipos de tratamentos musculares mais conhecidos são: alongamento e relaxamento por meio da reabilitação e da fisioterapia.
É natural que uma pessoa que não se movimenta muito seja considerada uma sedentária, isso faz com que os músculos fiquem contraídos e podem até atrofiar.
O tratamento irá restaurar os movimentos para obter o fortalecimento muscular e deixá-los mais resistentes.

Quais cuidados devo ter com meus músculos?
Devemos cuidar dos músculos é exercitá-los de maneira que o seu corpo ganhe resistência e possa proporcionar melhor funcionamento de outras partes, como a coluna. As articulações e ligamentos também agradecem.
O alongamento antes de qualquer exercício é fundamental, para que o trabalho de todos os grupos musculares com cargas e repetições apropriadas se torne menos cansativos.
Neste caso uma alimentação rica em proteínas (leite, ovos, soja, iogurte, carnes no geral, etc), vitaminas, glicídios, lipídios e água são essenciais para o fortalecimento muscular.

Preciso de acompanhamento nos exercícios?
Com certeza você já assistiu uma partida de futebol ou já ouviu um comentário num canal de esportes dizendo que o jogador sofreu uma distensão muscular. Essa distensão é o estiramento em excesso do tecido.
Quando estamos lidando com a saúde do nosso corpo é indispensável o acompanhamento de um especialista muscular para nos prevenir de todas as formas evitando possíveis lesões.

Fonte: Medicina do Esporte