sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mitos e verdades sobre a Coluna Lombar

MITOS E VERDADES SOBRE A COLUNA LOMBAR

Ficar muitas horas sentado, em frente ao computador, pode desencadear o distúrbio. 
VERDADE: Permanecer muito tempo na mesma posição, ainda que da forma adequada, pode trazer dor lombar. Por isso, osmédicos aconselham alternar períodos de trabalho sentado com pequenas caminhadas e alongamentos. Caso a pessoa sente de maneira incorreta, aí é problema na certa.

É possível tratar a dor, e resolver o problema, em poucos meses. MITO: o tratamento envolve diferentes áreas e mudanças de hábito, dependendo muito da ajuda do próprio paciente. Na conduta clínica, entra em cena uma somatória de terapias capazes de devolver o bem-estar ao indivíduo, porém este processo demanda tempo e requer a colaboração irrestrita de quem está sendo tratado. Para chegar ao melhor caminho, é preciso avaliar o histórico de cada pessoa e, a partir daí, indicar repouso, medicamentos, Fisioterapia, exercícios físicos, RPG (Reeducação Postural Global) e até cirurgia, se for o caso. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser empregados, assim como cuidados cotidianos: evitar movimentos errados, não ficar acima do peso, manter uma postura correta ao sentar e deitar, levantar a cada duas horas em viagens de longa duração, fazer alongamentos ao longo do dia e, após uma rotina com atividades intensas ou quando se ficou muito tempo em pé, deitar com as pernas para cima, apoiadas em um travesseiro, para relaxar a coluna.

É possível prevenir a lombalgia com cuidados simples no dia a dia. VERDADE: a correção postural, por exemplo, é a primeira providência a ser tomada, especialmente a maneira como a pessoa senta na escola ou no trabalho. A prevenção da lombalgia de origem muscular e sobrecarga na coluna começa com controle de peso, condicionamento muscular e ajuste postural nas diversas atividades cotidianas. Várias outras atitudes ajudam: evitar carregar peso; não permanecer curvado por muito tempo; quando se abaixar, flexionar os joelhos sem dobrar a coluna; evitar colchão mole ou duro demais, principalmente se o indivíduo é muito magro; prestar atenção na postura em todas as situações, como ao dirigir automóvel, por exemplo; manter um bom alongamento muscular, especialmente das pernas; para quem trabalha em pé, tomar todo o cuidado com a coluna; e, quando fizer exercício com peso, proteger as costas deitando ou sentando com apoio. O público que fica muito tempo na mesma posição deve fazer intervalos para alongar a coluna e minimizar a pressão e o esforço na região lombar.

A cirurgia é sempre indicada.
MITO: em 85% das ocorrências, ela não é necessária. Na grande maioria dos casos, atitudes como perda de peso e atividade física regular, com fortalecimento da musculatura abdominal e alongamento dos membros inferiores, obtêm sucesso. Quando há uma doença na estrutura da coluna vertebral, afetando áreas como o disco intervertebral, as facetas articulares, o alinhamento das vértebras ou o diâmetro em que se localizam os nervos, opta-se pela cirurgia. É claro que sempre prefere-se tratar sem operação. Só é cogitada quando não há mais opções. Mesmo dores oriundas pela hérnia de disco, por exemplo, são resolvidas sem intervenção. Procedimentos cirúrgicos são exceção, indicados para quadros especiais - como escorregamento da vértebra, que é progressiva, e na falha dos métodos conservadores. É importante salientar que, se a conduta adequada não for feita, metade dos pacientes que sofrem um episódio de lombalgia terá pelo menos uma nova crise em menos de um ano.

Dor nas costas será sempre lombalgia.
MITO: fortes dores na área podem ser sintomas de distúrbios graves, como pedra nos rins, infecção renal e aneurisma da aorta abdominal (dilatação da principal artéria do corpo).

Se tomar remédio para dor nas costas, vou me tornar viciado. MITO: a maioria dos medicamentos de primeira linha para esta finalidade não são viciantes. Quem afirma é Eduardo Iunes, graduado em Medicina pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita filho (Unesp), com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna. "Com diagnóstico adequado, plano de tratamento definido e monitoramento médico apropriado, os remédios ajudam. Se o profissional prescreveu o analgésico codeína, por exemplo, é importante que o paciente compreenda que o fármaco integra um plano de tratamento que inclui outras opções para aliviar a dor, como a fisioterapia e a prática de exercícios físicos.

A disfunção acomete mais os idosos.
MITO: cada vez mais indivíduos de todas as faixas etárias aparecem com dor lombar. Em outras palavras, crianças, jovens e adultos podem sofrer com o problema, apresentando causas e intensidades diferentes. Na maioria absoluta desses casos, algum distúrbio postural está presente de forma preponderante. Atinge pessoas de qualquer idade, ainda mais a nova geração que passa muito tempo em frente ao computador, sentada de maneira incorreta.

Dormir em colchão duro evita a dor nas costas.
MITO: Todos concordam que colchão muito macio é fator desencadeante da dor lombar. Porém, não podemos afirmar que um colchão inflexível seja fator decisivo na prevenção do mal. O recomendável é escolher um modelo adequado ao peso e à altura, firme mas não rígido, para acomodar as costas de forma apropriada.

Salto alto é prejudicial à coluna e pode gerar a disfunção. VERDADE: o motivo é que exige maior esforço da coluna: quando é muito alto, leva a mulher a forçar a curvatura das costas para trás de forma a manter o equilíbrio. O uso deste calçado aumenta a solicitação sobre a musculatura lombar, e pode ser fator propulsor para a dor. Paradoxalmente, o sapato sem salto algum também leva ao distúrbio por exigir trabalho extra dos músculos das pernas. Por isso, o ideal é usar o salto baixo, de até no máximo 4 cm.

Dores por mais de três meses já são consideradas crônicas. MITO: Para ser crônica, a dor precisa estar alojada há mais de seis meses, e sem nenhuma melhora com o tratamento. No mundo, a incidência da lombalgia é impressionante: além do fato de que 85% da população têm ou terão ao menos um episódio ao longo da vida, calcula-se que 40% sofrerão com as dores crônicas.

RPG é um dos métodos mais eficientes para resolver o problema. VERDADE: e isso tanto para jovens como para idosos. A abordagem da Reeducação Postural Global propõe uma visão integrada, promovendo a conscientização corporal e resultando em amplitude de movimentos, relaxamento, fortalecimento muscular e consequente alívio da dor. Durante a prática, são empregadas posturas de alongamento muscular ativo e progressivo associadas a respiração e técnicas específicas, restabelecendo a harmonia entre os músculos e interrompendo o ciclo de desenvolvimento de tensões e desconfortos. Assim, corrigindo o mau uso que o aluno faz de seus músculos, ossos e articulações, restitui a boa morfologia e induz a movimentos conscientes.

Quanto mais forte e alongada for a musculatura, menos chance de surgir lombalgia.
VERDADE: ficar muito tempo sentado em posições não ergonômicas, e com postura fixa, gera sobrecarga muscular e dor lombar. O condicionamento da musculatura reduz as ocorrências. Além de diminuir a carga dos músculos, ajuda a não desenvolver dores. Os músculos dissipam grande parte da carga aplicada pelo corpo na região lombar. Estando os mesmos fortes e alongados, o peso sobre a coluna é minimizado e, assim, diminuem as chances de se desenvolver dor.

A Fisioterapia é indicada quando a dor é persistente e muito incômoda.
VERDADE: neste caso, o paciente deve realizar o tratamento fisioterapêutico diariamente até que a situação geral melhore. Nas sessões, o profissional lançará mão de alguns aparelhos para aliviar a dor e diminuir a inflamação, assim como introduzirá alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular. O emprego de uma bolsa de água morna, por cerca de 20 minutos, também pode representar grande consolo para os momentos de crise.

Uma das principais causas da lombalgia é o excesso de peso. VERDADE: Como aumenta a pressão na região, o sobrepeso origina, sim, a dor nas costas. Músculos e articulações são sobrecarregados. Engordar pode ser um fator adicional para a ocorrência, porém não conclusivo. Há outros agentes: erros posturais, principalmente, e ainda prática de exercícios abusiva e sem acompanhamento, envelhecimento natural do corpo (já que ossos e músculos perdem densidade, aumentando risco de lesões), falta de condicionamento físico, gravidez, questões emocionais e distúrbios como hérnia de disco, artrose, osteoporose, inflamações pélvicas, leucemia, anemia e males articulares degenerativos.


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=466911653386333&set=a.156411584436343.40069.125861970824638&type=1&theater


PARALISIA FACIAL

Casos de paralisia facial parcial são um choque para os atingidos A musculatura de metade do rosto é comprometida, desalinhando a boca, impedindo o fechamento de um dos olhos e deixando a testa parcialmente dormente

Embora mais comum na quarta década de vida, a PFP pode atingir até adolescentes. A doença não escolhe sexo, não dá avisos e é limitante. O susto e o desespero são naturais, porque o distúrbio abala a pessoa tanto física quanto emocionalmente. “Além da questão estética, há comprometimento da funcionalidade da boca e dos olhos. Às vezes, é preciso se afastar do trabalho, porque a fala e a mastigação são comprometidas. O paciente sente-se constrangido em sair de casa”, explica a fisioterapeuta Marina Berti.

O nervo facial não é apenas uma estrutura motora que possibilita os movimentos do rosto. A inervação dessa região é também sensitiva e, quando afetada, altera o paladar e a própria sensibilidade. A neurocirurgiã do Hospital Brasília Valéria de Araújo explica que é comum as vítimas da PFP imaginarem que a manifestação seja sintoma ou sequela de um acidente vascular cerebral. “O exame clínico é importante para o diagnóstico diferencial. A paralisia facial decorrente de AVC é central e normalmente desvia a boca, mas a testa e os olhos são preservados”, observa. De qualquer forma, testes específicos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética de crânio, devem ser conduzidos para investigar a causa do problema. “Fisiologicamente, é como se o nervo tivesse desligado. Por isso, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, melhor a chance de recuperação completa, que ocorre na maioria dos casos”, diz.

Cerca de 70% das paralisias faciais são periféricas. A PFP pode ser provocada por trauma decorrente de pancadas ou perfurações no rosto, infecções no nervo facial ou no ouvido, lesões pós-cirúrgicas, diabetes e até estresse, no caso daqueles que já têm a predisposição para o distúrbio. Entre 50% e 70% dos casos, no entanto, a mazela não está relacionada a tais transtornos. O otorrinolaringologista do Hospital de Base do Distrito Federal André Sampaio adianta que, até pouquíssimo tempo atrás, quando o nervo facial sofria o “desligamento” e a raiz do transtorno não era encontrada, a PFP era identificada como idiopática ou paralisia de Bell. “Hoje, já sabemos que a paralisia de Bell é resultado da ação de um vírus que atinge o gânglio geniculado, estrutura relacionada ao ouvido. Nesse caso, o tratamento é feito com corticosteroides e antivirais”, diz o especialista.

Quando bem acompanhado, o paciente se recupera em algumas semanas. Tanto neurologistas quanto otorrinolaringologistas são unânimes em afirmar que, seja qual for a causa da PFP, a fisioterapia é fundamental no processo de recuperação.

Nas sessões de fisioterapia, são adotadas técnicas que aceleram a recuperação das funções muscular, ocular e mastigatória. Os fisioterapeutas trabalham com estímulos motores e sensitivos que auxiliam a recuperação da sensibilidade, uma queixa constante de pacientes com PFP. “Usamos também a drenagem linfática, para eliminar substâncias tóxicas na face, e exercícios de mímica facial”, observa a fisioterapeuta Marina Berti. Ela reforça que o envolvimento de outros profissionais, como fonoaudiólogos e psicólogos, também pode ser necessário. “A PFP limita seriamente o dia a dia do paciente. Ela compromete o rosto, que é nosso cartão de apresentação. Isso traz, sem dúvida, abalo em todos os sentidos. A ajuda de uma equipe multidisciplinar aumenta as chances de recuperação total”, garante.


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Trigger points

Trigger points são pontos de gatilho e Tender points são a mesma coisa. Terapias com pontos de gatilho é uma técnica de terapia manual que envolve aplicações de pressão no tecido muscular para aliviar dores e disfunções no corpo. Normalmente a terapia com trigger points é feita junto com uma sessão de massagem. A técnica foi desenvolvida pelo médico Janet Travel nos Estados Unidos em 1940.

O que são?
Trigger points são áreas doloridas no musculo. Há dois tipos de trigger points: ativo e latente. Os trigger points ativos causam dores musculares que se transferem para outras partes do corpo. Os latentes só emitem as dores quando pressionados. Trigger points são muitas vezes associados com síndromes de dores miofaciais ou fibromialgia. Esses pontos existem em todos os seres humanos é não devem ser confundidos com pontos de acupressura ou acupuntura que são energias bloqueadas. Os trigger points é um fenômeno físico que você pode sentir quando tocar.

O que causa os trigger points?
Eles têm várias causas. Entre eles, posturas forçadas, sobrecarga na musculatura, acidentes, estresse, frio, calor ou falta de nutrientes.
Vários destes pontos dão dores de cabeça, dores no pescoço e lombar, nervo ciático, etc. Na massagem, o terapeuta pressiona o ponto ou cadeia de pontos de gatilho para aliviar as dores e reeducar o corpo para se livrar das dores. Se o terapeuta acerta o ponto o alivio é imediato.

Fisiopatologia (o que causa o) trigger point
A principal etiologia são microtraumas repetitivos. Duas teorias foram propostas para determinar a etiologia do T.P. Uma fala sobre o aumento do cálcio que promoveria e perpetuaria contrações voluntárias. A outra fala sobre a ação das catecolaminas.

O grande problema do ponto de gatilho é que, além de restringir o movimento ele promove uma diminuição da circulação sanguínea local, consequentemente menos aporte de oxigênio chega ao local, mais ácido láctico é produzido, consequentemente ocorre uma retroalimentação da contração e inflamação local e consequentemente restrição de movimento.
Uma pergunta frequente que me fazem é: já que ocorre uma contração muscular intensa, então porque os medicamentos relaxantes musculares não resolvem o problema?
Uma boa resposta é que a medicação deveria ser forte o suficiente para parar todas as contrações involuntárias dos músculos. Consequentemente o coração não suportaria.
Então se executa pressão digital no trigger point (em média 4 kg) para descomprimir a musculatura e interromper o ciclo de dor.


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Por que praticar Pilates na infância?


Por que praticar Pilates na infância?

• Auxilia na aquisição de uma postura adequada;
• Estimula a respiração correta;
• Desenvolve consciência corporal, ritmo e equilíbrio;
• Ensina como o corpo deve funcionar e agir para garantir a saúde dos músculos, ossos e articulações;
• Contribui para o aprendizado do respeito aos próprios limites e na ampliação das possibilidades do próprio corpo;
• Pode contribuir de forma eficaz nos casos de crianças hiperativas, uma vez que seriam beneficiadas com o ganho de atenção pelo relaxamento, concentração e controle.



EXERCÍCIOS E HÉRNIA DE DISCO

Se você já tem hérnia de disco, consulte seu fisioterapeuta para saber quais são os exercícios que pode fazer em casa para aliviar eventuais dores nas costas. 

Se não for esse o caso, você pode se prevenir com exercícios de alongamento, principalmente se trabalha muito tempo sentado.

1. Em pé, com o quadril encaixado e joelhos afastados, leve os braços estendidos para cima. Mantenha a posição por 10 segundos e relaxe. Repita.

2. Deitado com os pés apoiados no chão, com a coluna lombar encostada em um apoio, entrelace os dedos e levante os braços esticados acima da cabeça. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe.

3. Em pé, pernas afastadas e braços estendidos para cima, incline o corpo para um lado. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe. Faça o mesmo para o outro lado.

4. Em pé, com os pés e joelhos afastados, solte o corpo para a frente, com os braços esticados em direção ao chão. Sinta o alongamento dos músculos posteriores da perna e coluna. Fique assim por 15 segundos e volte à posição ereta devagar. Repita o exercício algumas vezes.


ENVELHECIMENTO DA COLUNA

Posturas inadequadas, doenças crônicas e lesões acabam “envelhecendo” vértebras e discos antes da hora. Respeitar os limites, mudar hábitos e buscar tratamento correto podem reajustar a coluna.

Segundo Felipe Trindade, quiropraxista do Instituto Viva Quiropraxia (SP), “é possível que uma pessoa de 20 anos tenha uma coluna de 30, ou um idoso de 60 anos tenha uma equivalente à de um adulto de 45. O processo degenerativo é natural, mas também é suscetível ao estilo de vida levado durante os anos”. Embora seja no início da fase adulta que os efeitos da negligência comecem a aparecer, obviamente, processos degenerativos acontecem de forma mais acentuada em idades avançadas.

Desgaste precoce
O ortopedista Marcelo Risso Neto, do Núcleo Especializado em Coluna (SP) explica que “o envelhecimento precoce é afetado por questões de natureza genética, que podem ser influenciadas por fatores adquiridos, como excesso de peso, tabagismo, atividades de impacto e também má postura”. Se você trabalha sentado e não adota uma postura adequada, sobrecarrega sua coluna durante a jornada, todos os dias. “É claro que ela vai se ressentir desses maus-tratos constantes. E ainda mais grave é o fato de que, uma vez instalado o processo degenerativo, não há volta”, destaca Marco Antonio Ambrósio, ortopedista do Hospital Samaritano (SP).A coluna deve ser mantida, em uma posição neutra, sem a constante sobrecarga em determinados segmentos. Se isso não acontece, há degenerações de discos e vértebras, levando ao envelhecimento precoce.
Os sinais do envelhecimento

A dor é o principal sintoma. Pessoas com a coluna mais envelhecida podem sentir uma rigidez nela pela manhã (mas que logo passa) ou como se houvesse areia dentro da articulação; há limitação nos movimentos, sensação de formigamento nas pernas (caso seja a coluna lombar mais afetada) e nos braços (se for cervical). Fora isso, cansaços, dificuldades em se manter alinhado, dores na região do pescoço, do meio das costas e na altura da cintura... De acordo com Lacombe, se for levado em consideração que as raízes nervosas que inervam membros e órgãos saem da medula pelos orifícios formados entre as vértebras, uma alteração na coluna poderá impactar outras áreas do corpo, trazendo sintomas diversos. Entre eles, menor força física, dores de cabeça confundidas com enxaquecas, zumbidos no ouvido, dificuldades intestinais, alterações no sono e cansaço visual.

Ajustando o prumo

Fisioterapia, quiropraxia e pilates podem ajudar a impedir o avanço desregulado na idade da coluna. “Essas áreas ajudam na reabilitação muscular da região. O pilates e a fisioterapia trabalham bem em conjunto com a quiropraxia. Inicialmente, a fisioterapia e a quiropraxia vão ter mais resultado. Após o período de crise e estabilização do caso, é indicado o pilates”, sugere Trindade. As terapias que trabalham com a reeducação postural são uma boa alternativa. Assim como a técnica RPG (Reeducação Postural Global), e a ginástica holística, que pode ser uma aposta. Os especialistas confirmam que a prática de exercícios físicos ajudam a realinhar a postura e evitar impactos nos lugares afetados. Assim, sendo possível readequar o corpo em seus músculos e articulações.



FONTE: https://www.facebook.com/fisioterapiacom?fref=ts

Corpo humano é a máquina perfeita

Há um clichê antigo que diz que o corpo humano é a máquina perfeita. Mas até aonde a nossa máquina biológica é mesmo resistente?

Há vários estudos que relatam os limites fisiológicos do nosso corpo.

Como referência, iremos avaliar um homem mediano, pesando aproximadamente 70 Kg e sem treinamento específico. Obviamente não aguentaríamos ficar muito tempo sem comer e sem beber, as necessidades mais essenciais de um ser vivo.

Hipoteticamente, o máximo que aguentaríamos sem comer é 45 dias, e seria uma morte lenta e dolorosa. Em 45 dias sem comer, o corpo perde certa de 30% de sua massa corporal. Mas o maior problema não seria fome, mas sim a grande baixa da imunidade. Mesmo antes do limite, é quase certo que seríamos vítima de alguma doença viral. Se conseguíssemos sobreviver aos vírus, o corpo se desfaleceria de vez no 45° dia.

Muito mais perigoso é ficar sem beber. Toda célula depende de água e perdemos cerca de ¼ de líquido do corpo todos os dias. Sem repor, o máximo que se aguentaria seriam 7 dias, e morreríamos por desidratação.

A água aliás, é um lugar perigoso. O homem normal desmaia depois de 2 min submerso. Um homem bem treinado aguenta 11 min aproximadamente. Alguém sem treinamento também não passa de 20 metros de profundidade na água mergulhando antes de desmaiar. Para um mergulhador profissional é de 86 metros. Se for em água gelada a situação é mais grave. Não aguentamos 30 minutos sem proteção em um oceano gélido à 4,5 graus.
Não somos muito resistentes à temperaturas extremas. O corpo costuma se manter à 37°C. Aos 35°C é impossível escrever o próprio nome, mesmo andar é difícil. Três graus à menos já desmaiamos. Com 20°C a chance de sobreviver é minúscula, mesmo com ajuda médica. Teoricamente é impossível durar até 0°C.

Se abaixo do água é perigoso, muito acima também é. Sem equipamento adequado, o homem comum não sobrevive a uma altura mais de 4.500 metros, ou seja, só chega até a metade do Monte Everest, o pico mais alto do mundo.

Se um animal selvagem nos atacasse no meio da selva e começássemos a sangrar sem parar, o coração ou cérebro param de funcionar sem 40% do nosso sangue. A única maneira de sobreviver é uma transfusão imediata.

Enfim, o corpo humano é uma máquina sem igual, capaz sim de resistir a situações extremas, mas não tão extremas assim.
Mesmo um ataque de abelhas pode ser fatal, em teoria, 600 picadas seriam o suficiente para nos matar. O máximo que um ser humano já resistiu foi a 2.243 picadas. Fique atento, vale tomar cuidado.


FONTE: https://www.facebook.com/fisioterapiacom?fref=ts

MASSAGEM PARA COMBATER DOENÇAS

Veja como funciona cada tipo de massagem e como elas podem tratar doenças e diminutir o estresse
Para dor muscular e digestiva: Shiatsu

É uma técnica de massagem japonesa que significa “pressão com os dedos”. A técnica existe há mais de 2.000 anos, e é realmente um derivado da antiga técnica chinesa de massagem e cura denominada: acupressão. No shiatsu, acredita-se, assim como na acupressão e acupuntura, que o corpo é composto de 14 meridianos e que cada meridiano corresponde a um órgão importante do corpo. Na massagem shiatsu, o objetivo é remover os obstáculos que bloqueiam o fluxo de energia através dos meridianos do corpo. Pode ser usado para tratar vários problemas de saúde, da dor muscular à dor digestiva, e até mesmo a dor emocional. Após uma sessão de massagem shiatsu, o cliente deve sentir uma profunda sensação de calma, relaxamento e contentamento.

Para relaxar e focar a atenção: Tailandesa

Uma das mais antigas técnicas de massagem utilizadas até hoje, cuja história remete aos monges budistas. Incorpora a filosofia em torno do conceito chinês de acupuntura e combina estas filosofias com os exercícios de alongamento feitos por iogues da Índia. O objetivo final da massagem tailandesa é fazer quem recebe a massagem atingir a iluminação espiritual e a harmonia. Para quem olha de fora, a massagem tailandesa pode parecer dolorosa e exaustiva. Mas os especialistas garantem que se for feita corretamente, a pessoa não sentirá nenhuma dor depois. Na verdade, o tratamento acalma e relaxa, deixando-a mais centrado e alerta.

Para melhor funcionamento do sistema venoso: Sueca

Também chamada de clássica, por ser a mais comum no ocidente. A técnica consiste em alongamentos e fricções no sentido do fluxo sanguíneo. É utilizada para melhorar o funcionamento do sistema venoso e destensionar os músculos, principalmente por eliminar do ácido lático das fibras musculares, além de melhorar o transporte de oxigênio e nutrientes.

Para tratar distensões, hipertensão e insônia: Miofascial

Trabalha os caminhos do tecido conjuntivo, agindo sobre a fáscia (definida como tecido de sustentação e proteção de toda a estrutura interna do corpo). Por meio de movimentos lentos, essa massagem ajuda a restabelecer a circulação e interromper o círculo vicioso causador de dores. Serve para atuar em encurtamentos musculares, bloqueios de movimentos e correções posturais. É indicada para pessoas que sofrem de hipertensão, insônia, ansiedade ou problemas de concentração, além de atletas que sofrem distensões musculares ou dores crônicas decorrentes de contínuas inflamações.

Para diminuir edemas: Drenagem linfática

A circulação linfática caminha paralelamente aos vasos sanguíneos, servindo como um coletor das impurezas do sangue, tendo como função a eliminação das toxinas liberadas pelo organismo. A principal finalidade da drenagem linfática é esvaziar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática, por meio de massagem nos gânglios linfáticos.
Fonte: Revista Viva Saúde

O FUSO MUSCULAR

O fuso muscular é o principal órgão sensitivo do músculo e é composto de fibras intrafusais microscópicas que ficam paralelas à fibra extrafusal. 

O fuso muscular monitora a velocidade e duração do alongamento, quando um músculo é alongado as fibras intrafusais e extrafusais do músculo são alongadas. 

As fibras do fuso muscular são sensíveis à rapidez com a qual um músculo é alongado.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/31302/o-fuso-muscular?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47249836&utm_campaign=Top%2010%20-%20062%20-%20Fisioterapia&utm_term=y.jm.lt92.yu82bo.f.we.a.fmbh.r3cl.b.x.ysl.wb#ixzz2KsDDt04x

Neurotransmissores

Existem diversos tipos de neurotransmissores e como exemplos citamos: a acetilcolina, o ácido gama-amino-butirico, a glicina, o glutamato, a serotonina, a dopa mina, etc.
        
Os neurotransmissores são sintetizados nos neurônios e armazenados em vesículas, situadas na porção pré-sináptica, quando o estimulo chega à porção distal (sinapse), existe um aumento da permeabilidade ao cálcio, que estimula a liberação do neurotransmissor. Essas substâncias são secretadas na fenda sináptica e irão se ligar a receptores específicos situados na região pós-sináptica.
        
Cada neurotransmissor tem seu receptor próprio e cada neurônio secreta somente um tipo de neurotransmissor. Os neurotransmissores podem ser facilitadores ou inibidores, dependendo do tipo de receptor ao qual irá se ligar.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 900 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/31300/neurotransmissores?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=47249837&utm_campaign=Top%2010%20-%20062%20-%20Fisioterapia&utm_term=y.jm.lt92.yu82bo.f.we.a.fmbh.r3cl.b.x.ysl.wb#ixzz2KsDXQ500

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Qual é a diferença entre a Síndrome do Túnel do Carpo e Síndrome do Desfiladeiro Torácico?

Por que eles são colocados na mesma linha de pensamento, afinal? Simplificando: Eles compartilham sintomas.

De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, síndrome do túnel do carpo pode provocar os seguintes sintomas:

1. Sensação de queimação, formigamento, dormência ou coceira na palma da mão e dos dedos, especialmente o polegar e o dedo indicador e médio.

2. Os dedos parecem que ficam inúteis e inchados, apesar de pouco ou nenhum inchaço é aparente.

3. Os sintomas geralmente aparecem pela primeira vez em uma ou ambas as mãos durante a noite, já que muitas pessoas dormem com flexão dos pulsos.

4. Pode-se acordar sentindo a necessidade de "sacudir" a mão ou pulso.

5. Com os sintomas avançados, a pessoa pode sentir formigamento durante o dia.

6. Diminuição da força de preensão, agarrar objetos pequenos, ou executar outras tarefas manuais.

7. Algumas pessoas são incapazes de distinguir entre quente e frio ao toque

Síndrome do Desfiladeiro Torácico pode ser dividido em três categorias. Cada um dos quais têm sintomas comuns da síndrome do túnel do carpo.

- Neurogênica tem um sinal característico, o chamado lado-Gilliatt Sumner, em que há desperdício grave na base carnuda do polegar. Outros sintomas incluem parestesias (formigamento ou sensação de dormência) nos dedos e mãos, mudança de cor na mão, mão fria, ou dor maçante no pescoço, ombro e axila.

- venosa palidez, pulso fraco ou ausente no braço afetado, o que também pode ser fria ao toque e parece mais pálido do que o braço afetado. Os sintomas podem incluir dormência, formigamento, dor, inchaço das extremidades e dedos, e fraqueza do pescoço ou no braço.

- arteriai apresenta a mais proeminente mudança de cores e sensibilidade ao frio nas mãos e dedos, inchaço, sensação de peso, parestesias e má circulação sanguínea nos braços, mãos e dedos.

Como são diferentes?

Síndrome do Túnel do Carpo
A dor crônica e parestesia na mão na área de distribuição do nervo mediano, é causada pela compressão do nervo mediano por fibras do retináculo flexor e associado a movimentos repetitivos, como digitar ou tocar um instrumento musical.

Síndrome do Desfiladeiro Torácico
A compressão do plexo braquial e artéria subclávia por músculos aferentes na região da primeira costela e a clavícula, é caracterizada por dor no braço, dormência nos dedos, e fraqueza nos músculos da mão.

Ambas as condições lidam com um nervo mediano afetado.
Síndrome do Túnel do Carpo é específico se originar no pulso, onde ficam os flexores do antebraço e da passagem do nervo sob o retináculo - o túnel do carpo. O nervo mediano fornece inervação sensitiva da pele da face palmar do polegar, indicador, dedo médio e metade radial do dedo anelar. O lado radial da palma da mão é inervada pelo ramo cutâneo palmar do nervo mediano também.

Para Síndrome do Desfiladeiro Torácico, a questão começa como uma armadilha do plexo braquial. O plexo braquial é a origem do nervo mediano, mas também abriga os quatro nervos cervicais inferiores (C5-C8) e do primeiro nervo torácico (T1). O plexo do nervo é responsável pela inervação motora de todos os músculos da extremidade superior, com a exceção do trapézio e levantador da escápula. Como o nervo mediano percorre o braço, embora não seja inervação, ele ainda pode tornar-se preso por outros músculos que causam sintomas na parte inferior do braço e da mão.

Entender as diferenças entre estas duas condições são importantes para planos de tratamento e autocuidado. A seguir, são sugestões de testes especiais.

Para túnel do carpo:
Teste de Phalen: O braço está na posição vertical e o punho é deixado cair em 90 graus de flexão sob a influência da gravidade. Se a rigidez do punho não permite 90 graus de flexão, em seguida, o punho deve ser deixado cair tanto quanto possível.

Reverso Do teste de Phalen - O teste de Phalen tradicional funciona porque a flexão do punho eleva a pressão do túnel do carpo. As medições de pressão no túnel do carpo o confirmar que este é o caso, mas também a flexão do punho no sentido oposto (o movimento conhecida como extensão) aumenta a pressão do canal cárpico de uma forma bastante semelhante.

Tinel - Alguns examinadores usar seus próprios dedos para tocar o pulso, outros usam um martelo de tendão, e a percussão no local exato pode ser em cima do túnel do carpo, ou pode ser proximal a ele. Percussão sobre o pulso provoca formigamento nos dedos isso é que se acredita ser um sinal de Tinel positivo.

Teste de compressão Durkan - Depende diretamente da pressão aplicada externamente pelo examinador ao longo do túnel cárpico para aumentar a pressão.

Teste Torniquete - Uma das sugestões anteriores para aumentar temporariamente a pressão do túnel do carpo é a aplicação de um manguito de pressão arterial, quer o braço ou antebraço, inflado entre a pressão sistólica e diastólica.

MÃO DE TESTE DE ELEVAÇÃO - As mãos são mantidas acima da cabeça por dois minutos e se isto produz os mesmos sintomas que o paciente está reclamando, então o teste é positivo.

Para Síndrome do Desfiladeiro Torácico:

Manobra de Adson: Para este teste, o paciente será solicitado a virar a cabeça em direção ao ombro sintomático enquanto estender o braço, pescoço e ombro um pouco longe de seu corpo. Enquanto o paciente inspira, o fisioterapeuta deverá verificar o pulso no braço estendido. Se o seu pulso diminuir ou se os seus sintomas são reproduzidos durante a manobra, o resultado é positivo.

Teste Wright: A partir de uma posição sentada e com a ajuda, o paciente vai realizar o seu braço para cima e para trás (hiperabdução), girando-o para fora, enquanto o fisioterapeuta verifica o pulso para ver se ele está diminuído. Como na manobra de Adson, se positivo, os seus sintomas são reproduzidos durante o teste.

Teste Roos Stress: A partir de uma posição sentada, o fisioterapeuta irá pedir para manter os cotovelos na altura do ombro, enquanto empurra os ombros para trás. Então o paciente vai abrir e fechar repetidamente as mãos por alguns minutos. Se os seus sintomas estão presentes após o teste, ou se o paciente sentir peso e fadiga em seus ombros, pode indicar a presença de síndrome do desfiladeiro torácico.


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